Após sinalizar endurecimento, gestão Doria não anuncia novas restrições em SP

ARTUR RODRIGUES
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Após sinalizar que poderia haver novas restrições no estado, o governo João Doria (PSDB) afirmou nesta quarta-feira (17) que o índice de isolamento está aumentando e não anunciou endurecimento das regras no estado.


Questionado sobre o assunto durante coletiva no Palácio dos Bandeirantes, com base nas próprias declarações, Doria afirmou que a “imprensa não pauta” as ações que serão tomadas.


O médico Paulo Menezes, do comitê de contingência, afirmou que se forem necessárias novas medidas elas serão tomadas.


“Nós estamos no terceiro dia de fase emergencial. É lógico que nós queremos que a situação melhore imediatamente, mas isso não ocorre. Semana passada já foram tomadas medidas muito firmes e que impactam na vida da grande maioria da população de São Paulo”.


O governo afirmou que houve melhora nos índices de isolamento, que aumentaram nos últimos dias, chegando a 44%.


O número de passageiros transportados no metrô, CPTM, EMTU, entre outros, caiu de 10,5 milhões, no dia 11 de março, para 4 milhões, no dia 16.
Mais cedo, Doria adiantou que diante dos números elevados de casos de Covid-19 e mortes causadas pelo coronavírus Sars-CoV-2 no estado, novas restrições certamente teriam de ser adotadas.


Na véspera, o estado registrou recorde de óbitos pela doença, 679. O índice de isolamento dos paulistas, contudo, ficou em apenas 42%.


“São Paulo, com a orientação do Centro de Contingência da Covid-19, adotará novas medidas. Não tomamos decisões políticas ou individualizadas, estamos amparados na ciência. O quadro é gravíssimo em São Paulo e no Brasil, cada estado está heroicamente fazendo o que pode para preservar vidas”, afirmou Doria.


João Gabbardo, também do centro de contingência, afirmou que os dados apresentados mostram que “estamos conseguindo aumentar o distanciamento físico das pessoas, que é o ponto mais significativo para que se possa diminuir a transmissibilidade da doença”.


De acordo com projeções de um grupo de técnicos do governo de São Paulo, todos os leitos de UTI no estado podem estar ocupados até a quinta-feira (18).


Atualmente, o estado todo está na fase emergencial do Plano SP, que teve início na segunda-feira (15) e deve ir até o dia 30 de março. Mais dura que a etapa vermelha, a emergencial impõe um toque de recolher das 20h às 5h, entre outras restrições.


Segundo monitoramento do governo, a fase não foi suficiente para aumentar os índices de isolamento no estado. Na segunda-feira (15), primeiro dia da nova etapa, o isolamento médio no estado ficou em 42% –mesmo nível da segunda-feira anterior, quando todo o estado estava na fase vermelha, pouco menos restritiva que a emergencial.

Marvel anuncia que novo Capitão América será gay

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – A Marvel anunciou que vai lançar em junho uma série limitada de quadrinhos com novas versões do Capitão América em comemoração aos seus 80 anos. O primeiro personagem a ser apresentado é Aaron Fischer, que é assumidamente gay.


Segundo comunicado à imprensa, Aaron é descrito como um adolescente destemido que protege desabrigados e se identifica como o “Capitão América das Ferrovias.”

“Aaron é inspirado por heróis da comunidade queer: ativistas, líderes e pessoas comuns que lutam por uma vida melhor”, disse o roteirista Joshua Trujillo. Ao lado da artista Jan Bazaldua, ele é responsável pela criação da nova versão do personagem.

“Ele representa os oprimidos e os esquecidos. Espero que sua história de estreia ressoe entre os leitores e ajude a inspirar a próxima geração de heróis”, completou Trujillo.


Bazaldua, que é trangênero, disse estar feliz por poder apresentar uma pessoa abertamente gay e ajudar aqueles que “são quase invisíveis para a sociedade. “Cap luta contra seres superpoderosos e salva o mundo quase sempre, mas o Aaron ajuda quem anda sozinho na rua com os problemas que enfrenta todos os dias. Espero que as pessoas gostem do resultado final”, afirmou.


Na história, que vai integrar a série “The United States of Captain America” (Os Estados Unidos do Capitão América), Aaron conta com a ajuda de outros personagens que já usaram o manto do Capitão em busca do escudo do herói, que foi roubado.

Governo vê rejeição recorde de Bolsonaro na pandemia como reflexo das mortes

DANIEL CARVALHO E RENATO MACHADO
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – Assessores diretos do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) atribuem o pico de rejeição da gestão durante a pandemia, apontado pelo Datafolha nesta quarta-feira (17), aos recordes diários de mortes por Covid-19 nos últimos dias no país.


No Palácio do Planalto, um ministro diz que já esperava por este resultado e que o entendimento é o de que o momento é de ações práticas para tentar controlar a pandemia.


Um evento que aconteceria na tarde desta quarta-feira foi cancelado, e o governo informou que o presidente irá ao Congresso entregar pessoalmente a medida provisória que possibilita o pagamento de uma nova rodada do auxílio emergencial, que alavancou a popularidade de Bolsonaro no ano passado.


No Legislativo, questionados sobre o resultado da pesquisa Datafolha, parlamentares também relataram já esperar a deterioração política de Bolsonaro diante da condução do enfrentamento à pandemia pelo governo.
“Vivemos um momento muito delicado, muito difícil para a vida nacional. Então, é natural que as pessoas reajam com certa descrença em relação a tudo isso que está acontecendo, não só em relação ao governo, mas às instituições de um modo geral”, disse o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG).


Um dos principais conselheiros do presidente no Planalto avaliou à Folha, sob reserva, que o pior momento da pandemia é também o pior momento do governo e que não há mudanças a curto prazo a serem feitas para melhorar a imagem de Bolsonaro.


Um ministro disse entender que não é hora de fazer nenhuma campanha de comunicação, porque, nada que não seja cuidar da saúde será percebido pela população neste momento.


Ao mesmo tempo em que o país chega a 282.400 óbitos por Covid-19, sendo 2.798 mortes em apenas 24 horas, a pesquisa Datafolha apontou que 54% dos brasileiros veem a atuação de Jair Bolsonaro no combante à pandemia e seus efeitos como ruim ou péssima.


O dado foi aferido na mesma semana em que foi apresentado o quarto ministro da Saúde de seu governo, o cardiologista Marcelo Queiroga. Na pesquisa passada, realizada em 20 e 21 de janeiro, 48% reprovavam o trabalho de Bolsonaro na pandemia.

Na rodada atual do Datafolha, o índice daqueles que acham sua gestão da crise ótima ou boa passou de 26% para 22%, enquanto quem a vê como regular foi de 25% para 24%. Não opinaram 1%.


O instituto ouviu por telefone 2.023 pessoas nos dias 15 e 16 de março. A margem de erro é de dois pontos para mais ou menos.
A má imagem do presidente, que dificultou o início do ora lento processo de vacinação, impacta diretamente a avaliação geral de seu governo. Segundo aferiu o Datafolha, ela segue no pior nível desde que Bolsonaro assumiu, em 2019.


Reprovam o presidente 44%, uma oscilação positiva quase saindo do limite da margem de erro ante os 40% registrados em janeiro. A aprovação e o julgamento como regular seguem estáveis, de 31% para 30% e de 26% para 24%, respectivamente.


O cenário agora repete o pior já registrado, em junho do ano passado, embora seja notável a manutenção da base de apoio do presidente em cerca de um terço da população, apesar da crise.


Nas duas medições seguintes, sob o impacto do auxílio emergencial, visitas ao Nordeste e o arrefecimento do embate institucional por parte de Bolsonaro, o presidente viu sua popularidade crescer.


Desde a semana passada, quando lançaram o que informalmente foi batizado de “Plano Vacina”, Bolsonaro, ministros e a família presidencial se empenham na defesa da imunização, contrastando com o discurso anti-vacina que era adotado até pouco tempo atrás.


Além disso, integrantes do governo repisam insistentemente balanços de ações feitas pelo Executivo no âmbito da pandemia.

Logo no início da manhã desta quarta-feira, Bolsonaro compartilhou em uma rede social um vídeo da Casa Civil que enumera medidas ao longo de um ano de crise sanitária. “Contra as sujas narrativas, mais verdades!”, escreveu Bolsonaro junto ao vídeo de 2 minutos e 20 segundos.


“O governo federal continuará a salvar vidas e preservar empregos com foco na retomada do caminho da prosperidade. Juntos, venceremos mais este desafio e seguiremos o nosso rumo em direção ao progresso”, diz a narradora do vídeo.


Antes das 10h, o governo também informou o cancelamento da cerimônia onde um programa ministerial lançado no ano passado seria transformado em programa governamental.

Ao contrário do que acontece em outros Poderes, o governo federal tem insistido em eventos presenciais. Como o presidente é contrário ao uso de máscara, servidores relatam, sob condição de anonimato, que se sentem constrangidos de usar o equipamento de proteção durante o trabalho.


O Palácio do Planalto confirmou na terça-feira (16) que um servidor da sede do Executivo morreu de Covid-19. De março do ano passado a fevereiro deste ano, 454 servidores do Planalto foram infectados pelo novo coronavírus, segundo a Secretaria-Geral da Presidência da República.


Apesar do cancelamento da cerimônia, o governo anunciou também que Bolsonaro vai retomar sua agenda de viagens, interrompida na semana passada.


Na sexta-feira (19), o presidente vai a Itaguaí (RJ) inaugurar uma linha de produção de torres de transmissão de energia e entregar os últimos acumuladores à usina nuclear Angra 3.

Nestas viagens, o próprio presidente divulga em suas mídias sociais situações de aglomeração, apesar do colapso da rede de saúde em vários estados.

Na terça-feira, a Fiocruz divulgou boletim que aponta maior o colapso sanitário e hospitalar da história do Brasil.


O levantamento mostra que das 27 unidades federativas, 24 estados e o Distrito Federal estão com taxas de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS) iguais ou superiores a 80%, sendo 15 com taxas iguais ou superiores a 90%.

Diante de todo este contexto, a reação no Congresso também não foi de surpresa com o impacto do momento na imagem do chefe do Executivo.
O presidente do Senado afirmou que é “natural” que a população questione as instituições de uma maneira geral por causa do momento que o Brasil atravessa na pandemia.

“O que nos cabe enquanto Poderes constituídos é buscar a credibilidade junto à sociedade e isso se faz através de trabalho, de ações e isso é o que o Senado e o Congresso Nacional têm buscado fazer”, completou.


Na mesma linha, o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), afirmou que a pesquisa Datafolha oferece uma percepção da população em relação à pandemia e não ao governo.


“É uma avaliação do contexto e não do governo. Se você avaliar o contexto em que está sendo realizada a pesquisa, o que está sendo avaliado é a gravidade da doença, o que não é novidade nem no Brasil e no mundo inteiro”.

“Então, a gente sabe que a população está apavorada, está todo mundo em estado de choque. Não é o melhor momento para aferir a popularidade e eficácia de ninguém”.


Para o líder do PSD no Senado, Nelsinho Trad (MS), a pesquisa serve de alerta para que o governo tome medidas efetivas.

“Entendo que a pesquisa reflete exatamente a situação que nós estamos atravessando frente ao combate da pandemia do coronavírus e compreendo também que isso só será revertido também se o governo conseguir trazer mais vacinas, fazer uma vacinação em massa na população brasileira”, afirmou.


“Pesquisa é momento e serve de sinal amarelo para quem tem projetos políticos futuros”, disse Trad.

A relação do governo com o Congresso, especialmente com o centrão, já estava abalada desde o início da semana, após as indicações do bloco para o sucessor do general Eduardo Pazuello no Ministério da Saúde foram preteridas para dar lugar a um nome associado ao senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).


Além disso, a volta do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao jogo político tende a rachar o centrão antes mesmo das eleições de 2022.

Caminhão derruba fios e uma das faixas da Avenida 5 é interditada

Agentes de trânsito precisaram interditar no início da tarde desta quarta-feira (16), uma das faixas da Avenida 5 entre as Ruas 5 e 6, na área central.

O trabalho precisou ser realizado após um caminhão passar pelo local e atingir alguns fios. Até que o conserto seja realizado, os profissionais estão orientando o tráfego pelo local.

Tradicional restaurante no Distrito Industrial anuncia encerramento das atividades

A crise econômica e as dificuldades diante da pandemia enfrentada desde o ano passado venceram mais uma empresário de Rio Claro que anunciou esta semana o fechamento de um dos mais antigos restaurantes da cidade que ainda estava em atividade.

Localizado na Avenida 88-A, no Distrito Industrial, o Tertulio’s Restaurante emitiu um comunicado que irá encerrar as atividades no final deste mês: “Foram 34 anos atendendo a população de Rio Claro em uma trajetória da qual nos orgulhamos muito. Porém, diante do momento que vivemos, a situação ficou insustentável. No começo da pandemia não sentimos muito porém com o passar dos meses, o aumento abusivo no preço das mercadorias, as medidas impostas pelo governo só agravaram a situação.

Como não temos perspectivas de nada, de como será o amanhã, decidimos encerrar as atividades de cabeça erguida do que se enfiar em um mar de dívidas”, lamentou o proprietário Márcio Tertuliano que complementou: “Obrigada a todos os clientes e amigos que nos prestigiaram ao longo destas três décadas”.

OBS: O encerramento das atividades é referente apenas ao restaurante. O hotel segue atendendo normalmente aos clientes.

Doria confirma novas restrições no estado de SP; medidas devem ser anunciadas hoje

O governador de São Paulo, João Doria, confirmou que vai anunciar novas medidas restritivas para o estado diante do agravamento da pandemia da Covid-19. O anúncio está previsto para acontecer ainda hoje, na coletiva que o governador vai realizar às 12h45.

Por enquanto, não houve detalhamento das mudanças que serão anunciadas, porque o tema ainda estaria em discussão na manhã desta quarta-feira (17) no Centro de Contingência. “Na coletiva anunciaremos quais serão as medidas adicionais que certamente terão de ser adotadas. Nós estamos diante de um quadro gravíssimo, dramático, não apenas em São Paulo, mas em todo o Brasil” declarou o governador nesta manhã, durante visita ao Instituto Butantan.

O Estado de São Paulo registrou na terça-feira (16) o recorde de mortes diárias por coronavírus. Com 679 óbitos registrados nas últimas 24h, SP chegou a 64.902 mortes por Covid-19.

O número de pacientes internados também é recorde com 24.992 pessoas em hospitais de todo o estado. São hoje 10.756 pacientes em UTI e 14.236 em enfermaria. A taxa de ocupação no estado está em 90% e na Grande São Paulo já acumula 90,6%.

Há também no estado 2.225.926 casos, sendo 17.684 pessoas confirmadas nas últimas 24h. Entre o total de casos diagnosticados de COVID-19, 1.961.223 pessoas estão recuperadas, sendo que 220.989 foram internadas e tiveram alta hospitalar.

Morre o servidor municipal Antonio Talarico

Faleceu na terça-feira (16) o servidor público municipal Antonio Osvaldo Talarico, 71 anos, vítima de uma parada cardíaca.

Tonhão Talarico como era carinhosamente chamado pelos colegas de trabalho, atuou por cerca de 25 anos na Prefeitura de Rio Claro nos setores da Agricultura, Parques e Jardins e limpeza pública. Foi fundador do Clube 9 de Julho, com sede no bairro Jardim América e foi homenageado pela elaboração e conclusão da Praça Dalva de Oliveira.

“Homem simples, verdadeiro e direito. Um pai maravilhoso, sempre a qual presava pelos princípios, onde nos ensinou a essência da vida e respeito”, relata o filho Alexandre Henrique Talarico.

Antonio Osvaldo Talarico deixa os filhos Alexandre Henrique Talarico casado com Denise Benini Talarico, Eduardo Talarico e André Talarico (In Memorian); deixa 4 netos e um bisneto.

O velório acontece nesta quarta-feira (17) a partir das 13 horas no cemitério Parque das Palmeiras e o sepultamento ocorre as 17 horas no Cemitério São João Batista

SP entrega nesta semana mais 5 milhões de doses da vacina do Butantan ao Brasil

O Governador João Doria acompanhou na manhã desta quarta-feira (17) a liberação de mais 2 milhões de doses da vacina do Instituto Butantan contra o coronavírus ao PNI (Programa Nacional de Imunizações) do Ministério da Saúde. Na segunda-feira (15) foram liberadas 3,3 milhões de vacinas, totalizando mais de 5 milhões de doses entregues apenas nesta semana. Com o novo carregamento, o total de vacinas disponibilizadas pelo Butantan ao PNI chega a 22,6 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.

“São milhões de brasileiros que estão salvos graças à vacina do Butantan, a vacina de São Paulo, a vacina do Brasil. Mas precisamos de mais vacinas. Eu volto a repetir que o Brasil precisa de mais vacinas em larga escala”, destacou o Governador João Doria durante a entrega do novo lote.

Somente em março, o Butantan já disponibilizou 9,1 milhões de vacinas em cinco remessas para a imunização contra o coronavírus em todo país. O quantitativo é superior a todo o mês de fevereiro, quando foram entregues 4,85 milhões de doses.

Até o final de abril, o número de vacinas garantidas por São Paulo ao país somará 46 milhões. O Butantan ainda trabalha para entregar outras 54 milhões de doses para vacinação dos brasileiros até 30 de agosto, totalizando 100 milhões de unidades.

A produção da vacina segue em ritmo constante e acelerado. No dia 4 de março, uma remessa de 8,2 mil litros de IFA (Insumo Farmacêutico Ativo), correspondente a cerca de 14 milhões de doses, desembarcou em São Paulo para produção local.

Outros 11 mil litros de insumos enviados pela biofarmacêutica Sinovac, parceira internacional no desenvolvimento do imunizante mais usado no Brasil contra a COVID-19, ja haviam chegado ao país em fevereiro.

Com os novos aportes de matéria-prima, o Butantan formou uma força-tarefa para acelerar a produção de doses da vacina para todo o país. Uma das medidas foi dobrar o quadro de funcionários na linha de envase para atender a demanda urgente por imunizantes contra o coronavírus.

Entregas da Vacina do Butantan ao Ministério da Saúde:

17/1 – 6 milhões*
22/1 – 900 mil
29/1 – 1,8 milhão
5/2 – 1,1 milhão
23/2 – 1,2 milhão
24/2 – 900 mil
25/2 – 453 mil
26/2 – 600 mil
28/2 – 600 mil
3/3 – 900 mil
8/3 – 1,7 milhão
10/3 – 1,2 milhão
15/3 – 3,3 milhões
17/03 – 2 milhões

Previsão até 30/4 – 46 milhões de doses (total de janeiro a abril)

Doses prontas para aplicação enviadas pela Sinovac. As demais foram envasadas, rotuladas e embaladas no complexo fabril do Butantan a partir de matéria-prima vinda da China.

RC investiga infecções por nova cepa do coronavírus

Morreu no último domingo (14), em Rio Claro, Matheus de Godoy Marangoni, com apenas quatro dias de vida, em decorrência da Covid-19. A mãe teve alta do hospital, mas o recém-nascido não resistiu à doença.

De acordo com a infectologista e diretora municipal em Vigilância, Drª Suzi Berbert, o caso é raro. Com a circulação cada vez maior e rápida do coronavírus, bem como o surgimento de variantes, ocorrências atípicas, como a do bebê, vêm à tona.

Material colhido da vítima foi encaminhado para análise e sequenciamento genético. A partir desse procedimento será possível afirmar se a infecção foi causada por uma nova cepa do coronavírus.

“Tudo indica que o caso de Rio Claro tenha ocorrido por transmissão vertical, que é a passagem de uma infecção ou doença da mãe para o bebê. O recém-nascido começou a passar mal e apresentar indícios da doença logo após o parto”, comenta Drª Suzi. A partir da revisão de artigos de literatura, já foram documentados quase mil casos de transmissão vertical do vírus durante a pandemia no mundo.

A infectologista confirma, inclusive, que o município tem outros pacientes com suspeita de infecção pela nova cepa do vírus à espera de resultado. “As pessoas precisam redobrar os cuidados. Há quem, ainda, não acredite na doença”, conclui.

Jornal Cidade RC
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