Alunos irão desenvolver prótese para cão amputado

A foto na capa do Jornal Cidade do cãozinho Greg, que teve as duas patas traseiras amputadas após ser atropelado por um trem, repercutiu e chamou a atenção da direção e de alunos do Colégio Puríssimo Coração de Maria.

A reportagem mostrou o trabalho do Canil Municipal na recolha e tratamento de animais vítimas de maus-tratos e acidentes e fazia um apelo para que a população se voltasse mais para a adoção do que a compra de cães e gatos, já que o espaço onde eles ficam está superlotado.

No entanto, o caso do Greg trouxe uma outra linha de raciocínio para o coordenador do Ensino Médio do Puríssimo. “Quando peguei o jornal pela manhã, a primeira coisa que me chamou a atenção foi a foto do cachorro. Então já conversei com alguns alunos e todos abraçaram a ideia, que é desenvolver um dispositivo, uma prótese ou um carrinho, algo que faça as vezes das patinhas amputadas e dê mais estabilidade e conforto ao animal. Vamos estudar, avaliar o animal e colocar este projeto em prática no nosso Espaço Maker, que é uma oficina aqui no colégio”, disse, entusiasmado, Huemerson Maceti.

Solidariedade

Esta não é a primeira vez que o colégio abraça uma causa. Em setembro do ano passado, eles entregaram uma prótese a Daniel da Silva, 23 anos, que perdeu a perna em um acidente de trabalho com um trator na área rural de Corumbataí.

A ideia também veio após estudantes e direção acompanharem o caso nas páginas do Jornal Cidade: “Aqui temos a preocupação de mostrar para os nossos alunos a parte humana, e projetos como este contribuem muito para isso”, disse na oportunidade o professor de Física, Filippi Ongarelli.

A nova perna do rapaz foi construída na impressora 3D da escola.

Vlada Santis: