Atletas paralisam jogo do PSG na Champions após árbitro ser acusado de racismo

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Jogadores de Paris Saint-Germain (FRA) e Istambul Basaksehir (TUR) abandonaram o campo durante o primeiro tempo da partida desta terça-feira (8), em Paris, pela Champions League.
Eles acusam o quarto árbitro, o romeno Sebastian Colţescu, de ter proferido uma ofensa racista contra um integrante da comissão técnica do time turco. A Uefa decidiu suspender o jogo.

O quarto árbitro teria se referido a Pierre Webó, assistente técnico do Istambul, como “aquele negro”, após uma discussão que terminou com a expulsão do camaronês Webó. O assistente reagiu com indignação, questionando “por que você diz negro?”

“Você nunca diz ‘aquele cara branco’, diz apenas ‘aquele cara’, então por que você diz ‘esse cara negro’?”, protestou o atacante senegalês Demba Ba.
Em áudio enviado para o Esporte Interativo, o lateral direito Rafael, do time turco, disse que o quarto árbitro se referriu a Webo com as palavras “negro, sai daí.”

“O quarto árbitro chegou para o cara que trabalha no clube, o assistente do clube, porque ele estava gritando muito. O cara estava lá em cima, não sei porque expulsou (…), não entendi. Porque ele é racista (..) Ele disse: ‘negro, sai daí, tu vai embora’. E expulsou. O treinador [do Istanbuk] escutou, eu não escutei, só vi a reação. Só que eu vi que ele [o quarto árbitro] ficou branco quando todo mundo começou a ir para cima. Com certeza ele falou. Aí a gente saiu de campo”, disse o jogador.

O confronto ficou paralisado a partir dos 24 do primeiro tempo por cerca de 20 minutos antes de as equipes saírem do gramado. O árbitro principal, o também romeno Ovidiu Haţegan, tentou convencer os jogadores a reiniciarem o confronto, mas até o momento eles se recusam.

Integrantes do elenco do Istambul pediram respeito. Neymar e Mbappé pressionaram também e disseram que com Colţescu à beira do campo, a partida não poderia continuar. O jogo desta terça era a último do quarto árbitro em sua carreira internacional. A federação romena já havia anunciado sua saída dos quadros da Fifa e da Uefa. ​

Minutos após a ofensa, o clube turco reproduziu em sua conta no Twitter imagem da campanha da própria Uefa contra o racismo, republicada pelo perfil do PSG. Em 2019 a Uefa estabeleceu um protocolo para combater racismo durante as partidas, mas este era direcionado apenas para casos de ofensas vindas da torcida. O primeiro passo seria parar o jogo e avisar, pelo serviço de som do estádio, o motivo para a interrupção.

Em caso de persistência, o árbitro teria de paralisar mais uma vez o confronto, mandar os jogadores para o vestiário e voltar a avisar o público.
Se nem assim as ofensas racistas forem interrompidas, a partida deve ser abandonada. Em novembro do ano passado, os brasileiros Taison e Dentinho foram alvos de racismo em jogo contra o Dínamo de Kiev, pelo Campeonato Ucraniano. Ao ouvir os xingamentos, Taison fez gesto ofensivo para os torcedores e foi expulso.

Basaksehir é o time do presidente turco Recep Tayyip Erdoga, que divulgou nota alguns minutos após a interrupção da partida. “Condeno firmemente os insultos racistas a Pierre Webó, membro do corpo técnico do Basaksehir e estou convencido que a Uefa tomará as medidas que se impõem”, disse ele.

Rio Claro tem 84 novos casos de Covid e 61 pessoas hospitalizadas

Com 84 novos casos de Covid-19 confirmados, Rio Claro chega a 5.715 casos positivos, conforme divulgado na terça-feira (8) pela Secretaria Municipal de Saúde. Dos novos casos, duas pessoas têm até 9 anos de idade; 12 têm de 10 a 20 anos; 37 pessoas têm de 21 a 40 anos; 23 têm idade entre 41 e 60 anos; oito têm de 61 a 80 anos; e duas têm mais de 81 anos. O município mantém 150 óbitos em decorrência da doença confirmados e uma morte está em investigação.

Há 61 pessoas internadas, incluindo casos suspeitos, sendo 26 na rede pública e 35 na rede particular. Deste total, 15 pessoas estão em UTI. Até o momento, em Rio Claro, 5.320 pessoas se recuperaram da Covid-19.

Coronavírus faz INSS manter 70 agências fechadas em SP

CLAYTON CASTELANI – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A pandemia do novo coronavírus agravou um problema que, há alguns anos, vem prejudicando o atendimento nas agências do INSS: a falta de pessoal.

No estado de São Paulo, há 533 servidores do órgão -17% do total de 3.145 funcionários- no grupo de risco para a Covid-19 que estão trabalhando de casa.

Na capital paulista, esse índice sobe para 20% -171 dos 871 trabalhadores estão realizando suas funções de forma remota.

Com força de trabalho reduzida, o órgão responsável por pagar os benefícios da Previdência resolveu manter fechadas 70 agências no estado, o que significa que 29% das 239 unidades em São Paulo não estão abertas ao público. Na capital, 5 dos 25 postos estão fechados.

Moradores de bairros ou cidades sem atendimento presencial podem agendar o comparecimento em outras unidades, mas a recomendação do instituto é para utilização do atendimento a distância.

“A maior parte dos serviços está disponível pelos canais remotos, que é o telefone 135 e o Meu INSS”, diz Anderson Borges, chefe da divisão de benefícios do INSS no estado de São Paulo.

Antes mesmo da pandemia, a ampliação dos canais remotos já era a principal aposta do instituto para tentar suprir a falta de funcionários nas agências, situação que vem se agravando pelo crescimento dos pedidos de aposentadoria de servidores sem a contratação de novos profissionais.

Em 2019, o número de funcionários do INSS que se aposentaram em São Paulo chegou a 1.071, uma alta de 125% em relação aos 475 aposentados de 2018.

“O INSS conseguiu se adaptar para que os servidores possam, mesmo trabalhando em casa, concluir a análise de pedidos de benefícios, sem prejuízo ao serviço”, diz Borges. “Mas o atendimento presencial é inviável em unidades em que a maioria dos funcionários do setor está no grupo de risco.”

Informações e agências abertas

Detalhes sobre os serviços oferecidos pelo INSS e a relação das agências que estão abertas podem ser encontradas no site: https://meu.inss.gov.br/central/#/login?redirectUrl=/

Vacinação contra Covid poderia começar quase imediatamente após aval da Anvisa, diz Pfizer

THIAGO RESENDE – BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – O presidente da Pfizer Brasil, Carlos Murillo, disse que é possível começar a vacinação quase imediatamente após um registro emergencial da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).

Segundo ele, a empresa se compromete com a entrega das doses até os pontos de vacinação a serem definidos pelo governo, e não apenas descarregar as doses num aeroporto, por exemplo. Também disse que a empresa tem contêineres capazes de transportar as vacinas na temperatura necessária (-70ºC) para armazenar as doses por até 30 dias.

“A companhia está trabalhando e entende a importância e complexidade logística por trás disso. A oferta da companhia é que a vacina seja entregue aos pontos de vacinação, que têm que ser trabalhados e acordados com os governos. É esse ponto que ainda teremos que trabalhar com o Ministério da Saúde”, disse Murillo em debate na Câmara sobre a situação do imunizante da empresa.

O Ministério da Saúde informou na noite de segunda-feira (7) que está negociando a compra de 70 milhões de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela americana Pfizer com a alemã BioNTech.

O memorando de intenção deve ser assinado ainda nesta semana. Depois, a empresa precisa da autorização da Anvisa para que o contrato seja efetivamente firmado.

O anúncio surpreendeu porque os próprios técnicos do Ministério da Saúde ressaltavam a dificuldade de incorporação do imunizante ao plano de vacinação nacional, devido às dificuldades de armazenagem em temperaturas muito baixas.

Na logística brasileira não há, hoje, ultracongeladores para isso na chamada Rede de Frio, do Programa Nacional de Imunização brasileiro.

Hoje, o padrão de manutenção de vacinas no mundo é feito em refrigeradores, com temperaturas que variam entre 2°C e 8°C. É o que encontramos nas geladeiras caseiras.

As imunizações contra a febre amarela e a poliomielite, especificamente, exigem armazenamento em temperaturas mais baixas (-15ºC a -25ºC), em equipamentos como os freezers científicos. Antes de serem ministradas, as duas vacinas migram para a temperatura “padrão” dos refrigeradores, de 2°C e 8°C, onde podem ficar por até um mês.

Também na segunda-feira, o Ministério da Saúde anunciou a liberação de R$ 59,4 milhões para PNI (Programa Nacional de Imunização) para enfrentar a Covid-19 com a compra de equipamentos de refrigeração para armazenar vacinas.

Segundo a pasta, os recursos foram instituídos em caráter excepcional e temporário, por meio de portaria publicada nesta segunda, no DOU (Diário Oficial da União).

O dinheiro será repassado a todos os estados em parcela única para a aquisição dos equipamentos. De acordo com a pasta, as CIBs (Comissões lntergestores Bipartite) -entre estado e município- e o colegiado de gestão de saúde do Distrito Federal definirão as unidades a serem beneficiadas, como entre salas de vacinas dos municípios com mais de 100 mil habitantes, centrais de rede de frio de instâncias municipais, regionais e estaduais. A entrega dos equipamentos será feita diretamente pelos estados a municípios.

Bicicleta de trilha é recuperada pela PM

Uma busca realizada por uma equipe da Patrulha Rural da Polícia Militar pela estrada da Avenida 11, no bairro Maria Cristina em Rio Claro, conseguiu localizar uma bicicleta que havia sido roubada no município durante o último final de semana.

A bicicleta da marca Caloi Elite Carbon Racing, utilizada em trilhas, estava escondida em meio a uma vegetação. Após a localização, os PMs apresentaram a ocorrência no plantão e fizeram contato com o proprietário que teve o bem restituído. Esta foi a segunda bicicleta localizada em menos de uma semana.

Família procura por homem desaparecido na região

Está desaparecido desde o início de Dezembro Alexsander Pereira Fernandes, de 43 anos. No dia do desaparecimento, o rapaz estava com a família em um sítio na região rural de Piracicaba, quando decidiu dar uma volta no pomar e não foi mais visto.

Desde então, a família está sem notícias de Alexsander e espera encontrá-lo em breve. Com auxílio da Polícia, familiares do rapaz já realizaram diversas buscas, mas não tiveram pistas do paradeiro do desaparecido.

Qualquer um que tiver informações sobre onde estaria Alexsander pode entrar em contato com a família através do número 19 99619-4225.

Prazo para inscrições no Vestibulinho do Bayeux termina no dia 14

Em entrevista à rádio Jovem Pan News de Rio Claro, o coordenador da escola técnica Armando Bayex, Ricardo Barbosa de Castro, explica como estão sendo realizadas as inscrições para o processo seletivo para o ano de 2021. Devido à pandemia, todo o processo será realizado de forma virtual.

Após críticas, MEC recua e adia para março volta das aulas presencias nas universidades

DHIEGO MAIA E ISABELA PALHARES – SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – No alvo de críticas de reitores, professores e alunos, o MEC (Ministério da Educação) recuou da decisão de retornar as atividades presenciais na rede federal de ensino superior em 4 de janeiro.

Em portaria publicada em edição extra do DOU (Diário Oficial da União), na noite desta segunda-feira (7), a pasta comandada por Milton Ribeiro estipulou uma nova data: 1º de março.

O ministro não apresentou nenhuma explicação que justifique a nova data, como alguma projeção de diminuição de casos de coronavírus no país ou plano de vacinação da comunidade acadêmica.

“As atividades letivas realizadas por instituição de educação superior integrante do sistema federal de ensino, de que trata o art. 2º do Decreto nº 9.235, de 15 de dezembro de 2017, deverão ocorrer de forma presencial a partir de 1º de março de 2021, recomendada a observância de protocolos de biossegurança para o enfrentamento da pandemia de Covid-19”, diz a portaria.

Até lá, faculdades privadas, institutos e universidades federais poderão continuar os trabalhos de forma remota.

Em suas redes sociais, Ribeiro disse que a medida reafirma a disposição do governo Bolsonaro (sem partido) pela “retomada das aulas presenciais, observadas as devidas condições sanitárias e medidas de segurança”, escreveu ele no Twitter.

O retorno dos trabalhos presenciais em 4 de janeiro foi considerada impraticável, já que dava cerca de um mês para que as instituições de ensino se organizassem.

A primeira portaria, publicada no dia 2 deste mês, também foi criticada porque não ouviu os gestores das instituições, o que só ocorreu dois dias depois, na última sexta-feira (4).

Na reunião, os dirigentes das universidades pediram para que a autorização do ensino remoto fosse estendida até dezembro de 2021, conforme já aprovado pelo CNE (Conselho Nacional de Educação).

A resolução, que alongava o prazo, foi aprovada pelo CNE no início de outubro e ainda aguarda a homologação do ministro, que pressionado por aliados do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), não quer a extensão das atividades remotas.

Reitores ouvidos pela reportagem consideram que, mesmo a prorrogação por dois meses, ainda é pouco praticável, já que muitas universidades ainda não terão concluído o segundo semestre letivo de 2020 nessa data. Mas, principalmente, por não haver garantias de que a situação epidemiológica no país permitirá o retorno presencial seguro.

Há anos com redução orçamentária, as universidades têm pouco recurso para as reformas necessárias nos prédios para aumentar o número de salas ou ter mais ventilação.

A avaliação é de que o ministro, isolado e criticado pela inação desde que assumiu o comando do MEC, tenta mostrar ao presidente ações para forçar o retorno às aulas presenciais no país. No entanto, o faz sem de fato adotar medidas que possam ajudar as instituições de ensino para as adequações necessárias, como a garantia de mais recursos.

“Nós somos defensores do ensino presencial, a vida na universidade é presencial. Mas precisamos ser responsáveis com nossos alunos, professores e funcionários, não colocaremos vida de ninguém em risco”, diz João Carlos Salles, reitor da UFBA (Universidade Federal da Bahia).

Polícia Civil busca imagens para esclarecer homicídio na linha férrea de Rio Claro

Segue no Instituto Médico-Legal de Rio Claro o corpo encontrado nesse último final de semana na Avenida 8, Centro, próximo ao muro onde se tem acesso ao prédio da antiga Estação Ferroviária.

“Há indício de que foi um homicídio, já que o corpo deste homem apresentava marcas de violência praticadas com o uso provavelmente de um pedaço de madeira ou ferro. Foi colhida a impressão digital da vítima, já que estava sem documentação, e agora buscamos imagens de câmeras de segurança da região que possam nos ajudar a chegar à autoria e entender a motivação deste assassinato”, afirmou Alexandre Socolowski, delegado da DIG responsável pelo caso.

Informações sobre o caso ou denúncias podem ser feitas através do telefone 181.

Sorteio define os grupos do Paulistão 2021; Palmeiras tem chave complicada

SÃO PAULO, SP (UOL-FOLHAPRESS) – A Federação Paulista de Futebol realizou nesta terça-feira (8) o sorteio dos grupos do Campeonato Paulista 2021, que começará em 28 de fevereiro e terá 16 clubes participantes. A previsão é que a final aconteça em 23 de maio.

Os 16 times foram divididos em quatro grupos de quatro. Entre os grandes, o Corinthians está no grupo A, o São Paulo, no B, o Palmeiras, no C, e o Santos, no grupo D.

Os clubes do mesmo grupo não se enfrentam na primeira fase. Os dois piores na classificação geral serão rebaixados. Os dois melhores de cada chave se enfrentam nas quartas de final. Quartas e semifinais serão em jogo único. Já a final será em partidas de ida e volta.

O grupo do Palmeiras, atual campeão paulista, é o mais complicado, com Red Bull Bragantino, Novorizontino e Ituano. Vale lembrar que eles não se enfrentam na primeira fase, mas disputam as duas vagas da chave no mata-mata.

Grupo A
Corinthians
Santo André
Inter de Limeira
Botafogo-SP

Grupo B
São Paulo
Ponte Preta
Ferroviária
São Bento

Grupo C
Palmeiras
Red Bull Bragantino
Novorizontino
Ituano

Grupo D
Santos
Mirassol
Guarani
São Caetano

Bellagamba explica porque deixou grupo de apoio a Juninho da Padaria

Em entrevista à rádio Jovem Pan News, o prefeito de Rio Claro, Marco Antonio Bellagamba, que assumiu o cargo na semana passada após afastamento de Juninho da Padaria pela Justiça, fala sobre os motivos que o levaram a deixar o apoio à administração municipal onde era vice-prefeito e também secretário de Segurança.

Jornal Cidade RC
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