Vítima de acidente de trânsito em Rio Claro é sepultada

Familiares e amigos se despediram nesta segunda-feira (7), do autônomo Valdecir Carlos de Oliveira, de 54 anos.

Ele sofreu um acidente de trânsito na manhã de domingo (6) no Jardim Portugal, chegou a ser socorrido pelo SAMU mas morreu horas depois.

De acordo com familiares, Valdecir pilotava uma motocicleta e colidiu contra um automóvel.

Ele era solteiro, deixa três irmãos, sete filhos e 14 netos.

Chuva causa alagamentos e falta de energia elétrica em Araras

Ramon Rossi – A tarde deste domingo (6) começou com fortes chuvas e vários transtornos em diferentes regiões de Araras. Em alguns locais, o temporal chegou a provocar alagamentos e queda de energia elétrica.

Nas redes sociais há vários registros das pistas completamente alagadas na Avenida Dona Renata (Marginal), Avenida Ângelo Franzini, Avenida Loreto, Avenida Milton Severino e Avenida Augusta Viola da Costa, além da rua dos Coroados.

A chuva forte já era esperada. O Clima Tempo previa pancadas isoladas, com possibilidades de raios, trovões e ventos fortes.

Ao JC, a Defesa Civil de Araras informou que o acumulado de chuvas chegou a 40mm nas últimas 24h.

Vacina contra a Covid-19: Doria anuncia plano de imunização com início para 25 de Janeiro

IGOR GIELOW – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O plano de vacinação contra a Covid-19 de São Paulo, anunciado nesta segunda (7) pelo governador João Doria (PSDB), prevê o início da imunização no dia 25 de janeiro.

Serão vacinados primeiro profissionais de saúde, pessoas com mais de 60 anos e grupos vulneráveis como indígenas e quilombolas.

Há vários focos no plano, que tem como base a óbvia expectativa de que a Coronavac, a vacina chinesa que será feita localmente no Instituto Butantan, funcione e esteja aprovada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

O estudo acerca da eficácia da Coronavac será divulgado até semana que vem e, se tudo correr como espera o governo, seu registro será pedido imediatamente na Anvisa.

A vacinação será escalonada para as duas aplicações necessárias da Coronavac. O grupo profissionais de saúde/indígenas/quilombolas receberá sua primeira dose em 25 de janeiro e a segunda, em 15 de fevereiro.

Quem tem 75 anos ou mais, 8 de fevereiro e 1º de março. De 70 a 74 anos, 15 de fevereiro e 8 de março. De 65 a 69 anos, 22 de fevereiro e 15 de março. Por fim, de 60 a 64 anos, 1º de março e 22 de março. Outras fases da vacinação ainda serão anunciadas.

Num movimento politicamente relevante, serão oferecidas 4 milhões, das 46 milhões de doses que o estado planeja ter à disposição em janeiro.

A linha de corte para a primeira leva de vacinação, 60 anos ou mais, decorre do fato de que 77% das mortes por Covid-19 no estado foram nessa faixa etária. No Censo de 2010, o grupo equivalia a 11,5% dos paulistas. Hoje São Paulo tem 46 milhões de habitantes.

Há vários focos do plano. Um objetivo é checar cada uma das 4.700 Unidades Básicas de Saúde do estado, que são administradas pelos municípios. O estado de geladeiras para vacinas e a taxa de ocupação delas são a prioridade – a Coronavac precisa ser armazenada em temperaturas de 2 a 8 graus centígrados.

Além disso, há a questão dos insumos. Está prevista uma compra de EPIs (Equipamentos de Proteção Individual), como máscaras cirúrgicas e luvas descartáveis, além de garantir o estoque de seringas para a aplicação do imunizante.

A capital, por exemplo, já se adiantou e comprou 10 milhões de seringas, para usar em suas 468 UBS.

Há uma significativa inflação neste mercado, cortesia da demanda criada pelo novo coronavírus. Para ficar num exemplo comezinho, a caixa com cem luvas cirúrgicas era encontrada no mercado paulista por R$ 20 no começo do ano. Hoje custa quase quatro vezes mais.

O temor central do Palácio dos Bandeirantes é repetir o pesadelo logístico que foi a compra emergencial de respiradores chineses no começo da pandemia, com carregamentos parados em aeroportos de outros países, levando ao cancelamento de entregas.

O alto custo do plano fez com que os estados do Consud, consórcio que reúne os estados do Sudeste e do Sul, conversassem sobre a eventualidade de fazer compras conjuntas e pedissem auxílio ao Ministério da Saúde.

A pasta comandada pelo general Eduardo Pazuello não demonstrou interesse nas tratativas, segundo pessoas com acesso às conversas. São Paulo, que tem um orçamento de R$ 23,7 bilhões para o ano que vem na saúde, decidiu bancar sua parte, mas ainda há a possibilidade de cooperação.

O plano, finalizado durante as últimas três semanas, pretende deixar o estado pronto para distribuir duas doses da Coronavac, vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac.

Das 46 milhões de doses na mão do governo em janeiro, 6 milhões estão chegando prontas da China e as restantes serão formuladas a partir de insumos chineses no Butantan – algo que começa nesta segunda. Depois devem chegar mais 15 milhões de doses.

O imunizante já teve sua segurança e capacidade de produzir resposta imune atestadas nas fases 1 e 2 do seu ensaio clínico, ocorridas com 50 mil voluntários na China. A fase 3 está sendo finalizada no país asiático, no Brasil e em locais como Indonésia, Turquia e Bangladesh.

No caso brasileiro, o estudo com 13.500 voluntários coordenado pelo Butantan já atingiu o número mínimo de infectados para estipular sua eficácia: são separados entre os doentes os que receberam o imunizante e os que tiveram placebo aplicado.

Doria estima que o resultado do estudo brasileiro e o envio à Anvisa do pedido de registro ocorram até o dia 15. Como disse em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo na semana passada, o temor é de que o órgão haja politicamente.

O tucano é o principal governador de oposição ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido), e é virtual candidato ao Planalto em 2022. Ambos os líderes divergem no trato da pandemia, com Doria associando sua imagem à responsabilidade sanitária e Bolsonaro buscando minimizar a doença.

A nova frente de embate é a vacina. Bolsonaro chegou a comemorar quando um suicídio de voluntário levou a Anvisa a paralisar os testes da Coronavac sem aviso prévio, o que foi visto no governo paulista como um ato político.

Antes, fizera críticas à “vacina chinesa” e sua rede de apoiadores na internet insiste na tese de que “paulistas serão cobaias”, o que não faz sentido se os testes forem positivos e houver aprovação do imunizante.

Como deverá requisitar o registro definitivo da Coronavac, para a qual está sendo montada uma fábrica nova no Butantan, o governo paulista teme que a Anvisa, com direção bolsonarista, procure “pelo em ovo” para atrasar o cronograma de Doria.

A letargia do Ministério da Saúde, que prevê só começar a vacinar em março e não especificou com qual fármaco, preocupa estados – pelo menos oito já procuraram Doria para eventual compra da Coronavac, mas o conselho dos secretários da área se diz preocupado com a descentralização.

A oferta que Doria fará de vacinas a outros estados reforça a nacionalização da questão. O próprio governador afirmou, na entrevista da semana passada, que seu nome pode ser favorecido se a Coronavac for um sucesso –ressalvando que a busca pelo imunizante era uma questão de prioridade de saúde pública, não política.

O governo federal, apesar da atitude de Bolsonaro, investiu R$ 2 bilhões numa parceira para trazer a vacina da AstraZeneca/Universidade de Oxford, que está atrasada devido a problemas em sua fase de testes.

Pazuello admite comprar qualquer imunizante, mas favorece o britânico porque já tem um acordo assinado no qual ele é vendido a preço de custo (US$ 3,75 a dose, antes US$ 10,4 da Coronavac e até US$ 25 de outras).

Além do episódio da suspensão dos testes, feita sem conversa com o estado, um sinal preocupou as autoridades de saúde na semana passada. A Anvisa estimou dar seu OK aos insumos da Sinovac entre o fim de dezembro e o começo de janeiro, mas depois emitiu nota não se comprometendo com prazos.

Homicídio no Bairro São José, em Rio Claro, é esclarecido

Pai e filho confessaram na manhã desta segunda-feira (7), na sede da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro, a autoria do homicídio que ocorreu na Rua 8, bairro São José.

A motivação seria que a vítima teria ameaçado o autor dos disparos e o acusava de tentar furtar uma van de sua propriedade. “Diante dos fatos e por temer pela vida, o indivíduo, que sentia ameaçado, resolveu cometer o crime antes. Com a ajuda do pai, que dirigiu o carro, foi até o local e baleou o Carlos Alberto de Oliveira Junior”, disse o delegado Alexandre Socolowski à reportagem do Jornal Cidade.

Após o crime, pai e filho afirmam que jogaram a arma em um rio. Ambos serão indiciados por homicídio qualificado e irão responder ao processo em liberdade pois não houve flagrante.

Primeira semana de Dezembro em RC teve quatro vezes mais casos de Covid do que início de Novembro

A última semana, entre 30/11 e 6/12 teve o registro de 202 novos casos da Covid-19 em Rio Claro. Este número é quatro vezes maior do que o início de Novembro, quando, na primeira semana do mês, 50 pessoas tiveram a confirmação da doença.

Os mais de 200 registros da semana passada também representam a maior marca dos últimos três meses. A última vez que Rio Claro teve um número maior que esse foi entre 31/8 e 6/9, quando 247 casos foram registrados.

A semana epidêmica com mais casos registrados na cidade de Rio Claro aconteceu em Julho, entre os dias 6 e 12, quando 492 pessoas positivaram para o novo coronavírus. Confira abaixo o número de casos registrados a cada semana em RC:

Semana EpidêmicaDias ContabilizadosCasos Registrados
Semana 125/3 a 29/31
Semana 230/3 a 5/40
Semana 36/4 a 12/45
Semana 413/4 a 19/47
Semana 520/4 a 26/43
Semana 627/4 a 3/53
Semana 74/5 a 10/54
Semana 811/5 a 17/53
Semana 918/5 a 24/513
Semana 1025/5 a 31/568
Semana 111/6 a 7/674
Semana 128/6 a 14/6177
Semana 1315/6 a 21/6206
Semana 1422/6 a 28/6229
Semana 1529/6 a 5/7342
Semana 166/7 a 12/7492
Semana 1713/7 a 19/7451
Semana 1820/7 a 26/7452
Semana 1927/7 a 2/8372
Semana 203/8 a 9/8281
Semana 2110/8 a 16/8241
Semana 2217/8 a 23/8207
Semana 2324/8 a 30/8416
Semana 2431/8 a 6/9247
Semana 257/9 a 13/9196
Semana 2614/9 a 20/997
Semana 2721/9 a 27/9131
Semana 2828/9 a 4/10 99
Semana 295/10 a 11/1054
Semana 3012/10 a 18/1066
Semana 3119/10 a 25/1064
Semana 3226/10 a 1/1179
Semana 332/11 a 8/1150
Semana 349/11 a 15/1178
Semana 3516/11 a 22/1169
Semana 3623/11 a 29/11157
Semana 3730/11 a 6/12202

Fechar escola contra a Covid-19 faz do Brasil exceção global

Folha/Patrícia Campos Mello

Enquanto grande parte do mundo mantém as escolas abertas mesmo durante a alta recente dos casos de Covid-19, o Brasil pode se tornar a exceção.

Em vários países da Europa, foi decretado “lockdown” nas últimas semanas por causa da escalada no número de infectados. Bares e academias de ginástica foram fechados —mas os colégios se mantiveram abertos e os alunos continuam a ter aulas presenciais.

Na Ásia, a maioria dos países reabriu as escolas há mais de seis meses e não voltou a fechá-las. Nos Estados Unidos, que registraram 2.706 mortes em 3 de dezembro, recorde em um único dia, em apenas 9 de 50 estados os governos locais determinaram algum grau de fechamento das escolas. Desses, só 3 estados estabeleceram fechamento total. Na maior parte dos casos, porém, a decisão fica a cargo dos distritos.

Brasil registra 321 mortes e 26 mil novos casos de Covid-19, mostra consórcio de imprensa

(FOLHAPRESS) –

O Brasil registrou 321 mortes pela Covid-19 e 26.243 casos da doença, neste domingo (6), em semana com número elevado de contaminação. Com isso, o país chegou a 176.962 óbitos e a 6.602.942 de infecções pelo novo coronavírus desde o começo da pandemia.
Aos finais de semana e feriados, os números tendem a ser menores porque há menos equipes de plantão nas secretarias estaduais de Saúde.
Os dados são fruto de colaboração inédita entre Folha de S.Paulo, UOL, O Estado de S. Paulo, Extra, O Globo e G1 para reunir e divulgar os números relativos à pandemia do novo coronavírus. As informações são coletadas diretamente com as Secretarias de Saúde estaduais.
Além dos dados diários do consórcio, a Folha também mostra a chamada média móvel. O recurso estatístico busca dar uma visão melhor da evolução da doença, pois atenua números isolados que fujam do padrão. A média móvel é calculada somando o resultado dos últimos sete dias, dividindo por sete.
De acordo com os dados coletados até as 20h, a média de mortes nos últimos sete dias é de 588, a mais alta registrada desde 11 de outubro (dia em que a média foi de 590).
A variação foi de 22% em relação a sete dias atrás -um cenário de aumento de mortes.
Nas últimas semanas, o país variou entre situações de queda da média, chegando a uma estabilidade posterior e, recentemente, passando a apresentar crescimentos.
A média recente, porém, foi afetada por um apagão de dados de alguns estados. De toda forma, dados do país e especialistas que os acompanham têm apontado tendências de aumento de casos de Covid-19, o que normalmente precede o crescimento das mortes pela doença.
O Sul é a região do país com maior aumento na média móvel de mortes (+73%). Mas só o Centro-Oeste teve queda.
Os estados com crescimento da móvel de mortes são: Acre, Amapá, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Roraima, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
Já segundo o boletim do Ministério da Saúde, divulgado neste domingo, o Brasil registrou nas últimas 24 horas 313 novas mortes em decorrência da Covid-19. A pasta ressalva que o estado do Ceará não atualizou seus indicadores no período.
O país chega agora a 176.941 óbitos desde o início da pandemia.
Também nas últimas 24 horas, foram registrados 26.363 novos casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus. O número total de pessoas que contraíram a doença subiu para 6.603.540.
Um total de 5.776.182 pessoas se curaram da Covid-19.
O estado de São Paulo segue o mais afetado pelo novo coronavírus, com um total de 43.015 mortes causadas pela Covid 19. Na sequência aparecem Rio de Janeiro (23.131 mortes), Minas Gerais (10.336), Ceará (9.693) e Pernambuco (9.148).

Fátima Bernardes passa bem após cirurgia para retirar câncer no útero

 (FOLHAPRESS) –

Fátima Bernardes, 58, foi submetida a uma cirurgia neste domingo (6) para retirar câncer no útero. A informação é do Fantástico (Globo). Poliana Abritta informou que a apresentadora do Encontro tinha um câncer de endométrio (corpo do útero) e que passa bem.
Após anunciar, nesta quarta-feira (2), que recebeu diagnóstico de câncer de útero em estágio inicial, Fátima havia compartilhado nas redes sociais que passaria por cirurgia, e que por isso ficaria afastada por alguns dias do trabalho.
Bia Bonemer, filha da apresentadora, publicou uma emocionante declaração para Fátima no Instagram. O post traz uma reflexão sobre a luta da mãe contra o câncer na última semana.
“Desde que recebi a notícia, há apenas quatro dias atrás, eu não tive medo. Não tive porque em nenhum momento eu cheguei perto de duvidar de que tudo daria certo. Talvez porque sua coragem e segurança são tão fortes que podemos sentir de longe. Ou também porque, assim como na história, você bate de frente com o medo, enxergando-o como um desafio”, diz um trecho da mensagem.
“E é isso que vai ser: mais um desafio que você vai encarar com força e maestria. Tenho certeza de que daqui a pouco isso vai estar no passado e que terá sido mais uma etapa vencida”, escreveu Bia, certa da recuperação da mãe.
O texto acompanha uma foto de Fátima segurando algumas bexigas.

Jornal Cidade RC
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