Família abre caixão em velório e cinco são contaminados por Covid-19 na Bahia

(FOLHAPRESS)

A família de uma vítima de Covid-19 abriu o caixão durante o velório na cidade de Cairu, baixo-sul da Bahia, contaminando outras cinco pessoas.
A morte foi registrada na última quinta-feira (7) por síndrome respiratória aguda grave na Santa Casa de Valença, hospital do município vizinho. Como havia suspeita de Covid-19, o caixão saiu lacrado da unidade hospitalar.
A família, contudo, resolveu abrir o caixão durante o velório, mesmo com recomendações contrárias da secretaria municipal de Saúde de Cairu.
Na segunda-feira (12), saiu o resultado do exame feito pelo Laboratório Central da Bahia que confirmou que a vítima tinha sido contaminada pela Covid-19.
Diante da confirmação, a prefeitura decidiu realizar testes rápidos em todas 12 pessoas que participaram do velório.
Mas encontrou resistência em parte da família, que não aceitava o diagnóstico de Covid-19 da vítima. Até então, a cidade não havia registrado casos de infectados com pelo novo coronavírus.
Após convencer os familiares, a prefeitura realizou os testes em 12 pessoas e identificou que cinco delas estavam com Covid-19.
Em nota, a Prefeitura de Cairu informou que a família da vítima recebeu “todas as informações para realização do sepultamento seguro, bem como das normas sanitárias indicadas pelos órgãos responsáveis”. Também informou que está monitorando as pessoas próximas à vítima.
“Enfermeiros, técnicos de saúde, psicólogos e assistente social da rede municipal de saúde estão oferecendo todo apoio à família e amigos da vítima. A Secretaria de Saúde lamenta pelo falecimento e deseja conforto aos familiares neste momento difícil”, disse.

Todas as regiões de Araras têm casos de covid-19, aponta Prefeitura

Ramon Rossi

Os casos confirmados de covid-19 em Araras envolvem moradores de todas as regiões da cidade. O levantamento foi feito pelo setor de Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, responsável pela notificação e monitoramento dos casos.

 Segundo o último boletim epidemiológico, Araras registrava 52 casos positivos da doença, ocasionada pelo vírus Sars-CoV-2, que tem transmissão comunitária na cidade – ou seja, não é possível determinar como aconteceu o contágio.

 Entre esses pacientes, 28 já se recuperaram e estão liberados para retomar as atividades normais, dois permaneciam internados, 20 continuam em isolamento domiciliar por ainda estarem em período de transmissão do vírus e dois faleceram em decorrência da doença.

Até o momento, a cidade registra 268 notificações – esses dados envolvem casos suspeitos em investigação, confirmados e também descartados. Além dos 52 pacientes que testaram positivo, há outros 214 já foram negativados após análises laboratoriais e dois casos aguardavam resultado de exames para diagnóstico.

As suspeitas notificadas envolvem pacientes de Araras, internados em hospitais da cidade, e também profissionais que trabalham na área da saúde, além de pessoas que fizeram testes particulares em laboratórios credenciados de Araras.

Confirmações de covid-19 por região

Regão Norte – 7 casos

Região Sul – 20 casos

Região Sudeste – 5 casos

Região Leste – 13 casos

Região Oeste – 2 casos

Região central – 4 casos

Região rural – 1 caso 

Academias, barbearias e salões de beleza continuarão fechados, diz Doria

(FOLHAPRESS)

O governador João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (13) que academias de ginástica, salões de beleza e barbearias devem continuar fechadas no estado de São Paulo.
A declaração foi dada em coletiva no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona oeste de São Paulo.
A inclusão pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido) de academias, salões de beleza e barbearias como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus levou a reações de governadores, que disseram que não vão seguir a orientação.
“Sobre o decreto presidencial relativo a academias de ginástica e salões de beleza, aqui em São Paulo o governo respeita e ouve o seu secretário da Saúde, o seu comitê da Saúde. Comitê de saúde e secretário indicam que ainda não temos condições sanitárias seguras para autorizar a abertura academias, salões de beleza e barbearias neste momento”, disse Doria.
“Nosso maior respeito por esses profissionais é garantir a sua vida, sua existência e sua saúde”, acrescentou.
Segundo Doria, até dia 31 de maio nenhuma alteração será feita na quarentena de São Paulo.

“Se não cumprir, nós vamos cassar o alvará” avisa o prefeito Juninho sobre salões de beleza

A prefeitura de Rio Claro decidiu nesta terça-feira (12) permitir o funcionamento de salões de cabeleireiro, barbearias e igrejas, porém, respeitando as novas regras estabelecidas para prevenção contra a Covid-19. Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito Juninho da Padaria alerta que os estabelecimentos que não cumprirem todas as exigências de cuidados terão o alvará cassado.

“Pra cargo de direção, o eventual não se encaixa” diz secretário Ragghiante

Em entrevista à rádio Excelsior/Jovem Pan News, o prefeito de Rio Claro, Juninho da Padaria, e o secretário municipal de Assuntos Jurídicos, Rodrigo Ragghiante, afirmam que não é verdadeira a informação de que a prefeitura pode recontratar os comissionados demitidos como trabalhadores eventuais. Mas admitem que a administração municipal busca alternativas para suprir a lacuna deixada pelas 255 demissões no governo.

Alexandre Garcia x Giuliana Morrone – escute os áudios e tire sua conclusão

O vazamento de um áudio atribuído à jornalista Giulliana Morrone, da TV Globo, que estaria em diálogo com o também jornalista Gerson Camarotti fazendo crítica a Alexandre Garcia teve grande repercussão nas redes sociais. Confira os comentários de Guillana sobre Garcia, seu ex-colega de trabalho, e a resposta divulgada na sequência. Tire suas conclusões e deixe o seu comentário.

MEC não tem plano de contingência para o Enem contra coronavírus

(FOLHAPRESS)

Não há plano de contingência para realização do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) caso a pandemia do novo coronavírus se prolongue até novembro, segundo disse à Folha de S.Paulo Camilo Mussi, presidente substituto do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas), órgão ligado ao Ministério da Educação e responsável pela produção da prova. As inscrições para a prova começaram nesta segunda (11).
De acordo com Mussi, o MEC (Ministério da Educação) e o Inep têm dialogado com o Ministério da Saúde para que decisões sejam tomadas. O presidente do instituto afirma que não há qualquer possibilidade de o Enem 2020 ser cancelado e que o adiamento seria prejudicial para o acesso de estudantes à universidade, mas confirma que em até um mês haverá nova reunião com o ministério para reavaliar a situação.
Um funcionário da área técnica do Inep disse à Folha de S.Paulo, em condição de anonimato, que é praxe do instituto criar planos de contingência para eventuais crises, mas que não houve um planejamento específico relacionado à pandemia do novo coronavírus.
Segundo este funcionário, já há atrasos na preparação do órgão para o exame. O edital para contratação da gráfica foi suspenso em abril após uma série de questionamentos realizados por uma gráfica interessada em concorrer. Para ele, se até junho o contrato com a gráfica não estiver sido assinado o risco do Enem atrasar aumenta. Isso porque um dos serviços prestados pela gráfica é a diagramação da prova em um local seguro e isolado -serviço que precisa ser realizado presencialmente.
O funcionário afirma que as equipes responsáveis pela prova estão enfrentando diversos problemas operacionais e que se não conseguirem superá-los pode não haver Enem em 2020.
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, já expressou mais de uma vez sua oposição ao adiamento do exame. No começo do mês, em reunião com senadores, o ministro chegou a dizer que o Enem não serve para corrigir injustiças. A reunião foi convocada pelo presidente do Senado, David Alcolumbre (DEM-AP).
Para Claudia Costin, diretora do Centro de Excelência e Inovação em Políticas Educacionais da FGV, ex-diretora de educação do Banco Mundial e colunista da Folha, o ministério errou ao não coordenar a resposta educacional à Covid-19 no país e ignora a importância do Enem para a educação brasileira.
“O ministro deveria aparecer para dizer o que está sendo feito para garantir a educação em casa. Não dá para deixar esses jovens tantos dias sem o direito de aprendizagem enquanto as escolas particulares estão mandando tarefas e atividades para casa, com aulas e orientação”, disse.
Costin aponta que os instrumentos educacionais deveriam dispor de uma combinação de excelência com equidade, considerando as diferenças socioeconômicas dos estudantes.
“Deve-se, sim, ter altas expectativas de aprendizagem, mas ao mesmo tempo não esquecer que a educação é um dos poucos elementos de nivelamento de origem socioeconômica. Quando os jovens voltam para suas casas e ficam sem recursos, livros, acesso confiável de internet ou melhores condições de estudar mesmo com esforço dos estados e municípios, nós estamos dizendo que temos jovens que, por sua origem de classe, valem menos do que outros.”
As inscrições para a prova deste ano já ultrapassaram o patamar de estudantes registrados no primeiro dia de inscrição do ano passado. Em 2019, nas primeiras 24 horas de inscrição, 1,3 milhão de candidatos se registraram. Nesta segunda, foram mais de 1,4 milhão, uma média de 30 candidatos por segundo.
Mussi afirma que o número de candidatos registrados no primeiro dia de inscrições abertas para o Enem indica que as pessoas têm possibilidade de fazer inscrição. “Não parece haver falta de acesso ou conectividade. Pelo menos 60% dos candidatos se registrou pelo celular”, disse.
Para o presidente substituto, é prematuro falar em adiamento do exame porque isso levaria a um efeito cascata. Isso porque após a realização da prova são necessários cerca de 60 dias para a digitalização dos cartões de resposta e para que a correção seja feita. Após esse prazo ainda seria necessária a inscrição no Sisu e posterior matrícula nas universidades para ingresso no ensino superior.
“O calendário serve para que as pessoas possam fazer seu planejamento. A forma como a prova será feita, se haverá distanciamento maior ou se será adiada está sendo pensado, mas não há nenhuma decisão tomada porque isso depende do Ministério da Saúde. Ainda não existe plano de contingência contra o coronavírus. O adiamento da prova é possível e pode ser feito.”
O diretor de estratégia política da ONG Todos pela Educação, João Marcelo Borges, diz acreditar que “há preguiça ou que o ministro está em negação quanto a gravidade da crise”. Para ele, o MEC deveria ter começado a desenhar um plano de contingência com variados cenários possíveis desde que a OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou a expansão dos casos confirmados de coronavírus uma emergência de saúde internacional em 30 de janeiro. Em 11 de março a organização declarou a pandemia da Covid-19.
“É uma preguiça, um menosprezo da situação, isso vai criando mais problemas. O MEC pode chamar as associações nacionais de ensino superior, as universidades estaduais e as particulares e coordenar o calendário do ensino superior de 2021. Mas isso dá trabalho, precisa ser planejado e é necessário ouvir. E esse não é um ministério disposto ao dialogo”, disse.
Borges diz que o posicionamento do ministro tem inviabilizado a resposta do MEC à pandemia. O diretor indica que o ideal seria que houvesse uma gestão federativa da educação, similar ao SUS (Sistema Único de Saúde), mas que apesar de haver previsão na Constituição para que se crie esse mecanismo, o projeto está travado no Congresso.
“Na ausência disso, caberia ao MEC ter criado um gabinete para dialogar com os estados e municípios e com as escolas particulares. No caso do Enem não basta adiar o exame. Um eventual adiamento tem que estar associado a uma coordenação com as instituições de ensino superior para que o adiamento não impeça os aprovados de ingressarem no primeiro semestre em 2021. Isso é possível, porque cabe à União coordenar a política de ensino superior no Brasil”, explica.
A UNE (União Nacional dos Estudantes) e a Ubes (União Brasileiras dos Estudantes Secundaristas) entraram na segunda (11) com um mandado de segurança no STJ (Superior Tribunal de Justiça) requerendo o adiamento do Enem em virtude da pandemia de coronavírus.
Ambas as instituições apontam que os candidatos mais pobres serão prejudicados caso o calendário atual do Enem se mantenha. Entre os motivos está a dificuldade de acesso à internet e falta de recursos, como computadores, por exemplo.

Bolsonaro vai entregar resultados de exames de coronavírus ao STF

(FOLHAPRESS)

A AGU (Advocacia-Geral da União) decidiu entregar os exames do presidente Jair Bolsonaro para coronavírus em mãos no gabinete do ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal).
Ele tinha sido sorteado como relator de ação em que o jornal O Estado de S. Paulo pedia a suspensão de decisão do presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) João Otávio Noronha, que desobrigava o presidente de apresentar exames feitos para detectar se ele já foi infectado pelo novo coronavírus.
O jornal alegava que ela tinha interrompido “a livre circulação de ideias e versões dos fatos, bloqueou a fiscalização dos agentes públicos pela imprensa e asfixiou a liberdade informativa” do jornal.
A Justiça já deu ganho de causa duas vezes ao jornal, determinando que Bolsonaro mostre o exame: uma na primeira instância, e a segunda no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.​
A AGU recorreu, alegando que o presidente tem direito à privacidade.
Bolsonaro fez testes para coronavírus nos dias 12 e 17 de março. Afirma que os resultados foram negativos, mas se nega a mostrá-los.

Jornal Cidade RC
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