Wlisses Dutra e Regiclaudio Freitas eram representantes da Karina Cerâmica, instalada em Cordeirópolis. A empresa manifestou pesar nas redes sociais, lamentando a perda dos competentes profissionais e expressando condolências aos familiares e amigos. Além de atuarem como representantes, Wlisses e Regiclaudio eram sócios em uma empresa de materiais de construção em Limoeiro do Norte (CE). O prefeito de Cordeirópolis, Adinan Ortolan, também prestou solidariedade às famílias das vítimas.
Já o Grupo Incopisos, de Santa Gertrudes, lamentou a morte do representante comercial Raphael Bohne, ressaltando sua dedicação e profissionalismo, sempre admirados por todos. Bohne possuía uma empresa em Fortaleza, especializada na venda de cerâmicas e porcelanato.
O Grupo Embramaco manifestou profundo pesar pelo falecimento de Thiago Almeida, seu representante comercial, também confirmado como uma das vítimas do acidente aéreo. A empresa expressou solidariedade aos familiares e amigos, estendendo seus sentimentos a todas as famílias que perderam entes queridos nesse desastre.
Nas últimas horas, Rio Claro registrou diversas ocorrências policiais. Entre os destaques, estão casos de violência contra mulher no Jardim Novo Wenzel, tráfico de entorpecentes na Vila Cristina e embriaguez ao volante na Rodovia Fausto Santomauro.
Para mais informações, assista ao vídeo com o repórter Ademir Sartori.
O Banco de Leite da Santa Casa de Rio Claro destaca a importância do aleitamento materno e da doação de leite. Dra. Denise da Silva Lopes, médica pediatra e responsável técnica do banco, ao Jornal da Manhã da Jovem Pan News desta segunda-feira (12), falou acerca dos benefícios do leite materno para o desenvolvimento saudável dos bebês. Ela explicou como a amamentação fortalece o vínculo entre mãe e filho e ajuda a prevenir doenças, além de ter ressaltado o impacto positivo que as doações de leite têm na vida de recém-nascidos, especialmente aqueles em situações vulneráveis.
Entre a cruz e a espada: para alguns políticos, as eleições de outubro aqui em Rio Claro estão se tornando um dilema, divididos entre as decisões dos partidos aos quais estão filiados x suas ideologias e preferências pessoais. Ou repulsa pessoal também. É o caso do ex-prefeito Du Altimari (na foto acima), que durante participação no programa A Semana em 60 Minutos da rádio Jovem Pan News ressaltou a solidez do MDB, que mesmo com divisões internas entre os “mais à esquerda”, de centro ou “mais à direita” consegue se manter unido e respeitando a vontade da maioria. Du também declarou que em nenhum momento foi pré-candidato a prefeito. “Não existe candidatura do eu sozinho. Eu coloquei meu nome no MDB assim, deixando claro que, se tivesse apoio, iria disputar”.
Programa “A Semana em 60 Minutos”
Sem chance: embora afirme que respeita a decisão do MDB de indicar Maria do Carmo Guilherme (na foto abaixo) como a pré-candidata a vice de Gustavo Perissinotto (PSD), Du deixa claro há muito tempo que não vai trabalhar para ajudar a reeleger o atual prefeito (que também já foi seu secretário). Por enquanto, porém, não declara apoio ao pré-candidato a prefeito Antonio Carlos Sarti (PSB), embora tenha comparecido à convenção do grupo e tenha recebido convite público pelo presidente do Solidariedade, Francisco Quintino. Ao responder sobre apoio, também criou um nova “pulga atrás da orelha” dos analistas de plantão ao citar a pré-candidatura de Juninho da Padaria, mesmo que levantando dúvidas sobre a chance do também ex-prefeito ir até o final da disputa.
Maria do Carmo Guilherme (MDB) em sessão ordinária na Câmara Municipal. Foto: Arquivo JC
Torta de climão: o programa deste sábado também teve como convidado Erlon Mastricico Thiele, do Progressistas, “fiel escudeiro” de Gustavo. E o embate foi inevitável. Ao avaliar o atual governo, Du declarou: “Esse governo não tem meu aval. Não concordo com a forma como está sendo administrada a cidade de Rio Claro, R$ 125 milhões emprestados, sem ter uma discussão com a sociedade para onde iria esse dinheiro, ninguém sabe”. Erlon (na foto), logicamente, discordou, e também partiu para o ataque. “Quando o senhor foi eleito, foi um estelionato eleitoral, o senhor falou que iria resolver a questão do Daae e devolver o dinheiro para o povo, não sei quantos milhões em trinta anos, e não foi verdade, o senhor não fez” declarou Erlon em referência ao prometido cancelamento do contrato da Parceria Público Privada-PPP no esgoto.
Erlon Mastricico Thiele
Recado: ainda sobre o debate na rádio neste sábado, Erlon também explicou ter colocado seu nome à disposição para ser o vice de Gustavo. A ideia seria apresentar uma opção caso o vice não saísse do MDB, o que era uma possibilidade. “ Entendo que meu nome pra vice talvez não agregasse muito, mas também entendo que, nas eleições agora, no caso de segundo mandato, o eleitor vai votar no governo, é o governo mais bem avaliado da história de Rio Claro”. Não foi desta vez, mas já aproveitou para avisar que em 2028 vai ser candidato.
Gastando a sola – Nos últimos dias, novos capítulos da busca por apoio foram destaque na agenda dos pré-candidatos a prefeito. Antonio Carlos Sarti (PSB) protagonizou momento descontraído com o vice-presidente da República e estrela do seu partido, Geraldo Alckmin, com quem divide o gosto por meias.
Antonio Carlos Sarti (PSB) e Geraldo Alckmin, vice-presidente da República
Já Rogério Guedes (PL) divulgou amplamente o encontro com o governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), “padrinho” disputado também pelo pré-candidato Gustavo Perissinotto (PSD). Vale destacar que o governador é do Republicanos, sigla que em Rio Claro está no apoio a Gustavo, mas já estaria de malas prontas para o PL.
Rogério Guedes Tarcísio de Freitas, governador de São Paulo
De longe: no caso da “batalha” pelo apoio dos caciques da política, não é só na direita que acontece. Embora o PT esteja na coligação de Sarti, o Psol também enfatiza o trabalho realizado em Rio Claro para a eleição do presidente Lula, reivindicando para a representação da esquerda, o que estaria causando algumas “saias justas”. Sarti, por sua vez, embora tenha trabalhado para levar o PT para seu grupo, vem tentando se afastar da esquerda, fazendo questão de declarar sua pré-candidatura como “progressista”.
A segunda-feira (12) começa com áreas de nebulosidade deslocando-se sobre o estado de São Paulo, devido à presença de ventos fortes em altos níveis da atmosfera. No entanto, a massa de ar frio continua atuando sobre Rio Claro e região, mantendo o tempo estável, com céu parcialmente nublado a poucas nuvens, sem previsão de chuva e com baixas temperaturas, que voltam a subir a partir de quinta-feira (15).
A mínima registrada hoje foi de 3,3 ºC, e a máxima prevista para o dia é de 25 ºC, conforme informações da estação Ceapla-Unesp e prefeitura de Rio Claro.
Economista deixa filha e neto. Ele morreu em São Paulo
Por Fabíola Sinimbú – Repórter da Agência Brasil – Brasília
O economista e ex-ministro Antônio Delfim Netto morreu nesta segunda-feira (12), aos 96 anos, em São Paulo. Desde o último dia 5, ele estava internado por complicações de saúde, no Hospital Israelita Albert Einstein.
Em nota, a assessoria do economista informou que não haverá velório aberto e seu enterro será restrito à família. Delfim Netto deixa filha e neto.
Descendente de imigrante italianos, ele nasceu em São Paulo, em maio de 1928. Formou-se economista em 1951 pela Universidade de São Paulo (USP) e tornou-se catedrático em 1958. Fez carreira acadêmica como professor titular de Análise Macroeconômica e recebeu o título de professor emérito pela Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade da Universidade de São Paulo (Fea-USP).
Foi membro do Conselho Consultivo de Planejamento (Consplan) do governo Castelo Branco, em 1965. Tornou-se secretário de Fazenda no governo de São Paulo em 1966.
Foi um dos signatários do Ato Institucional número 5 (AI-5), em 13 de dezembro de 1968. O decreto é considerado o mais duro após o golpe militar de 1964, e foi instituído durante o governo Gosta e Silva, para suspender direitos e garantias individuais.
Delfim Netto chegou a ministro da Fazenda em 1967, ainda no governo Costa e Silva, e ocupou o cargo até o governo Médici, encerrado em 1974.
Nos quatro anos seguintes, foi embaixador do Brasil na França e, em 1979, passou a integrar Conselho Monetário Nacional e comandou o Banco Central no governo Figueiredo.
Delfim foi deputado federal na Constituinte de 1987 a 1991 pelo Partido Democrático Social, sucessor da Arena. Posteriormente, elegeu-se cinco vezes deputado federal pelo estado de São Paulo e permaneceu representante na Câmara até 2007.
Antonio Lorival Grossi, Toninho – 71 anos. Faleceu dia 09, às 22h57, nesta cidade. Deixou viúva Vera Lucia de Oliveira Grossi, os filhos Robson c/c Juli, Daiane, demais familiares e amigos. Foi sepultado no Cemitério São João Batista (Funerária João de Campos).
Todos a postos. A partir da próxima sexta-feira (16), você caro eleitor, poderá ouvir a frase “vota em mim” exaustivamente até a véspera da eleição, dia 5 de outubro. O pleito será no dia 6 daquele mês. Isto por que será a data a partir da qual será permitida a propaganda eleitoral, inclusive na internet.
Não que a campanha já não esteja acontecendo há semanas, ou melhor, meses, por vários dos candidatos. Mas, claro, de forma velada. A partir do dia 16 de agosto, será explícita e com pedido de voto. Por Rio Claro, são cinco candidatos a prefeito, com respectivos(as) vices. Para a disputa na Câmara Municipal, são pouco mais de 310 postulantes a uma das 19 cadeiras do plenário.
Disputa
A Federação Psol/Rede tem Airton Moreira a prefeito. A vice na chapa é Nattany Ribeiro. Na Coligação Unidade Progressista (PSB, Solidariedade e a Frente Brasil da Esperança (PT e PV) o pré-candidato é Antonio Carlos Sarti. A vice na chapa é Luciana Quintino. A Coligação Para Rio Claro Continuar Mudando tem o nome do atual prefeito Gustavo Perissinotto em busca da reeleição. No grupo PSD, Republicanos, MDB, PP e Podemos a vice na chapa é Maria do Carmo Guilherme.
Já a Coligação Força da Gente (PRD e PSDB) apoia Juninho da Padaria a prefeito com a advogada e defensora dos direitos dos animais Gisele Pfeifer como vice na chapa. A Coligação Competência e Coragem para Mudar Rio Claro lançou o atual vice-prefeito Rogério Guedes (PL) a prefeito. O grupo conta ainda com os partidos PMB, Agir, Democracia Cristã, União Brasil, Partido Novo e PRTB e tem como vice na chapa o médico Dr. Grillo.
O que pode ou não pode?
Até 5 de outubro as candidatas, os candidatos, os partidos, as federações e as coligações poderão fazer funcionar, entre 8h e 22h, alto-falantes ou amplificadores de som. Até 3 de outubro, poderão ser realizados comícios e utilizada aparelhagem de sonorização fixa, entre 8h e 24h, com exceção do comício de encerramento da campanha, que poderá ser prorrogado por mais duas horas.
Até as 22h do dia 5 de outubro, poderá haver distribuição de material gráfico, caminhada, carreata ou passeata na qual se utilize outros meios de locomoção das pessoas, acompanhadas ou não por carro de som. Até 4 de outubro, poderá haver circulação paga ou impulsionada de propaganda eleitoral na internet.
Debate
Mais uma vez o Grupo JC de Comunicação realizará o tradicional debate político com os candidatos a prefeito de Rio Claro. A data já foi marcada: 3 de outubro. Realizado desde as eleições de 2008, o debate transmitido pela FM 106,1 e pelo Youtube do JC é o momento para que os eleitores conheçam os nomes que estão na disputa e as suas propostas. O encontro vai acontecer na sede da Associação Comercial e Industrial (Acirc). O Ciesp também está na parceria.
Na casa da família Borotti, os últimos dois meses foram de encantamento. E de muito trabalho e mudanças também, vivendo a fase de adaptação após a chegada da pequena Maria Clara, a primeira filha do médico Roberto José Borotti Filho e da enfermeira Fabyolla Lourenço Borotti.
A chegada da bebê, planejada e muito desejada, é definida num relato cheio de emoção do recente papai: “Por mais que se prepare, prepare o coração, a emoção e amor são infinitamente maiores do que nos preparamos. O coração transborda de felicidade e carinho. Passamos a ser coadjuvantes na própria vida, colocando a vida e conforto dela em primeiro lugar”.
Pais de “primeira viagem” Roberto e Fabyolla buscam dividir os cuidados com Maria Clara. Dessa forma, além de tornar a rotina mais leve, também garantem que os dois terão a oportunidade de viver momentos com a bebê, lembranças para carregar para toda a vida. “Ser pai é estar presente no máximo de momentos e marcos, dar apoio e amor incondicional” define o médico ao ser questionado como define seu novo papel. Roberto teve uma boa escola. Filho do pediatra Roberto Borotti, falecido há sete anos, se recorda com emoção da convivência com seu pai e dos ensinamentos que agora pretende colocar em prática.“A convivência como filho foi uma grande escola, a missão é reproduzir e aperfeiçoar ainda mais o amor, cuidado, sonhos que recebi do meu pai, que mostrou que o amor é o caminho para uma vida feliz”.
Ciente das dificuldades que a vida pode oferecer, e que independem dos desejos dos pais, Roberto já reflete sobre os ensinamentos que pretende transmitir ao longo da convivência com a filha, e também sabe da importância de oferecer segurança para que Maria Clara possa desenvolver suas potencialidades. “A herança que tentarei deixar para minha filha é de sempre seguir pelo certo, não aceitar em hipótese nenhuma menos carinho, amor, cuidados que não sejam no mínimo igual ao que seus pais te dão. Crescer confiante em si e sempre saber que tem um porto seguro pra ancorar quando algo não der certo”.
Há 20 anos dona Rosinéia Aparecida Tomazela de Camargo e os filhos Erik, Daiane e Vanessa aprenderam a conviver com uma ausência única. Rosinéia perdeu de uma só vez o primeiro amor, o companheiro, o esposo e o pai dos filhos. Erik, Daiane e Vanessa o melhor amigo que tiveram: o pai.
Era o começo de um novo ano, tantos sonhos e planos: um deles a tão esperada festa de 15 anos da filha do meio. Seu Mário de Camargo tinha saído para mais um dia de trabalho. Era 16 de janeiro. Ele não chegou a voltar para casa. A noite, na saída do trabalho, no Distrito Industrial de Rio Claro, foi parado de uma maneira brusca e inesperada. De motocicleta, acabou atingido por uma linha com cerol que não permitiu que ele seguisse em frente. Foi fatal. O duro golpe tirou o chão de uma esposa e de três filhos ainda menores. Erik tinha 17, Daiane 14 e Vanessa 11 anos.
Segundo a filha do meio, naquele ano, o primeiro Dia dos Pais sem seu Mário foi o mais difícil até hoje: “Foi sofrido demais. Chegar na data e não ter ele ali presente foi algo que nem tem como explicar com palavras. No meu caso, pouco depois da data, foi quando fizemos a primeira festa sem ele e era o meu aniversário de 15 anos. Só aconteceu porque era algo que meu pai sonhava muito. No dia do acidente, antes de sair para trabalhar, ele pediu para minha mãe ir comigo escolher as lembrancinhas. Foi o último pedido dele. Estava muito empolgado. Foi nesse sonho dele, em me ver debutando, que realizamos a festa”, relembra Daiane que além de sobrenome do pai carrega hoje também o do esposo (Melhado). Ela se casou e no dia não deixou de prestar uma homenagem ao seu herói. Fez questão de levar um coração com as três letras (PAI) para o dia do tão esperado “Sim”.
Já o primogênito Erik sentiu com a pouca idade o coração tomado de uma responsabilidade imensa: “Por mais que a minha mãe estivesse ali como o nosso porto seguro, de uma certa maneira eu olhei para ela e para as minhas duas irmãs e vi que eu era o homem da casa agora. Só que ao mesmo tempo eu me perguntava: o que o meu pai faria agora? Era um misto de sentimentos onde minha cabeça tentava raciocinar as decisões e meu coração buscava respostas na vivência com meu pai para saber como ele agiria”, diz Erik.
Já a caçula Vanessa é algo que muito provavelmente essa reportagem não consiga expressar ao leitor em palavras. O depoimento dela, talvez pela data, embargou até mesmo as perguntas dessa jornalista. Não que ela sinta mais ou menos a ausência do pai, não é isso. Mas neste encontro era a que estava mais vulnerável às lembranças. Com lágrimas do começo ao fim ela começou dizendo: “Ele era muito alegre, muito presente. Ninguém ficava triste perto dele, animava tudo e a todos. Se eu busco ser um pessoa melhor todos os dias, se eu busco um exemplo para qualquer coisa que eu realizo eu lembro do meu pai. Ele me move em cada passo que eu sigo dando. Posso dizer que a dor ameniza mas a saudade ainda aperta muito e é por isso que eu e minha família o honramos todos os dias desde a sua partida”, afirma Vanessa.
Observando tudo, o depoimento dos três filhos, estava alguém de fibra: “Eu busquei essa minha força em Deus e na minha mãezinha do céu. Não existe pai melhor do que o Pai do Céu. Quando aconteceu o acidente, a morte do Mário, eu senti que arrancaram o meu chão mas Deus segurou a minha mão. Naquele momento eu olhei ao meu redor e não vi mais meu marido, o pai dos meus filhos, mas eu vi a minha família, três crianças, amigos, conhecidos e a minha fé para seguir. Não poderia ter feito diferente e sei que meu eterno companheiro me dá direcionamento de alguma forma”, conta dona Rosinéia.
Pensando no hoje, os filhos conseguem visualizar perfeitamente como seu Mário estaria e os três são unanimidade ao dizerem dos cabelos: bem grisalhos! “Tem um tio nosso, irmão do meu pai, que é a nossa referência sabe. Ao olharmos pra ele vemos ali um pedacinho do nosso pai e isso nos conforta demais. Eles tinham os mesmos gostos, eram bem parecidos mesmo”, conta Vanessa.
Neste domingo, se pudessem estar juntos novamente, os cinco escolheriam o sítio da família para passarem o Dia dos Pais: “São as melhores lembranças, como ele gostava de cada cantinho de lá. Outra paixão dele era nos levar para a praia do Tenório, em Ubatuba”, conta Daiane.
Como a presença física não é possível para um almoço em família, um abraço, a entrega de um presente, eles já sabem exatamente o que farão e mais uma vez pensam da mesma forma: “Sem dúvida a oração é uma forma de nos aproximarmos. A nossa família vê na fé uma força imensa. Hoje o ‘eu te amo’ para o meu pai será em silêncio por mais um ano mas essa frase grita alto no lugar que ocupa: o nosso coração”, revela Erik.
E para encerrar nada como o leitor mais uma vez ficar com as palavras de alguém que preferiu sobrepor os bons momentos vividos em cima da dor: “Se eu puder dar um conselho é que as pessoas aproveitem cada segundo ao lado daqueles que amam. Hoje é Dia dos Pais e se você ainda tem seu pai por perto aproveite. Foi o que eu e meus filhos fizemos ao lado do Mário. Valorize não só os grandes momentos mas os pequenos também. Diga bom dia, telefone, abrace enquanto é tempo porque a vida é um sopro. Para quem não tem mais o pai, honre a memória e guarde com carinho, assim como nós, o tempo em que viveram juntos”, finaliza.
A febre do Oropouche foi identificada pela primeira vez no país em 1960, a partir de amostras de sangue de um bicho-preguiça. Desde então, outros casos foram relatados no Brasil, especialmente na região Norte. No ciclo silvestre, além do mosquito, animais como aves silvestres e roedores também podem ser hospedeiros do vírus.
Esta doença é uma arbovirose transmitida pela picada do mosquito conhecido como maruim ou mosquito-pólvora. Foram confirmados cinco casos no estado de São Paulo, de acordo com os dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES), todos na região do Vale do Ribeira, sendo quatro casos no município de Cajati e um caso em Pariquera-Açu, e são considerados autóctones, condição em que o paciente é infectado no local onde reside.
Como parte das ações propostas pelo estado, o Instituto Adolf Lutz (IAL) e o Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Registro ampliarão a pesquisa dos testes laboratoriais para febre do Oropouche para analisar todas as amostras suspeitas e/ou negativas para outras arboviroses urbanas que tenham sido coletadas até 14 dias depois do início dos sintomas. Nas regiões dos GVEs de Itapeva, Sorocaba e Santos, será ampliada a busca ativa laboratorial em suas Unidades Sentinelas.
Além disso, o Instituto Adolfo Lutz também está em processo de aquisição de insumos para o diagnóstico molecular (RT-PCR) do vírus Oropouche em amostras coletadas por todas as 71 Unidades Sentinelas do estado de São Paulo.
SINTOMAS
A doença apresenta sintomas como início súbito de febre, fortes dores de cabeça, dores nas articulações, náusea e diarreia. Sinais como tontura, dor atrás dos olhos e calafrios podem também estar presentes.
O período de incubação varia entre 3-4 a 7-10 dias. Isso quer dizer que os sintomas no homem podem aparecer nesse intervalo após a picada do vetor infectado pelo vírus.
TRATAMENTO
Ainda não existe tratamento específico para a febre do Oropouche, apenas formas de alívio dos sintomas. Por isso, caso o paciente manifeste algum sintoma, é necessário procurar imediatamente qualquer serviço de saúde para uma avaliação e monitoramento da evolução dos sintomas. Devido às semelhanças com outras arboviroses, é importante o diagnóstico precoce e manejo clínico adequado deste paciente.
PREVENÇÃO
Evitar frequentar áreas com maior incidência de casos;
Evitar o contato com áreas de ocorrência e/ou minimizar a exposição às picadas dos vetores;
Usar repelentes;
Usar roupas claras que cubram a maior parte do corpo e aplique repelente nas áreas expostas da pele;
Limpeza de terrenos e de locais de criação de animais a fim de se evitar o acúmulo de detritos orgânicos;
Recolhimento de folhas e frutos que caem no solo;
Uso de telas de malha fina em portas e janelas.
UNIDADES SENTINELAS
O estado de São Paulo possui uma vigilância baseada em 71 unidades sentinelas, com cobertura geográfica consistente do território. Cada unidade realiza coleta de 2 a 5 amostras semanalmente de pacientes que apresentem febre acompanhada de uma das demais manifestações características da doença para a realização dos exames de biologia molecular, visando o monitoramento da circulação das arboviroses no estado.
O Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) iniciou neste sábado (10) a análise das caixas-pretas do avião da Voepass que caiu em Vinhedos, a 79 km da capital paulista, na tarde de sexta-feira (9).
O material, que contém as gravações dos momentos vividos no voo, foi transportado para Brasília, onde já está sendo analisado pelos investigadores.
O Cenipa, órgão vinculado à Força Aérea Brasileira, recuperou a caixa-preta do avião no final da tarde do dia do acidente.
Segundo a unidade de São Paulo, Cenipa 4, os gravadores foram encontrados nas siglas em inglês, CVR, o cockpit voice recorder, e o FDR, flight data recorder. O primeiro grava vozes da cabine e o outro dados do voo, como altitude, meteorologia, velocidade, dentre outros.
O acidente matou os 58 passageiros e os quatro tripulantes que estavam a bordo. Inicialmente, foi divulgado que 61 pessoas estavam no avião. Mas, neste sábado (10), a Voepass afirmou que o nome de um passageiro, Constantino Thé Maia, não constava da lista de embarcados.
A aeronave, que decolou às 11h50 e tinha previsão de chegada às 13h40, perdeu 3.300 metros de altitude em menos de um minuto a partir das 13h21, segundo o site Flight Aware, que monitora voos em tempo real ao redor do mundo.
Registros do site mostram que o bimotor começou a perder altitude às 13h20, quando estava a cerca de 5.100 metros. Cerca de um minuto depois, atingiu 1.798 metros, no último registro disponível.
Segundo a Força Aérea Brasileira, o avião deixou de responder às chamadas do Controle de Aproximação de São Paulo às 13h21. O piloto não teria declarado emergência ou reportado estar sob condições meteorológicas adversas.
A Voepass, dona da aeronave, disse que ainda não tem informações sobre a causa do acidente. O CEO da companhia aérea, Eduardo Busch, afirmou ainda que tudo o que tem circulado nas redes sociais é especulação.