Boletim policial desta segunda-feira(12)
Informações do jornalista Leonardo Bauer direto do plantão policial.
Informações do jornalista Leonardo Bauer direto do plantão policial.
Informações do CEAPLA-Unesp Rio Claro.
A Polícia Militar registrou na manhã de hoje (12) um homicídio na região de Batovi com divisa para o bairro Figueira. De acordo com as primeiras informações o corpo que contém marcas de tiro é de um homem idoso.
A ocorrência deve ser apresentada em breve no Plantão Policial e corpo encaminhado para o Instituto Médico Legal de Rio Claro.
Mais informações a qualquer momento em nosso portal e amanhã nas páginas do JC.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –
As aulas presenciais na cidade de São Paulo podem ser retomadas nas escolas públicas e privadas a partir desta segunda-feira (12).
O retorno foi autorizado após a reclassificação do estado para a fase vermelha do Plano São Paulo, que passa a valer nesta segunda.
As aulas do ano letivo de 2021 foram iniciadas presencialmente em fevereiro, mas, em março, com o agravamento da pandemia, voltaram a ser completamente remotas.
O retorno acontece com o limite de presença de até 35% dos alunos nas unidades educacionais, em sistema de rodízio.
Segundo a gestão Bruno Covas (PSDB), o retorno é opcional. A Secretaria Municipal da Educação diz que a recomendação é que, se possível, alunos que tenham acesso às plataformas de ensino remoto e permaneçam estudando em casa para evitar o contágio pelo novo coronavírus.
O retorno das aulas presenciais será prioritário para alunos filhos dos profissionais dos serviços essenciais, como saúde, educação, assistência social, transporte público, segurança e serviço funerário. Estudantes em situação de vulnerabilidade também terão prioridade.
A educação infantil (CEI, Cemei e Emei) volta com o limite de até 35%, mas sem rodízio de alunos. Aulas da EJA (Educação de Jovens e Adultos) e do Mova (Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos) seguem só com aulas online.
Alunos e professores que fazem parte de grupo de risco permanecerão em regime remoto.
De acordo com secretaria, mesmo com o retorno parcial das aulas, os estudantes da rede municipal permanecerão com o fornecimento do cartão-merenda até que todas as unidades da rede retomem integralmente suas atividades.
Neste fim de semana começou a vacinação de funcionários da educação. Segundo a gestão Covas, 50.388 profissionais foram imunizados no primeiro (no sábado). Somente no sistema drive-thru, foram aplicadas 11.762 doses de vacina.
ESTADUAIS NA QUARTA
Nas estaduais, as atividades nas escolas serão retomadas a partir desta segunda, mas as aulas presenciais só terão início nesta quarta-feira (14). O retorno também será facultativo.
Segundo o governo João Doria (PSDB), os dois dias até a volta dos alunos às salas serão utilizados para que as escolas organizem o calendário e comuniquem as famílias sobre o retorno.
A rede estadual também seguirá com limite de 35% dos alunos nas unidades –as escolas definem como é o rodízio. Serão atendidos, prioritariamente, alunos em situação de vulnerabilidade: os que têm necessidade de se alimentar na escola, que possuem dificuldades de acesso à tecnologia e aqueles com a saúde mental em risco ou severa defasagem de aprendizagem.
Volta às aulas presenciais na cidade de SP
A partir de segunda-feira (12)
Liberação abrange todas as escolas, públicas e privadas
NA REDE MUNICIPAL
Quem volta
Prioridade para filhos dos profissionais dos serviços essenciais
Retorno é opcional (recomendação é de que alunos que possuem acesso ao ensino remoto, se possível, permaneçam em casa)
Capacidade
Presença de até 35% dos alunos nas unidades educacionais, em sistema de rodízio (para a Educação Infantil, não haverá rodízio)
Ensino remoto mantido
Educação de Jovens e Adultos (EJA)
Movimento de Alfabetização de Jovens e Adultos (Mova)
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) –
As 645 cidades paulistas voltam para a fase vermelha do Plano São Paulo nesta segunda-feira (12). A previsão do governo do estado é de que a fase permaneça em vigor até domingo (18).
A classificação atual era a mais rigorosa até a criação da fase emergencial, que vigorou no estado por 28 dias devido ao aumento do número de casos e mortes por Covid-19. Algumas das medidas da fase emergencial, contudo, permanecerão, como o toque de recolher entre as 20h e as 5h e o veto a cerimônias religiosas coletivas.
Na fase vermelha, só é permitido o funcionamento de serviços classificados como essenciais. Volta a ser permitida a retirada de itens em comércios, restaurantes e serviços, ação que estava proibida durante a fase emergencial.
Também volta a ser liberado o atendimento presencial em lojas de construção seguindo protocolos sanitários, vetado no último mês.
Segundo o governo do estado, o período de fase emergencial foi responsável por diminuir a ocupação de leitos de enfermaria e UTI para o tratamento da doença. O avanço para a fase vermelha foi anunciado na sexta (9).
Atualmente, segundo a SES (Secretaria Estadual da Saúde) há 26.432 internados com quadros graves da doença no estado, sendo 12.213 em leitos de Terapia Intensiva e 14.219 em enfermaria. As taxas de ocupação são de 86% nas UTI do estado e de 84,7% na Grande São Paulo.
Fase vermelha
Quando:
de segunda (12) até 18 de abril
O que PODE funcionar
saúde: hospitais, clínicas, farmácias, clínicas odontológicas e estabelecimentos de saúde animal
alimentação: supermercados, hipermercados, açougues e padarias, lojas de suplemento, feiras livres. É vedado o consumo no local
segurança: serviços de segurança pública e privada
comunicação: meios de comunicação social executada por empresas jornalísticas e de radiodifusão sonora e de sons e imagens
construção civil e indústria: sem restrições
serviços gerais: hotéis, lavanderias, serviços de limpeza, manutenção e zeladoria, serviços bancários (incluindo lotéricas), serviços de call center, assistência técnica de produtos eletroeletrônicos e bancas de jornais, atividades religiosas
logística: estabelecimentos e empresas de locação de veículos, oficinas de veículos automotores, transporte público coletivo, táxis, aplicativos de transporte, serviços de entrega e estacionamentos
abastecimento: cadeia de abastecimento e logística, produção agropecuária e agroindústria, transportadoras, armazéns, postos de combustíveis e lojas de materiais de construção
comércio em geral: permitido apenas retirada, delivery ou sistema drive-thru
restaurantes e bares: permitido apenas retirada, delivery ou sistema drive-thru
O que NÃO pode abrir
academias
salões de beleza
cinemas
teatros
concessionárias
escritórios
parques
clubes
Escolas
podem funcionar a partir do dia 14, próxima quarta-feira, com 35% de sua capacidade para as aulas presenciais
Poupatempo
os postos só terão atendimento digital
Detran
serviços podem ser solicitados online
será permitido apenas o agendamento para a retirada de documentos
Restrições/Orientações
toque de restrição: permanece das 20h às 5h
trabalho em escritórios: obrigatoriedade para home office de atividades administrativas
escalonamento de serviço de setores: indústria: das 5h às 7h para entrada e das 14h às 16h para saída; serviços: entrada das 7h às 9h e saída das 16h às 18h; comércio: entrada das 9h às 11h e saída das 18h às 20h
Agência Brasil
Entram em vigor hoje (12) as alterações promovidas no Código Brasileiro de Trânsito. A principal novidade é ampliação do prazo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para dez anos no caso de condutores de até 50 anos. As mudanças foram sancionadas pelo presidente Jair Bolsonaro em outubro do ano passado, quando ficou definido que a vigência passaria a ocorrer 180 dias após a sanção. 

Os exames de aptidão física e mental para renovação da CNH não serão mais realizados a cada cinco anos. A partir de agora, a validade será de dez anos para motoristas com idade inferior a 50 anos; cinco anos para motoristas com idade igual ou superior a 50 anos e inferior a 70 e três anos para motoristas com idade igual ou superior a 70 anos.
Haverá mudanças também na quantidade de pontos que podem levar à suspensão da carteira. Atualmente, o motorista que atinge 20 pontos durante o período de 12 meses pode ter a carteira suspensa. Agora, a suspensão ocorrerá de forma escalonada. O condutor terá a habilitação suspensa com 20 pontos (se tiver duas ou mais infrações gravíssimas na carteira); 30 pontos (uma infração gravíssima na pontuação); 40 pontos (nenhuma infração gravíssima na pontuação).
As novas regras proíbem que condutores condenados por homicídio culposo ou lesão corporal sob efeito de álcool ou outro psicoativo tenham pena de prisão convertida em alternativa.
O uso de cadeirinhas no banco traseiro passa a ser obrigatório para crianças com idade inferior a 10 anos que não tenham atingido 1,45 metro de altura. Pela regra antiga, somente a idade da criança era levada em conta.
Nos casos de chamamentos pelas montadoras para correção de defeitos em veículos (recall), o automóvel somente será licenciado após a comprovação de que houve atendimento da campanhas de reparos.
Com os óbitos de um idoso e uma mulher, Rio Claro registrou neste domingo (11) total de 337 mortes provocadas pela Covid-19. Os números estão em boletim divulgado pela Secretaria Municipal de Saúde, que aponta total de 11.785 casos positivos da doença, sem registro de novos casos nas últimas 24 horas.
O município tem 126 pessoas hospitalizadas por coronavírus, sendo 58 em UTI. O índice de ocupação de leitos é de 81%, incluindo enfermaria e UTI das redes pública e privada.
A situação exige que a comunidade siga as orientações das autoridades de saúde e fique em casa. O isolamento social é medida fundamental no enfrentamento à pandemia. Além disso, quando sair for inevitável, o uso de máscara é obrigatório e as mãos devem ser higienizadas frequentemente.
A Secretaria Municipal de Segurança Pública de Santa Gertrudes confirmou, no começo da noite deste domingo (11), que a vítima que morreu em um acidente de trabalho nesta tarde numa cerâmica é Paulo Rodrigo Ramos, de 31 anos. Ele morava no Jequitibás.
O Jornal Cidade conversou com a irmã de Ramos. Ela disse que ele tinha uma infinidade de amigos. “Era sempre muito querido por todos, inclusive a gente o chamava de Paulinho. Certamente deixou um legado de muito amor. Meu irmão sempre falava a seguinte frase: ‘Quem não se arrisca, não tem histórias para contar’. Tinha muitos sonhos. Vai fazer muita falta”, comentou Paula Graziela.
Ramos deixa dois filhos. Um de oito anos e outro de três, além da esposa, familiares e vários amigos. Até o fechamento desta matéria, às 18h12 de hoje, não havia informações sobre velório e sepultamento.
O acidente
De acordo com informações obtidas pelo Jornal Cidade, a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada pelos funcionários para irem até a empresa no início da tarde.
Ao chegar, os agentes encontraram o corpo da vítima que havia sido atingido por uma máquina. Informações preliminares dão conta de que ele trabalhava no setor de manutenção.
A perícia esteve no local e, assim que os trabalhos forem finalizados, os laudos serão entregues à autoridade responsável. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Rio Claro. Procurada pela reportagem do JC, a empresa não se manifestou sobre o assunto.
Um rapaz de 31 anos morreu em um acidente de trabalho numa cerâmica de Santa Gertrudes, na tarde deste domingo (11).
De acordo com informações obtidas pelo Jornal Cidade, a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada pelos funcionários para irem até o local onde o fato ocorreu.
Ao chegar, os agentes encontraram o corpo da vítima que havia sido atingido por uma máquina. Ele trabalhava no setor de manutenção da empresa.
A perícia esteve no local e, assim que os trabalhos forem finalizados, os laudos serão entregues à autoridade responsável. O corpo foi levado ao IML (Instituto Médico Legal) de Rio Claro. A identidade da vítima não foi divulgada até às 16h25 deste domingo.
MARIANA GRAZINI
TAUBATÉ, SP (FOLHAPRESS) – Os seis irmãos do metalúrgico Paulo Corrêa, nas- cido em São Bernardo do Cam- po (SP), trabalharam na indús- tria automobilística. Em 1979, ele foi transferido da fábrica da Ford em sua cidade natal para a unidade de Taubaté (SP), onde permaneceu até a aposentadoria. Fazia planos para os três filhos trabalharem na empresa, mas só a caçula seguiu o mesmo caminho.
Com 33 anos, a filha Pamella Corrêa ingressou na Ford como jovem aprendiz há quase 20 anos. A metalúrgica é um dos cerca de 800 trabalhadores da montadora que perderão o emprego após a saída da empresa do Brasil, anunciada pela companhia em janeiro.
“Eu fui criado na indústria automobilística. Todo o mundo falava que, se eu quisesse me dar bem na vida, tinha que ser metalúrgico. É uma quebra do sistema”, afirma o pai.
Na semana passada, Taubaté, com aproximadamente 320 mil habitantes e a cerca de 130 km de São Paulo, viu o episódio do início do ano se repetir com a divulgação do encerramento global da divisão de smartphones da LG e a transferência para Manaus das linhas de produção de monitores e notebooks da marca.
Cerca de 700 empregados diretos da LG no município deverão ser demitidos, segundo o Sindmetau, sindicato dos metalúrgicos da cidade. São 400 que atuam na produção de celulares e 300 com monitores e notebooks.
A empresa sul-coreana se ins- talou em Taubaté em 1997. Segundo a LG, a mudança para Ma- naus deve acontecer até junho, e ainda não há data para desativar o setor de smartphones.
No comunicado em que anuncia a decisão de encerrar a divisão de celulares, a companhia diz que desde o segun- do semestre de 2015 o setor tem sofrido perda operacional por 23 trimestres consecutivos.
Ao anunciar a transferência de notebooks e monitores para Manaus, a LG afirmou que a ação visa fortalecer sua competitividade comercial em televisões e computadores.
O cenário de fechamento das indústrias é agravado na cidade do Vale do Paraíba pelas restrições no comércio durante a pandemia, segundo Lúcia Pezella, secretária municipal de Desenvolvimento e Inovação.
“Nossa matriz econômica está principalmente na indústria e no comércio. Não consigo precisar a queda na arrecada- ção, mas é geral. Estamos com o problema pontual das empresas que estão saindo e com o problema global da falta de arrecadação na pandemia”, diz.
Segundo Pezella, a cidade passa por um processo de desindustrialização há quase dez anos. Ela afirma que uma das tentativas da atual gestão é reestruturar a grade curricular da Escola do Trabalho, instituição de cursos técnicos mantida pela prefeitura. A ideia é incluir disciplinas que tratam de empreendedorismo.
“Nem todas as pessoas serão empregadas em algum lugar e têm de se preparar para empreender”, diz.
Casado com Pamella Corrêa, Rodrigo Silva é formado em teologia, mas começou a trabalhar na Ford de Taubaté em 2009 por indicação da esposa. Ele também será demitido. O casal fez vários cursos de especialização e pós-graduações ao longo do período na multinacional.
O plano dos dois agora é prestar assessoria para melhorar os processos em empresas de diferentes setores. “Vamos trabalhar sem investir capital, só com o nosso capital intelectual. Como eu vou pegar a minha vida na Ford, que ela está me revertendo em rescisão, e aplicar em alguma coisa? Está muito incerto”, afirma Silva.
Após 25 reuniões de negociação entre a montadora e o Sindmetau, os trabalhadores da Ford aprovaram na terça (6) um plano de indenizações apresentado pela companhia.
Segundo a entidade, além da rescisão, os funcionários horistas vão receber dois salários adicionais por ano trabalhado. Para os mensalistas, o valor será de um salário adicional. Nos dois casos, a proposta da Ford prevê indenização mínima de R$ 130 mil.
Trabalhadores da fábrica que serão demitidos consideram difícil conseguir novos empregos em indústrias na região. Uma opção, para Douglas dos Santos, que trabalha na Ford há mais de 15 anos, é prestar serviços como mecânico no galpão que tem construído aos poucos em um terreno que comprou há dez anos.
“É uma loteria arrumar um emprego que seja na redondeza, mesmo com metade do salário que a gente ganhava. Hoje, em plena pandemia, é uma missão quase impossível”, afirma.
Casado e com um filho de 11 anos, o metalúrgico começou fazendo reparos em um carro antigo e fez um curso de mecânica enquanto trabalhava na fábrica. Santos tem atendido colegas de trabalho e conhecidos, mas diz que a ideia de montar sua própria oficina ainda gera insegurança.
O profissional foi um dos convocados para voltar ao trabalho na montadora em 22 de fevereiro, quando os turnos foram retomados para a produção de peças de reposição.
Em Taubaté, a Ford produzia motores e transmissões. A empresa iniciou operação no município em 1967 após comprar o controle da Willys-Overland do Brasil e fabricava inicialmente peças de fundição e componentes de chassis.
No comunicado sobre o encerramento de todas as atividades fabris no país, a Ford afirmou que a decisão aconteceu em meio à pandemia da Covid-19, a persistente capacidade ociosa da indústria e a redução de vendas.
Segundo Santos, a rotina tem sido descartar peças que sobraram, limpar as áreas de produção e jogar motores inteiros na sucata. “É voltar só para tapar o caixão. É um sentimento horrível porque você vê tudo escorrendo pelo ralo e não pode fazer nada”, diz ele.
Leandro Monteiro, 39, também funcionário da Ford, afirma que teme um efeito cascata em outras indústrias do Vale do Paraíba após o encerramento da empresa e, mais recentemente, da LG. Viúvo e com três filhos, ele diz que desde criança sonhava em trabalhar na montadora e seguir o exemplo do pai, que se aposentou na empresa em 2014.
“Eu estou digerindo tudo isso. Se eu tivesse só o meu filho mais velho, de 17 anos, eu sairia de Taubaté. Agora, eu não sei o que vou fazer. Fora do Brasil temos uma perspectiva melhor de vida, mas pretendo ficar por enquanto”, conta.
O pessimismo com as perspectivas para a cidade atinge também os estabelecimentos no centro, sob a fase emergencial das medidas de restrição para conter a pandemia.
Gerente da ótica Gold Finger há 27 anos, Daniela da Silva diz que muitos de seus clientes trabalham na LG e na Ford. Segundo ela, a loja, que está operando com retirada e entrega de produtos, sente o impacto nas vendas para esse grupo, somado ao prejuízo da pandemia.
“A gente começa a notar pela inadimplência desses clientes. Neste mês, depois da notícia da LG, tivemos uma quantidade maior de cartas de cobrança. Estão com medo de não receber salário”, afirma.
O presidente da Acit (Associação Comercial de Taubaté), Ricardo Vilhena, chama de terrível a situação na cidade. Ele diz que a entidade está perdendo associados que fecharam seus negócios ou que buscam reduzir custos.
A Acit estima que cerca de R$ 150 milhões por ano deixarão de ser injetados em Taubaté com a saída apenas da Ford. O cálculo considera um salário médio de R$ 5.000 para funcionários da empresa e de R$ 2.000 para trabalhadores indiretos. Segundo a projeção, 5.000 profissionais diretos e indiretos serão afetados.
“A diversificação da matriz econômica da cidade deveria ter começado há 10, 15 anos para minimizar esses impactos”, diz Vilhena. Segundo ele, a lon- go prazo, a ideia é resgatar a relevância do agronegócio na região e fortalecer o turismo.
Vilhena diz que a Acit criou uma diretoria de agronegócio no começo do ano para articular ações com outras entidades do setor.
“Também temos trabalhado para que Taubaté receba o selo MIT [Município de Interesse Turístico] do governo de São Paulo”, afirma.
As cidades com o certificado podem receber investimentos para aumentar o fluxo de visitantes e melhorar a atividade turística.
O dirigente aguarda as negociações com a LG para mapear o impacto em Taubaté. Segundo o Sindmetau, que também representa os trabalhadores da multinacional sul-coreana, as conversas neste momento abrangem pontos como indenização, plano médico e qualificação profissional.
Uma funcionária da divisão de smartphones da LG, que preferiu não se identificar, planeja deixar o país até o fim do ano. Seu marido, metalúrgico na Ford, também será demitido. Nascida e criada em Taubaté, ela nunca saiu da cidade.
Ela, que diz sentir que não tem mais nada na cidade, afirmou que irão se mudar “com a cara e coragem”.
O Brasil registrou até ontem (10) 13.445.006 pessoas infectadas desde o início da pandemia, cerca de 6% da população brasileira. No momento em que a vacinação contra a covid-19 está sendo realizada no país, uma das dúvidas mais comuns é o que muda no caso de quem já teve a doença quando da aplicação da vacina.

Segundo o infectologista Hemerson Luz, quem já teve a covid-19 deve esperar ao menos um mês antes de tomar a vacina contra a doença. Esse intervalo é contado a partir de 14 dias depois do diagnóstico positivo, quando foi convencionado que a pessoa se livra do vírus.
Ele explica que ainda não há publicações e estudos demonstrando efeitos, mas que médicos têm adotado esse tempo mínimo para evitar potenciais efeitos adversos.
Se a pessoa tiver com a doença aguda, com febre e com sintomas da covid-19, ela não deve se vacinar. Antes disso, deve procurar um médico para receber orientações e ter um diagnóstico se está ou não com a covid-19.
“Se tiver com sintomas vou esperar encerrar o meu quadro. Se eu tiver com sintomas, tenho que procurar o médico para verificar o diagnóstico. Se tiver infectado, tem que aguardar até resolver o quadro e aí depois de 30 dias”, explica o infectologista.
Luz lembra que a vacina pode causar efeitos adversos, em geral no local da aplicação, como inchaço, vermelhidão, febre ou indisposição. Mas essas reações não duram mais de 48 horas e podem ser tratadas com remédios como analgésicos e antitérmicos.
O infectologista alerta que quem já foi infectado pode contrair a covid-19 novamente, mas o quadro deve ser brando. “A [vacina] CoronaVac tem eficácia de 50% para pegar a doença, mas é 100% eficaz contra o caso grave. A [vacina] Oxford/AstraZeneca é um pouco mais efetiva, a 70%, mas mesmo assim existe possibilidade de ficar doente”, disse.
O infectologista ressalta a importância da vacinação mesmo para quem já teve a covid-19. E acrescenta que não é preciso ter receio, pois não há chance da vacina causar doenças. Mesmo aquelas que utilizam vírus inativados não têm qualquer possibilidade de replicação do vírus no organismo.
A ‘Marcha da Família’ Cristã pela Liberdade é uma iniciativa da população cristã de todo país que aconteceu neste domingo (11).
Em Rio Claro, o Aeroclube foi o ponto de encontro para a carreata que percorreu vários pontos da cidade como a Avenida Presidente Kenedy, também conhecida como Avenida 29, até a Rua 9 CJ – onde os manifestantes viraram em direção bairro-centro até a Avenida 12, onde seguiram atravessando a Avenida Rio Claro até a confluência com a Rua 6, e chegaram até a Matriz de São João Batista, terminando com um abraço simbólico dos carros em torno da Praça da Liberdade.
O movimento estava previsto para acontecer em mais cinco países, sendo eles Israel, Estados Unidos, Alemanha, e Portugal.