Previsão do tempo para esta segunda-feira (26)
Saiba como fica o tempo e a temperatura neste início de semana.
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Morreu neste domingo (25), em Rio Claro, o advogado Antonio Silvio Magalhães, aos 81 anos. Silvio deixa a esposa, Anete Bordin Magalhães e os filhos Silvio Junior, casado com Valéria; Willian, casado com Luciana e Angela, casada com Gustavo. Deixa ainda os netos Pedro, José Antonio e Maria Cristina.
Começou a carreira no Direito na década de 1970, e por meio desse trabalho acabou se tornando muito conhecido em Rio Claro e na região. Também atuou na administração pública, em cargos como diretor da extinta Fepasa e superintendente do Incra.
Nas redes sociais, amigos destacaram sua contribuição em diversos setores na comunidade e também sua dedicação à família. Seguindo desejo de Silvio, seu corpo será cremado nesta segunda-feira (26).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Vencedora do primeiro No Limite, Elaine Cristina Castro de Melo, 55, afirmou que a Xepa do Big Brother Brasil nem se compara com a realidade do reality de resistência, com previsão de estreia para 11 de maio. A nova temporada do programa terá a presença de 18 ex-participantes do reality de confinamento da Globo.
“Se preparem que o negócio não é fácil não. Eles reclamam da Xepa, não sabem o que é Xepa lá. Andar 25 km em dunas, ficar sem banho, sem escovar dentes, convivendo com pessoas que você nunca viu na vida”, diz Melo, que participou do Altas Horas na noite deste sábado (24).
“Vão aparecer afinidades e não afinidades, parte mais conflitante da convivência. Somos seres humanos”, acrescentou a cabeleireira ao recordar alguns momentos da primeira edição, que foi exibida há duas décadas, em julho de 2020.
Melo afirma ainda que mantém contato com alguns participantes de sua edição –que teve oito episódios gravados em uma praia do Ceará. Na época, a cabeleireira de São Paulo ganhou R$ 300 mil e um carro zero quilômetro.
A nova temporada de No Limite terá 11 episódios e a presença de 18 ex-participantes do Big Brother Brasil. O reality coloca um grupo de pessoas em um ambiente inóspito e com recursos limitados. Eles precisam superar uma série de desafios –as provas misturavam esforço físico e psicológico.
Em contagem regressiva para estreia de No Limite, André Marques, 41, já começou as gravações do reality. “A gravação é muito cedo, muitas provas, tem deslocamentos. Apresento, mas sou técnico da prova, tenho que prestar atenção em tudo, tem que estar de olho no que está acontecendo, então tem um desgaste físico, não igual ao deles, mas maior do que está dentro do estúdio fazendo The Voice”, diz Marques, em entrevista ao site Domingão do Faustão.
No programa No Limite, os participantes já tiveram que comer cérebro de bode, ovo cru e o até olho de cabra, um dos momentos mais marcantes do reality (relembre as provas mais marcantes). Perguntado se comeria uma dessas iguarias ou se preferiria uma prova mais de resistência, Marques afirma que fica com a primeira opção.
“Prefiro comer olho de cabra do que carregar um peso nas costas. Deve ter um gosto amarguinho igual ao olho de peixe. Comi e já foi. Agora, ficar na mesma posição sem se mexer tantas horas não dá, tem que ter cabeça. Se o chefe falar pra gente comer olho de cabra, a gente come.”
Concebido por Boninho, responsável também por seu retorno, o programa é inspirado no americano Survivor e estreou na Globo em 2000. Foram quatro temporadas, apresentadas por Zeca Camargo, colunista da Folha que deixou a emissora em 2020.
As três primeiras temporadas do reality aconteceram entre os anos 2000 e 2001, e a quarta retornou em 2009, após um hiato de oito anos, com pessoas tentando sobreviver em um local inóspito, com poucos recursos. Os vencedores do programa foram Elaine de Melo (1ª temporada), Léo Rassi (2ª temporada), Rodrigo Trigueiro (3ª temporada) e Luciana Araújo (4ª temporada).
No dia 23 de abril, o diretor Boninho publicou um vídeo no qual traz um código QR que direciona para o perfil do programa no Instagram, onde serão divulgados spoilers do reality. Ali é possível ver vários vídeos curtos e as dicas de quais serão os próximos participantes.
A página também traz flashbacks de outras edições. Ex-participantes aparecem para falar sobre como foi a experiência no programa, como Pipa, Hilca, Elaine e Thiago.
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O cantor Gusttavo Lima, 31, apareceu com anel de noivado durante sua participação na live Cachaça Cabaré 3, projeto de Leonardo que agora tem a participação do sertanejo no lugar de Eduardo Costa. Além dos dois artistas, Xand Avião e Raí Saia Rodada também participaram do evento neste sábado (24).
Fãs do embaixador começaram a perguntar se o artista havia retomado o relacionamento com a ex-mulher, a modelo Andressa Suita -o casal se separou em outubro de 2020 e, desde então, há vários de rumores de que os dois haviam se reconciliado e retomado a relação no início deste ano. Eles negam.
“Gusttavo, que anel é esse?”, disse uma fã em uma rede social ao ver o anel no dedo anelar, da mão direita, do cantor. “Vocês perceberam o anel de noivado na mão de Gusttavo Lima? É aliança?”, disse outro internauta.
Em janeiro deste ano, o cantor e a modelo foram flagrados juntos em uma lancha, em Angra dos Reis, no Rio de Janeiro. Apareceram abraçados e fizeram pose para fotos publicadas por uma fã no Instagram. Os dois começaram a namorar em 2012, e casaram em 2015. Eles são pais de dois meninos: Gabriel, 3, e Samuel, 2.
Ainda durante a live, outra situação que chamou a atenção dos fãs de Gusttavo Lima foi o atraso e o sumido dele após dizer que iria ao banheiro. Alguns internautas relatam que o cantor sertanejo não estava tão alegre como o habitual.
“Sempre lindo e maravilhoso! Amo e admiro demais… Hoje fiquei muito triste porque me programei para te assistir com os demais, que também são tops. Você se atrasou, e foi embora cedo. Como fã, fiquei bem triste. Xand Avião carregou a live com muita sabedoria”, escreveu uma internatura no perfil do cantor.
“Amamos te ver BB, pena que por pouco tempo. Espero que esteja bem. Deus abençoe sua vida hoje e sempre”, disse outra. “O que você tinha Gusttavo Lima. Brigou mais com Andressa Suita… você estava no mundo da lua e já foi embora amor”, escreveu outra fãs.
ALFREDO HENRIQUE
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Protetores da causa animal resgataram 33 cães e 10 gatos de uma casa, usada clandestinamente como “fábrica de filhotes”, segundo a polícia, por volta do meio-dia deste sábado (24), na Vila Éster, região do Jaçanã (zona norte da capital paulista). Um cachorro e um felino morreram, logo após o salvamento.
Todos os animais, a maioria filhotes, eram mantidos sem água nem alimentos, em meio à sujeira na residência de uma dona de casa de 44 anos, presa em flagrante por maus-tratos. Em audiência de custódia, neste domingo (25), ela recebeu liberdade provisória, segundo o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo).
O Agora ligou para o celular da suspeita. Uma jovem, que se identificou como filha dela, afirmou que a mulher não estava em casa, por volta das 14h. A defesa da dona de casa também não havia sido localizada até a publicação desta reportagem.
Em depoimento à polícia, a dona de casa afirmou pegar os animais na rua “para fins de adoção”, porém admitindo já ter vendido “vários cachorros”. Todos os animais mantidos na casa da suspeita são sem raça definida.
A mulher acrescentou, ainda em seu interrogatório, levar os bichos para uma feira, que ocorre clandestinamente às margens da avenida Jacu-Pêssego, na zona leste, onde os trocava por ração ou os vendia por R$ 70. Ela argumentou negociar os filhotes pelo fato de estar desempregada.
Cerca de 24 horas antes do flagrante, a protetora independente Débora Meira de Souza, 28 anos, recebeu uma denúncia anônima afirmando que cães e gatos eram mantidos em condições degradantes em uma casa na zona norte.
“Foi informado sobre todo o sofrimento deles, como ficar sob a chuva ou sol forte, em um porão, sem água ou comida, em um estado deplorável”, explicou.
Além disso, a denúncia indicou que fêmeas no cio eram soltas na rua, onde acabavam sendo fecundadas e, após parir, seus filhotes eram levados para feiras clandestinas, onde eram vendidos como cães de raça.
“Com a denúncia, nos mobilizamos chamando a polícia e um GCM [Guarda Civil Metropolitano] que nos apoia nessas ações de resgate”, explicou a protetora.
Por volta do meio-dia deste sábado, quando um carro em frente à casa da suspeita estava estacionado, supostamente para levar filhotes para a feira clandestina, o GCM que apoia o grupo, além de policiais militares, abordaram a dona de casa.
A princípio, segundo a PM, ela teria negado vender os animais. Porém, após policiais constatarem a quantidade de filhotes na casa, a mulher acabou admitindo a comercialização dos bichos, que não foram vacinados nem vermifugados, ainda de acordo com a suspeita.
Segundo imagens feitas com celular, os cachorros eram mantidos em cercadinhos, aglomerados, sem água ou alimentos. Um filhote, mostram as imagens, não consegue se movimentar, por estar muito fraco. Um gato, inclusive, era mantido preso dentro de uma gaiola de aves.
O veterinário Vithor David Serrelli acompanhou todo o resgate dos cães e gatos, que também viviam em meio a fezes e urina. Ele explicou que um filhotinho de cachorro e um gato morreram após o resgate. “O cão estava muito debilitado, por conta de uma parvovirose, e não resistiu. Já o gato precisamos sacrificar, pois estava mal e com uma doença transmissível a humanos”, explicou.
Os demais animais, acrescentou, estão estáveis e já foram medicados. “O quadro geral deles é de desnutrição e desidratação. Nenhum está com anemia. Parece que não davam comida para eles. Mas nossa expectativa é boa, acredito que quase todos estarão disponíveis para adoção já a partir desta segunda-feira [26]”, afirmou.
Serrelli destacou algumas características do ambiente em que os animais eram mantidos. São elas: local com fezes e urina, sem limpeza ou higiene dos animais, pouco espaço para uma grande quantidade de bichos, permanência de animais doentes junto com saudáveis, além da falta de água e alimento já mencionada.
Os protetores precisam de ajuda com lares temporários, ração e dinheiro para dar continuidade ao tratamento dos animais resgatados. Quem quiser ajudar pode mandar mensagem para o email [email protected] ou ainda pelo Instagram @debs.meira01.
JERUSALÉM, ISRAEL (FOLHAPRESS) – A polícia de Israel e grupos de palestinos voltaram a se enfrentar na noite de sábado e madrugada deste domingo, protagonizando conflitos na terceira noite consecutiva de violência em Jerusalém.
À medida em que as tensões no país aumentam desde o início do ramadã, mês sagrado para os muçulmanos, protestos se espalharam também por várias cidades na Cisjordânia e ao longo da fronteira entre Israel e a Faixa de Gaza.
O primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu, chegou a convocar uma reunião de emergência e pediu calma a todas as partes envolvidas. O pedido, no entanto, parece ter sido ignorado.
Embora menos violentos, os confrontos da noite de sábado incluíram centenas de policiais com equipamento de tropas de choque agindo com cassetetes, canhões de água e bombas de gás lacrimogêneo contra palestinos que atacavam arremessando pedras e garrafas.
No Portão de Damasco, um dos principais meios de acesso à Esplanada das Mesquitas, localizada na Cidade Antiga, aconteceram alguns embates mais leves após a última oração do dia. Segundo a polícia, grupos de jovens colocaram fogo em lixeiras e foram dispersos pelos agentes.
“A polícia está causando os problemas. As pessoas querem se sentar aqui no Portão de Damasco no ramadã”, disse Fares, 22, um palestino de Jerusalém Oriental, à agência de notícias Reuters. Ele não quis dar seu nome completo.
“Todos os outros lugares estão fechados por causa do coronavírus, todos estão em casa. O Portão de Damasco é muito importante para os palestinos e é o caminho para nossos lugares sagrados.”
Segundo Netanyahu, a liberdade de culto está sendo mantida para todos os residentes e visitantes de Jerusalém.
Em Gaza, mais três foguetes foram disparados contra Israel: um foi interceptado pelo escudo antimísseis israelense, outro explodiu em um terreno baldio e o último caiu ainda no território da Faixa de Gaza.
O número de foguetes é apenas uma fração dos 36 que foram disparados contra Israel na noite de sexta-feira, mas é um novo sinal de alerta para os ataques que interromperam a sequência de meses de relativa quietude da fronteira entre Israel e Gaza.
No mesmo comunicado em que afirmou que o desejo do governo é “manter a lei e a ordem pública” e pediu calma a todos os envolvidos, Netanyahu disse que o Exército de Israel está “preparado para qualquer cenário”.
Benny Gantz, ministro da Defesa israelense, também declarou que o Exército estava preparado para uma eventual escalada. “Se a calma não for mantida no sul, Gaza será duramente atingida, e os responsáveis serão os líderes do Hamas”, disse.
O Hamas, grupo islâmico que controla Gaza e é considerado uma organização terrorista por Israel, Estados Unidos e União Europeia, tem expressado apoio aos palestinos em Jerusalém e feito ameaças contra Israel. Posições identificadas pelo Exército como pertencentes ao Hamas também foram alvo de disparos de foguetes por Israel e monitoradas por tanques, caças e helicópteros militares.
O cenário em Jerusalém voltou a gerar preocupação internacional na última quinta-feira. Os palestinos, impedidos de realizarem suas reuniões noturnas, sentiram-se especialmente provocados quando um grupo de israelenses ultranacionalistas fez uma marcha, organizada pelo movimento judaico de extrema direita Lahava, em direção ao Portão de Damasco, entoando gritos de “morte aos árabes” e “morte aos terroristas”.
Houve confrontos entre os dois grupos, e a polícia dispersou manifestantes com bombas de gás lacrimogêneo e canhões de água. O saldo foi de ao menos 120 feridos e 50 presos.
Jerusalém está no centro do conflito israelense-palestino. Israel reivindica a cidade inteira, incluindo seu setor oriental capturado na guerra de 1967, como sua capital. Os palestinos buscam fazer de Jerusalém Oriental a capital de um futuro Estado palestino na Cisjordânia e em Gaza.
A poucos minutos a pé do Portão de Damasco, em contraste com a violência dos últimos dias, cerca de 150 ativistas pacifistas israelenses realizaram uma manifestação.
“Queremos enviar uma mensagem tanto ao governo [israelense] quanto aos nossos vizinhos palestinos de que não ficaremos calados diante da violência, do incitamento e do racismo. Defenderemos o direito de todos de viver pacificamente em Jerusalém”, disse Shaqued Morag, líder do grupo Peace Now (paz agora).
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Um incêndio em um hospital para pacientes de Covid-19 em Badgá, no Iraque, deixou ao menos 82 mortos e 110 feridos na madrugada deste domingo (25).
O incêndio no hospital Ibn al-Khatib foi causado pela explosão de um cilindro de oxigênio.
Muitas das vítimas estavam internadas com ventilação mecânica quando a explosão ocorreu, causando o fogo que se espalhou rapidamente pelo local.
Um homem que visitava seu irmão afirmou à agência Reuters que viu pessoas pulando pelas janelas para escapar das chamas. “Eu levei meu irmão para a rua. Depois voltei e fui para o último andar, que não queimava. Encontrei uma garota de cerca de 19 anos de idade sufocando, prestes a morrer”, afirmou o Ahmed Zaki.
“Coloquei ela sobre os meus ombros e corri. Pessoas estavam pulando. Doutores caíam nos carros. Todo mundo estava pulando. E eu continuava subindo, pegando pessoas e descendo”, segue Zaki.
Pacientes sobreviventes foram transferidos para outros hospitais, mas muitos parentes aguardavam ao lado do Ibn al-Khatib horas depois de o fogo ser controlado –sem ter encontrado seus familiares.
O primeir-ministro Mustafa al-Kadhimi ordenou uma investigação.
“Um incidente como esse é a evidência de negligência. Portanto, ordenei que seja lançada uma investigação imediatamente, e para que o gerente do hospital e seus chefes de segurança e manutenção sejam detidos, junto com outros responsáveis, até que identifiquemos os negligentes e o responsabilizemos”, disse ele em uma nota emitida. Os funcionários estão sendo interrogados.
Al-Kazimi também decretou três dias de luto nacional.
O ocorrido gerou uma onda de indignação entre iraquianos, depois que fontes médicas atribuíram a tragédia à negligência. “Renúncia do ministro da Saúde” era o assunto mais comentado no Twitter no Iraque após o ocorrido.
“O hospital não tinha sistema de proteção contra incêndios e os tetos falsos permitiram que o fogo se propagasse para produtos altamente inflamáveis”, afirmou a Defesa Civil. “A maioria das vítimas morreu porque foram deslocadas e privadas de respiradores, e outras, sufocadas pela fumaça”, acrescentou o órgão.
Vídeos postados nas redes sociais mostram bombeiros tentando apagar as chamas enquanto os doentes e suas famílias tentam deixar o prédio nos arredores de Bagdá.
[O incêndio] é um “crime”, denunciou a Comissão Governamental de Direitos Humanos daquele país. “Contra pacientes exaustos pela Covid-19 que colocaram suas vidas nas mãos do Ministério da Saúde e que, em vez de serem curados, morreram nas chamas”.
O grupo apelou ao primeiro-ministro o primeiro-ministro exonere o ministro da Saúde, Hasan al Tamimi, e leve-o à Justiça. O mesmo foi exigido pelo presidente da República, Barham Saleh, e pelo chefe do Parlamento, Mohamed al Halbusi.
A missão da ONU no Iraque expressou “sua dor” e se declarou “chocada” com a tragédia.
O sistema de saúde iraquiano foi arruinado por décadas de sanções, guerras e negligência. Com escassez de medicamentos, médicos e hospitais, o país superou na quarta (21) um milhão de casos de Covid-19. Mas registra um número de mortos relativamente baixo, provavelmente porque sua população é uma das mais jovens do mundo.
Segundo o Ministério da Saúde, 1.025.288 iraquianos foram infectados desde o surgimento do novo coronavírus no país em fevereiro de 2020, dos quais 15.217 morreram.
Nenhum caso de contaminação do novo coronavírus foi registrado em Rio Claro nas últimas 24 horas. Com isso, o município mantém 12.410 infectados de acordo com o boletim da Secretaria Municipal de Saúde emitido neste domingo (25).
O município também não registrou óbitos pela doença neste período. Desde o início da pandemia, RC registrou 367 óbitos em decorrência da Covid-19.
A cidade tem 97 pessoas hospitalizadas e índice de 61% de ocupação de leitos. Até agora Rio Claro tem 11.259 pessoas recuperadas.
A Secretaria Municipal de Saúde alerta a população para que mantenha os cuidados preventivos, com uso de máscara, distanciamento social e higienização frequente das mãos.
Instituído pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2007, o Dia Mundial da Luta Contra a Malária (World Malaria Day) é lembrado hoje (25). Segundo a pesquisadora Anielle Pina, do Laboratório de Pesquisa Clínica em Doenças Febris Agudas do Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas da Fundação Oswaldo Cruz (INI/Fiocruz), houve uma redução expressiva da doença no Brasil nos últimos anos. De 2019 para 2020, o número de casos caiu 13%.

“A gente vem em um patamar de casos muito baixo quando compara com a década passada. Acho que, ano a ano, a gente vem reduzindo o número de casos, de internações e de óbitos. Eu acho que isso é uma coisa muito importante”, afirmou Anielle.
Olhando para gráficos do início dos anos 2000, vê-se que o Brasil tinha 600 mil casos de malária por volta de 2004 a 2005, com 21 mil hospitalizações e mais de 200 mortes por malária no país. Com o passar dos anos, chegou-se a 2015 com menos de 300 hospitalizações. Hoje, o Brasil registra cerca de 135 mil casos, o que é uma redução significativa, comentou a pesquisadora. No último ano, foram menos de 30 óbitos.
Anielle comentou que a malária não vai deixar de ser um problema de saúde pública. É preciso fortalecer as políticas de diagnóstico, de tratamento e de vigilância dos casos, mas ela acha que “o Brasil vem respondendo bem. As nossas ações vêm dando boas respostas.”
Brasil, Venezuela e Colômbia juntos respondem por 80% dos casos de malária nas Américas. De acordo com dados do Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica-Malária (Sivep-Malária), do Ministério da Saúde, mesmo com a pandemia em 2020, foram registrados no período de janeiro a junho 1.049 casos importados de outros países no Brasil, com maior ocorrência nos estados de Roraima e Amazonas. O país passou seis semanas em surto.
O Sivep-Malária apontou, porém, que na maioria das semanas analisadas, o número de casos ficou abaixo do esperado para o período.
A infectologista do INI/Fiocruz explicou que a malária é uma doença febril aguda, transmitida pela fêmea do mosquito do gênero Anopheles. Ela é causada por protozoários parasitários do gênero Plasmodium.
A maior concentração de transmissores está nas florestas da Região Amazônica (mais de 98%), envolvendo Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Rondônia, Roraima, Maranhão, um pouco de Mato Grosso e de Tocantins, embora sejam encontrados também transmissores, em menor quantidade, na Mata Atlântica. No Sudeste do país, é encontrada nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Espírito Santo e, na Região Sul, em Santa Catarina.
“Ela é transmitida por mosquito que esteja infectado por Plasmodium, que é o agente etiológico que causa malária”. Eles são de três tipos no Brasil que causam malária em seres humanos: Plasmodium vivax, Plasmodium falciparum e Plasmodium malariae.
Os sintomas mais comuns são febre, sudorese, calafrios, mal-estar, tonturas, cansaço, vômitos, mialgia e dores de cabeça intensas. Em casos graves, pode causar icterícia, convulsões, coma ou morte. Na grande maioria dos casos de malária, ocorre uma febre periódica a cada 48 horas ou 72 horas, dependendo do agente etiológico que está causando a infecção.
Anielle Pina garantiu que a malária é uma doença 100% curável e evitável. A pesquisadora destacou que existe uma rede de diagnóstico e tratamento gratuitos da doença pelo Sistema Único de Saúde (SUS), distribuída por todo o país. “É uma doença com tratamento e cura”, explicou.
O Ministério da Saúde e as sociedades brasileiras de Infectologia e de Medicina Tropical não recomendam o uso de medicamentos preventivos para pessoas que se deslocam para regiões com presença de mosquitos Anopheles, como no Norte brasileiro, porque a malária que predomina no país raramente vai evoluir para óbito, disse a pesquisadora do INI/Fiocruz.
As medidas de precaução incluem uso de repelentes, preferência por hospedagem em locais que tenham mosquiteiros, uso de roupas de cor clara que permitem ver o mosquito. ”E quando o viajante retornar ao seu local de origem, caso tenha algum sintoma que seja sugestivo de malária, que procure o serviço de saúde e fale que esteve em uma área endêmica, uma área com transmissão da doença. Essa é a política do Ministério da Saúde.”
Caso a pessoa vá viajar para um país africano, Anielle destacou que há procedimentos diferenciados. ”É preciso avaliar a relação custo/benefício e o tempo da viagem para o local, para ver se há indicação ou não de fazer a quimioprofilaxia.”
Nesses casos, a orientação é que o indivíduo procure o serviço de medicina de viagem, que é oferecido em praticamente todas as universidades e, também, na Fiocruz, de forma gratuita. Para viagens pelo Brasil, entretanto, não existe indicação de uso preventivo de drogas antimaláricas, reforçou.
A malária não é uma doença contagiosa. “Precisa da fêmea infectada do mosquito Anopheles para ter malária”, disse Anielle. Há casos bem raros de transmissão por transfusão de sangue, compartilhamento de agulhas usadas para injetar drogas, e pela transmissão materno-fetal. O período de incubação da malária é de cerca de uma a duas semanas, dependendo da espécie do Plasmodium que foi inoculado.
Em janeiro de 2020, foi publicado o Guia de tratamento da malária no Brasil, elaborado por Anielle Pina e outros infectologistas, que é um novo protocolo brasileiro para tratamento de malária. Para cada espécie parasitária, é necessário um esquema de tratamento.
O Plano Nacional de Saúde (PNS) 2020-2023 tem como meta reduzir para, no máximo, 94 mil o número de casos autóctones de malária até 2023, o que significa queda de 50% em relação a 2018, quando o Brasil teve cerca de 190 mil casos. ”Faz parte dos Objetivos do Milênio da Organização Mundial da Saúde (OMS).”
A Estratégia Técnica Global para Malária da Organização Mundial da Saúde (OMS) tem como objetivo reduzir em pelo menos 90% o número dos casos e óbitos no mundo até 2030 em relação a 2015; eliminar a malária em pelo menos 35 países; e evitar a reintrodução da doença em países livres da transmissão.
Uma vacina está sendo testada em projeto piloto nos países africanos de Gana, Quênia e Malauí. “Existe essa vacina, sim, mas ela ainda não é uma realidade para toda a sociedade, para todo o mundo. Ela previne casos graves de malária, mas não está disponível ainda no Brasil, só na África, onde o contexto epidemiológico é muito diferente do nosso e os casos são mais graves”, esclareceu a infectologista.
REINALDO JOSÉ LOPES
SÃO CARLOS, SP (FOLHAPRESS) – Os dados obtidos em países que estão conseguindo avançar na imunização em massa de suas populações contra a Covid-19 indicam que as vacinas disponíveis hoje são capazes de derrotar o coronavírus.
Em todos esses locais, quedas nas internações e mortes têm seguido mais ou menos o mesmo padrão, beneficiando de forma relativamente precoce e intensa os primeiros grupos de vacinados -em geral, os idosos. A diminuição de casos ainda não é tão clara, em parte porque nem todas as vacinas conseguem impedir a transmissão do vírus, mas também tem ocorrido.
Por enquanto, o exemplo mais impressionante é o de Israel, onde cerca de 80% dos habitantes já receberam pelo menos a primeira dose da vacina produzida pela empresa farmacêutica Pfizer (feito facilitado, em parte, pela população de apenas 9 milhões de habitantes). Desde o pico da pandemia no país em meados de janeiro de 2021, os casos de Covid-19 caíram 98%, e as mortes diminuíram 87%.
A rápida vacinação israelense coincidiu com um lockdown nacional que durou um mês (do começo de janeiro ao começo de fevereiro), o que certamente também ajudou a diminuir a transmissão do coronavírus Sars-CoV-2 no país. Mas uma nova análise, publicada na revista especializada Nature Medicine, conseguiu separar os efeitos positivos da restrição da circulação de pessoas daqueles trazidos pelas vacinas propriamente ditas.
Na pesquisa, os cientistas liderados por Eran Segal, do Instituto Weizmann de Ciência, apontam que o impacto do lockdown israelense deveria ser mais ou menos uniforme independentemente da faixa etária das pessoas e da localização geográfica (já que há pouca disparidade regional dentro do pequeno território de Israel).
Por outro lado, a vacinação, tal como no Brasil, seguiu prioridades de idade (sendo dada primeiro para os idosos, que correm risco maior de hospitalização e morte) e, além disso, algumas cidades de Israel receberam a imunização um pouco antes do que as demais. Esses dois fatores, portanto, poderiam funcionar como um “experimento natural” sobre a eficácia das vacinas, as quais começaram a ser ministradas no país no fim de dezembro de 2020.
Com base em dados recolhidos entre 28 de agosto de 2020 e 24 de fevereiro de 2021, os pesquisadores conseguiram comparar não só a situação das faixas etárias e cidades com e sem vacina como também os cenários de dois lockdowns diferentes (já que Israel já tinha implantado o isolamento em setembro de 2020).
Conforme o esperado, israelenses com 60 anos ou mais foram beneficiados antes e de maneira mais intensa no começo de 2021. Em comparação com pessoas entre 20 anos e 39 anos de idade, a proporção de testes positivos, indicando a infecção pelo Sars-CoV-2, caiu 45% nos mais velhos (contra 28% no grupo mais jovem); do mesmo modo, as internações de maiores de 60 anos caíram 68% (contra apenas 22% de redução no caso dos mais jovens).
Algo parecido, ainda que menos intenso, foi visto nas cidades onde a vacinação começou em ritmos diferentes. As que receberam a vacina primeiro tiveram uma queda de 88% nos casos e de 79% nas internações, contra 78% e 66%, respectivamente, nos locais onde a vacina chegou um pouco mais tarde.
Em sua conta no Twitter, Segal comemorou os resultados. “As vacinas praticamente erradicaram a Covid-19 em Israel, ao menos por enquanto”, escreveu ele.
“São dados sólidos. O sinal principal da proteção [trazida pela vacina] é que os casos e a hospitalização para os grupos vacinados acima de 60 anos caem abaixo da curva esperada para o lockdown”, diz o imunologista brasileiro Rafael Polidoro, pesquisador de pós-doutorado da Universidade de Indiana (EUA).
Um padrão parecido, ainda que com efeito menor sobre o número de casos, está se desenhando no Reino Unido (com 49% da população tendo recebido ao menos uma dose das vacinas) e nos EUA (39%). No caso britânico, o efeito positivo aconteceu de forma sequencial nas faixas etárias entre 90 anos e 60 anos, e já está sendo notado no grupo entre 50 anos e 60 anos.
Tudo indica que o efeito não está ocorrendo só graças à eficácia superior de vacinas de RNA (molécula “prima” do DNA), tecnologia empregada nas imunizações da Pfizer e também da empresa americana Moderna, a qual ultrapassa os 90% de eficácia. Os dados do Chile, país que já ofereceu ao menos a primeira dose de vacinação a cerca de metade de sua população adulta, também mostram redução de hospitalizações entre idosos, mesmo num cenário de aumento de casos, internações e mortes entre os mais jovens.
Cerca de 90% dos chilenos vacinados receberam a Coronavac, feita com vírus inativados, que também é a principal imunização contra a Covid-19 no Brasil. A proteção oferecida pela vacina é menor que as das vacinas de RNA (67% dos casos sintomáticos, segundo o governo chileno) e bastante modesta só com a primeira dose. Esses fatores, somados a poucas restrições na circulação dos chilenos no começo de 2021, provavelmente explicam os problemas recentes do país com a pandemia.
Tudo indica, portanto, que a estratégia que mais potencializa a eficácia populacional das vacinas é combinar programas de imunização rápidos com restrições fortes da mobilidade.
E é possível que, ao menos inicialmente, a vacinação contra a Covid-19 aconteça de forma anual, a exemplo da vacinação contra a gripe. “Antes da pandemia já havia a discussão de que seria importante termos uma vacina contra todos os coronavírus, e que essa vacina poderia ser anual”, diz a imunologista Cristina Bonorino, da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre. “A memória que permite a proteção contra infecções durante a vida toda ainda é bastante misteriosa. Tenho certeza de que os especialistas em memória imune devem estar pensando em como conseguir isso no caso das vacinas contra Covid-19, mas não é algo que teremos de imediato.”
“Os coronavírus mudam relativamente pouco com o passar do tempo, mas esse tempo pode ser acelerado se a transmissão continuar tão alta quanto no Brasil”, alerta Polidoro. “Não é conveniente deixar a transmissão alta enquanto se vacina. Nesse caso, não podemos contar com a sorte.”
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – O submarino da Indonésia que estava desaparecido há quatro dias foi encontrado neste domingo (25) no Mar de Bali, dividido em pelo menos três partes e com todos os seus 53 tripulantes mortos.
De acordo com o anúncio feito por oficiais do Exército e da Marinha da Indonésia, as equipes de resgate encontraram novos objetos, incluindo um colete salva-vidas, que acreditam estar relacionados ao KRI Nanggala-402.
“Com base nas evidências, pode-se afirmar que o KRI Nanggala afundou e todos os seus tripulantes morreram”, disse o marechal Hadi Tjahjanto durante uma entrevista coletiva.
Yudo Margono, chefe do Estado-Maior da Marinha, explicou que o submarino é dividido em três partes: o casco, a popa e a parte principal. Segundo ele, o KRI Nanggala-402 foi encontrado com essas partes separadas, o que pode ter sido resultado do fato de o submarino ter sido esmagado pela pressão da água devido à profundidade maior do que ele poderia suportar.
Segundo Margono, uma varredura feita por meio de um sonar detectou um objeto semelhante à embarcação a 850 metros de profundidade -o KRI Nanggala-402 é capaz de descer a cerca de 250 metros.
Joko Widodo, presidente da Indonésia, confirmou o resultado dos esforços das equipes de busca e enviou condolências aos familiares das vítimas, a quem descreveu como “os melhores patriotas”. “Todos nós, indonésios, expressamos nossa profunda tristeza por essa tragédia, especialmente às famílias da tripulação do submarino”, disse.
No sábado (24), foram encontrados objetos e destroços relacionados ao KRI Nanggala, o que levou a Marinha a acreditar que o submarino havia rachado e a mudar o status de “desaparecido” para “naufragado”.
Vários países ofereceram ajuda à Indonésia enviando aviões, helicópteros e navios para auxiliar as equipes de busca, como Estados Unidos, Austrália, Índia, França, Alemanha, Malásia e Singapura.
No entanto, as esperanças de encontrar sobreviventes do naufrágio eram consideradas mínimas devido às estimativas das autoridades de que as reservas de oxigênio teriam se esgotado já na sexta-feira (23).
As autoridades ainda não deram uma explicação oficial para o acidente, mas afirmam que o submarino pode ter sofrido uma grande avaria elétrica que impediu a tripulação de retornar à superfície.
Acidentes com submarinos, um dos mais complexos tipos de embarcação à disposição das Marinhas, não são raros. Em 2017, a Argentina perdeu o ARA San Juan, que afundou após uma explosão interna não explicada até hoje. Caso mais clássico ainda é o do Kursk, submarino nuclear russo que afundou depois de uma explosão no compartimento de torpedos em 2000, no alvorecer da era Vladimir Putin no poder.
O KRI Nanggala-402 foi construído na Alemanha em 1978, de acordo com um site do governo, e modificações posteriores foram feitas para modernizá-lo. É um submarino movido a diesel.
A embarcação pertence à classe Cakra, uma das inúmeras variantes da bem-sucedida linha de embarcações para exportação IKL-209. Há outro desses em operação na Marinha indonésia e mais dois de um modelo mais moderno feito sob licença na Coreia do Sul, a classe Jang Bogo –chamada de Nagapasa por Jacarta. Há mais três embarcações do tipo em construção.
O Brasil opera cinco embarcações da linha 209, quatro da classe Tupi e uma da Tikuna. Desde 2009, trocou de parceiro e está construindo quatro submarinos franceses Scorpène. Sua versão brasileira, maior e modificada, é a classe Riachuelo, e há dois deles no mar hoje –um em fase avançada de testes, outro recém-lançado.
O Nanggala havia sido modernizado na Coreia do Sul, parceira militar da Indonésia, em 2012. Mas sua provável perda é mais um sinal das dificuldades pelas quais passam as Forças Armadas do país.
Situada no centro das rotas marítimas contestadas por China e pelos EUA e seus aliados, a Indonésia é estrategicamente vital em qualquer configuração política no Indo-Pacífico.
Em 2019, o presidente Joko Widodo buscou avançar o programa de modernização bélica ao colocar um ex-rival, o general Prawobo Subianto, como ministro da Defesa. Na avaliação do Instituto Internacional de Estudos Estratégicos, entidade britânica que é referência na área, até aqui o esforço tem sido lento.
“Este pode ser um ponto de aprendizagem para o governo avançar sua tecnologia militar e ter cuidado em como usar sua tecnologia existente porque a vida de seu povo está em jogo”, disse Hein Ferdy Sentoso, 29, morador de Banyuwangi, no leste de Java. A população da cidade, que abriga a base naval de onde as operações de busca e resgate estão sendo conduzidas, aderiu aos apelos nacionais para acelerar a modernização das forças de defesa da Indonésia.
A Câmara Municipal promove nesta segunda-feira (26) a primeira oitiva da CPI da Vacina, que foi instalada recentemente para apurar denúncia de que vereadores teriam supostamente sido imunizados ilegalmente contra a Covid-19 em Rio Claro. Os trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito terão início a partir das 14h30 e a reportagem do JC fará transmissão ao vivo pelo www.facebook.com/jcrioclaro.
A polêmica envolve a investigação da denúncia feita pelo vereador Luciano Bonsucesso (PL), no início deste mês, de que os próprios parlamentares teriam ‘furado’ a fila da vacinação, desrespeitando o Plano Nacional de Imunização que prevê a aplicação do imunizante por grupos prioritários e faixas etárias. Pela idade dos vereadores, até o momento da denúncia, nenhum deles poderia receber a vacina contra o coronavírus.
A oitiva desta segunda-feira será com a diretora de Vigilância em Saúde, da Fundação Municipal de Saúde, a infectologista Susi Berbert. Segundo o presidente da CPI, vereador Hernani Leonhardt (MDB), a médica prestará esclarecimentos sobre o processo de logística da vacinação, bem como informações sobre ser possível ou não detectar a vacina no organismo dos parlamentares através de exames.
“Precisamos entender duas questões centrais: se realmente pode haver ‘fura-fila’ no processo de cadastro de vacinação e também se existem testes ou exames que comprovem o imunizante no organismo da pessoa. A Drª Suzi é uma das profissionais mais gabaritadas da cidade, além de ser diretora da Fundação de Saúde. Por esse motivo, a CPI resolveu convidá-la”, afirma Leonhardt.
O vereador Adriano La Torre (Progressistas) é relator da CPI e os demais 16 vereadores, membros. O vereador denunciante, Luciano Bonsucesso, também deverá ser interrogado pela Comissão Parlamentar de Inquérito. Sua presença nos trabalhos está marcada para ocorrer na próxima semana, no dia 3 de maio, também segunda-feira.