Brasil fica fora da lista de países que receberão 500 milhões de vacinas doadas por EUA

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Os EUA confirmaram oficialmente nesta quinta-feira (10) que comprarão 500 milhões de doses de vacinas da Pfizer contra o coronavírus para doação e divulgaram a lista dos países que irão receber os imunizantes. São 92 nações de baixa renda e da União Africana, e entre elas não está o Brasil.

Segundo a Casa Branca, é a maior compra e doação de vacinas efetuadas por um único país na pandemia até agora.
A lista dos 92 países de destino das doações foi definida de acordo com o Compromisso de Mercado Antecipado (AMC, na sigla em inglês) da aliança global por vacinação Gavi e incluem vários nações da África, como Angola, Marrocos, Cabo Verde, Nigéria e Quênia, da Ásia, como Afeganistão, Bangladesh, Índia e Paquistão, e da América Latina e do Caribe, como Haiti, Bolívia, Honduras e Nicarágua.

As doações serão pelo sistema Covax, consórcio criado para a distribuição mais igualitária de vacinas no mundo, e a previsão é que 200 milhões de doses sejam enviadas até o fim deste ano, começando no mês de agosto. As 300 milhões de doses restantes serão entregues no primeiro semestre de 2022, afirma o governo americano.

Os EUA devem comprar as doses a preço de custo, de acordo com o New York Times. O coordenador da resposta da Casa Branca ao coronavírus, Jeffrey Zients, disse em comunicado nesta quarta (9) que Biden usaria o ritmo da vacinação no próprio país para “reunir as democracias do mundo para resolver esta crise globalmente, com os EUA liderando o caminho para criar um arsenal de vacinas que serão fundamentais em nossa luta global contra a Covid-19”.

A negociação foi feita durante as últimas quatro semanas por Zients, de acordo com a Reuters.
Uma outra negociação para comprar um número similar de doses da fabricante Moderna também estaria em andamento, segundo uma pessoa próxima ao caso relatou à emissora americana CNBC. A farmacêutica não respondeu ao pedido de comentários feito pela Reuters.

A iniciativa faz parte dos esforços da gestão democrata para responder às cobranças por ajuda robusta ao programa de imunização de países sem acesso à quantidade necessária de doses para suas populações. Apesar de volumosa, a compra está longe dos 11 bilhões de doses que a OMS (Organização Mundial da Saúde) estima serem necessários para vacinar o mundo.

Os EUA já tinham prometido compartilhar mais de 20 milhões de doses de vacina até o fim de junho. O número se somou aos primeiros 60 milhões de doses do imunizante da AstraZeneca que a Casa Branca já havia se comprometido a distribuir, totalizando 80 milhões de vacinas a serem enviadas pelos americanos ao exterior.

Na semana passada, o governo detalhou parte do plano e disse que vai enviar, inicialmente, 6 milhões de doses para o Brasil e para outros países da América Latina. O compartilhamento será feito via Covax, e ainda não há detalhes oficiais sobre o número de imunizantes que o Brasil vai receber.

Como as vacinas doadas exigem duas doses, o total que chegará neste primeiro momento à América Latina e ao Caribe será suficiente para imunizar 3 milhões de pessoas –a região tem mais de 438 milhões de habitantes.
Apesar da situação grave da pandemia no Brasil, o país não entrou na lista dos que vão receber imunizantes por distribuição direta bilateral, caso da Índia e do México.

Assim como ocorreu com o acesso a respiradores e máscaras ao longo da pandemia, há uma desigualdade na distribuição das vacinas. Os países que tinham mais recursos e poder na geopolítica global chegaram primeiro e reservaram para si a maior parte dos imunizantes disponíveis. As primeiras compras foram feitas pelos EUA e pelo Reino Unido em maio de 2020, quando as vacinas ainda estavam em desenvolvimento.

Os Estados Unidos, por exemplo, têm quantidade suficiente para vacinar três vezes sua população, e o Canadá comprou dez doses por habitante. Enquanto isso, países como Serra Leoa, Mali e Camarões não imunizaram nem 1% de seus moradores.

O cenário é o que o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, definiu, em maio, como “apartheid das vacinas”. Adhanom, que também classificou a situação como um “fracasso moral catastrófico”, fez um apelo para que os países doem parte de seus excedentes ao Covax. O anúncio dos EUA veio algumas semanas após a declaração do diretor-geral.

Hoje, mais de 2,2 bilhões de doses já foram aplicadas no mundo, segundo dados da Universidade Johns Hopkins (EUA). Até esta terça (8), 808,9 milhões dessas doses haviam sido aplicadas pela China, líder no número total, seguida por EUA, que já administrou 303,9 milhões, Índia, com 233,7 milhões, e Brasil, com 74,5 milhões, de acordo com o Our World in Data.

Em relação à população, dados do New York Times mostram no topo de doses aplicadas por 100 habitantes os Emirados Árabes Unidos (137), Israel (117) e Bahrein (113) –enquanto os EUA apresentam índice de 92, e o Brasil, 35.

JC Business: programa aborda a saúde mental e produtividade na pandemia

Como anda a sua saúde mental nesta pandemia? Você pode sentir uma tristeza, um desânimo, uma irritabilidade ou uma depressão. Sem contar no aumento do consumo de alimentos e de bebidas alcoólicas, brigas entre familiares, dores e mais dores que não tínhamos antes. Isso tudo afeta a produtividade no trabalho.

O JC Business desta quinta-feira (10) vai falar sobre a pandemia e o home-office e de que forma a saúde mental e a produtividade podem ser afetadas por diversos fatores. O programa, transmitido ao vivo, a partir das 19 horas, pelo Facebook e YouTube do Jornal Cidade, e mediado pela Gerente-Geral do Grupo JC de Comunicação, Maria Angela Tavares de Lima, irá receber dois profissionais para lá de especiais e renomados.

Ana Lúcia Cabrini é consultora na área de ergonomia e gestão industrial, é formada em Engenharia de Produção e Pós-Graduada em Engenharia de Segurança do Trabalho, e em Administração. Tem mais de 20 anos de experiência na gestão das áreas de produção industrial com carreira desenvolvida em indústrias dos segmentos automotivo e componentes eletroeletrônico. Presta consultoria em otimização de Processos Industriais, Gestão de Pessoas e Ergonomia, abordando os diversos aspectos desta Ciência, que busca promover a saúde física e mental do trabalhador através da análise dos fatores de risco, planos de ação e mentoria da equipe.

E Felipe Renato Nadai, Pós-graduado em psiquiatria e psicanálise, Coordenador do Núcleo de Atenção à Saúde Mental da Unimed Rio Claro, do Centro Multidisciplinar e da Clínica pais-bebês. Professor do Curso de Medicina do Centro Universitário Claretiano.

Para participar do programa, basta enviar comentários e perguntas através das redes sociais do JC. Uma equipe estará selecionando os questionamentos e passando aos profissionais para serem respondidos conforme possível.

EUA doarão 500 milhões de vacinas e pedem que outros façam o mesmo

Agência Brasil

O presidente dos Estados Unidos (EUA), Joe Biden, planeja comprar da Pfizer 500 milhões de doses da vacina contra o novo coronavírus e doá-las para mais de 90 países. Ao mesmo tempo, ele pede que as democracias do mundo façam sua parte para ajudar a acabar com a pandemia, disse a Casa Branca.

O anúncio da doação de vacinas – a maior já feita por qualquer país – chega depois de Biden se encontrar com presidentes das outras economias avançadas do G7 na Inglaterra.

“O objetivo da doação é salvar vidas e encerrar a pandemia, além de fornecer o fundamento de ações adicionais a serem anunciadas nos próximos dias”, informou a Casa Branca.

A farmacêutica norte-americana Pfizer e sua parceria alemã BioNTech proporcionarão 200 milhões de doses em 2021 e 300 milhões na primeira metade de 2022, que os EUA então distribuirão a 92 países de renda baixa e à União Africana.

As vacinas, que serão produzidas nas instalações norte-americanas da Pfizer, serão disponibilizadas a um preço sem margem de lucro.

“Nossa parceria com o governo dos EUA ajudará a levar centenas de milhões de doses de nossa vacina aos países mais pobres do mundo o mais rapidamente possível”, disse o executivo-chefe da Pfizer, Albert Bourla.

As novas doações se somam às cerca de 80 milhões de doses que Washington já prometeu doar até o fim de junho e aos US$ 2 bilhões contingenciados para o programa Covax, liderado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), e a Aliança Global para Vacinas e Imunização (Gavi), acrescentou o governo norte-americano..

A Gavi e a OMS saudaram a iniciativa, mas grupos de ativismo antipobreza pediram que se faça mais para aumentar a produção mundial de vacinas.

“Certamente esses 500 milhões de doses de vacina são bem-vindas, já que ajudarão mais de 250 milhões de pessoas, mas isso ainda é uma gota no oceano comparado à necessidade em todo o mundo”, disse Niko Lusiani, que comanda a unidade de vacinas da Oxfam América.

“Precisamos de uma transformação rumo à fabricação de vacina mais distribuída, para que produtores qualificados de todo o mundo possam produzir bilhões a mais de doses de baixo custo em seus próprios termos, sem restrições de propriedade intelectual”, acrescentou Lusiani em comunicado.

Biden apoia a dispensa de direitos de propriedade intelectual de algumas vacinas, mas não existe consenso internacional sobre como proceder.

* Reportagem adicional de Caroline Copley

Conta de água fica 14,8% mais cara no município

A conta de água do munícipe de Rio Claro ficará mais cara. Isto porque a Prefeitura publicou ontem (9) no Diário Oficial do Município a resolução da Agência Reguladora dos Serviços de Saneamento (Ares-PCJ) que reajusta as tarifas de água e esgoto em 14,80%.

O relatório técnico que autoriza o Daae (Departamento Autônomo de Água e Esgoto) de Rio Claro a reajustar as tarifas foi apresentado ao Conselho de Regulação e Controle Social dos Serviços de Saneamento do município. Segundo a autarquia, o novo reajuste entrará em vigor a partir do dia 9 de julho, mas será cobrado nas faturas emitidas a partir do mês de agosto.

O superintendente do Daae, Osmar da Silva Junior, alega que o último reajuste aconteceu há 24 meses e isso “acarretou um gigantesco desequilíbrio econômico-financeiro no Daae”, diz. Segundo comunica a administração, na tarifa residencial o valor do consumo mínimo (até 10m³) de água passa de R$ 41,28 para R$ 47,30, o que representa aumento de R$ 6,10 na fatura de água e esgoto.

“Os estudos dos cálculos para apuração do índice de reajuste das tarifas são feitos anualmente pela Ares-PCJ por meio de metodologia matemática chamada ‘fórmula paramétrica’ com base nos balanços repassados pelo Daae como: folha de pagamento; encargos; custos dos insumos e produtos químicos para tratamento da água; energia elétrica e combustível”, explica a Prefeitura.

Ainda segundo o Daae, também entra na análise a inflação acumulada nos últimos 12 meses, que são: IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo e o INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor; além dos investimentos realizados e previstos para manutenção e ampliação do sistema de distribuição de água, visando garantir a sustentabilidade econômico-financeira do serviço público, conforme determina a Lei Federal 11.445/07. Também, o índice de inadimplência no pagamento das contas. Atualmente são aproximadamente R$ 85 milhões na Dívida Ativa.

VÍDEO: presidente da Argentina diz que brasileiros vieram da selva

SYLVIA COLOMBO
BUENOS AIRES, ARGENTINA (FOLHAPRESS) – Em encontro na manhã desta quarta (9) com o premiê da Espanha, em Buenos Aires, o presidente argentino, Alberto Fernández, disse que “os mexicanos vieram dos indígenas, os brasileiros, da selva, e nós, chegamos em barcos”. “Eram barcos que vinham da Europa”, afirmou, apontando para Pedro Sánchez. Depois, referendou: “O meu [sobrenome] Fernández é uma prova disso”.


O líder argentino acreditava fazer menção a uma frase incorretamente atribuída ao escritor mexicano Octavio Paz (1914-1998), Nobel de literatura em 1990, em que ele teria discorrido sobre a raiz asteca dos mexicanos e a origem inca dos peruanos. Fernández, porém, confundiu-se, e a frase é na verdade parte de uma canção do compositor Litto Nebbia.


Após a repercussão da declaração, o presidente argentino publicou uma mensagem no Twitter na qual diz que “nossa diversidade é um orgulho”. “Mais de uma vez foi dito que ‘os argentinos descendemos dos barcos’. Na primeira metade do século 20 recebemos mais de 5 milhões de imigrantes que conviveram com os nossos povos originários. Nossa diversidade é um orgulho.” Na sequência, acrescentou que “não quis ofender ninguém” e pediu desculpas “a quem tenha se sentido ofendido ou invisibilizado”.

A oposição também reagiu por meio de redes sociais. O deputado Facundo Suárez Lastra, da União Cívica Radical, afirmou que “sempre há um nível mais baixo para que o presidente desça na escada do ridículo e da vergonha”. “Ofende países irmãos e aparece como um ignorante. Nem professor nem acadêmico.”


Também da UCR, partido que fazia parte da base de apoio do ex-presidente Mauricio Macri, Karina Banfi pediu que Fernández se desculpasse por sua ignorância e discriminação com os povos originários, com os países da região e com todos os argentinos e argentinas”.


Figuras públicas argentinas com frequência cometem o que a imprensa local costuma chamar de “gafe”. A frase racista, no entanto, revela um traço cultural profundo que minimiza ou mesmo nega a raiz mestiça da população, pensamento presente desde o século 19 entre intelectuais e governantes importantes. Obviamente não se trata de uma postura de toda a sociedade, mas muito marcada na elite.


O ex-presidente Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), autor de “Conflicto y Armonías de las Razas en América” (conflito e harmonia das raças na América), por exemplo, falava da necessidade de “embranquecer a Argentina” para o desenvolvimento do país. Em seu mandato, estimulou a imigração de europeus com essa finalidade.


A teoria de Sarmiento influenciou seu sucessor na Presidência, Julio Argentino Roca (1843-1914), responsável por iniciar a Campanha do Deserto, em que, sob a justificativa de “levar civilização aos rincões do país”, o Exército argentino assassinou comunidades inteiras de índios ranqueles e araucanos, entre outros. Não há consenso quanto ao número de mortes provocadas pela campanha, mas historiadores renomados falam em genocídio ou em “impulso genocida”.


Essas etnias, porém, não foram totalmente exterminadas, tanto que a população do interior da Argentina guarda traços desses povos, e há pequenos grupos que mantêm os idiomas originários.


O maior fluxo de imigrantes europeus na Argentina ocorreu entre 1850 e 1950, quando cerca de 7 milhões entraram no país. Já os africanos vieram em maior escala entre os séculos 16 e 19, como escravos.
Embora a população de negros tenha diminuído no país, ela permanece grande. Em 1778, africanos e afro-descendentes eram 37% dos habitantes do país, de acordo com documentos oficiais espanhóis.

Em Buenos Aires, nas primeiras décadas após a independência (1810), eles representavam 30% da população. Hoje, segundo o censo mais recente, 9% são afro-argentinos em todo o território. A Argentina tinha, de acordo com o Banco Mundial, 44,94 milhões de habitantes em 2019.

Declarações do tipo também já foram feitas por membros de diferentes partidos e classes sociais do país. O escritor argentino Jorge Luis Borges, por exemplo, dizia que “os argentinos são europeus nascidos no exterior”. No futebol, algumas demonstrações racistas marcam o passado da relação entre Brasil e Argentina. Na primeira metade do século passado, torcedores argentinos imitavam macacos nas arquibancadas, o que chegou a provocar a saída dos jogadores brasileiros do gramado.


Em 1996, quando soube-se que a seleção argentina enfrentaria Brasil ou Nigéria na Olimpíada de Atlanta, o diário esportivo Olé estampou a manchete “Que venham os macacos”. Depois, a publicação se retratou.
No campo político, o ex-presidente Macri afirmou, na abertura de seu discurso no Fórum Econômico de Davos, em 2018, como forma de cumprimentar a plateia, que “somos todos descendentes da Europa”.

Em 9 de julho de 2016, data em que a independência argentina é celebrada, Macri disse que os “independentistas argentinos devem ter sentido uma grande angústia por terem de se separar da Espanha”. A declaração foi dada na presença do hoje rei emérito Juan Carlos, chamado na ocasião de “querido rei” pelo ex-presidente argentino.


Já o peronista Carlos Menem, também ex-presidente, negou em um discurso na Universidade de Maastricht, na Holanda, em 1993, que o país tivesse negros. No mesmo evento, ao ser questionado sobre a escravidão na Argentina, disse que, em 1813, ano da abolição, os poucos negros já haviam morrido, e que, então, aquilo era “um problema brasileiro”.


Agora foi a vez de Fernández, que se apresenta como um nome de centro-esquerda e tem vínculos com organizações que defendem as minorias e os indígenas.

Ministério da Saúde distribui aos estados mais 4 milhões de vacinas

O Ministério da Saúde anunciou a distribuição de mais 4,04 milhões de vacinas para combate à pandemia de covid-19. Deverão chegar em todas as capitais, até a madrugada desta quinta-feira (10), novas doses do imunizante produzido pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).

Os critérios para a vacinação, que foram estabelecidos no Plano Nacional de Imunizações (PNI), determinam que estados e municípios deem prioridade a idosos, pessoas com comorbidades, pessoas com deficiência permanente, trabalhadores da educação do ensino básico, trabalhadores portuários e do transporte aéreo, das forças de segurança e salvamento e integrantes das Forças Armadas, povos ribeirinhos, indígenas e quilombolas.

Sediada no Rio de Janeiro, a Fiocruz ,instituição científica vinculada ao Ministério da Saúde, é responsável, no Brasil, pela fabricação da vacina que foi desenvolvida por meio de parceria entre a Universidade de Oxford e a farmacêutica inglesa AstraZeneca. Para viabilizar a produção no país, um acordo para transferência de tecnologia foi firmado no ano passado.

Na última semana, a Fiocruz superou a marca de mais de 50 milhões de vacinas contra covid-19 entregues ao PNI. Esse volume inclui 4 milhões que foram importadas prontas da Índia e começaram a chegar ao país em janeiro, antes que a produção brasileira tivesse início. A fabricação em larga escala no Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fiocruz (Bio-Manguinhos) começou em março.

Ainda hoje (9), o Ministério da Saúde conclui a distribuição de 2,3 milhões de doses da vacina produzida em parceria pelas empresas Pfizer e BioNTech. Essa leva do imunizante importado começou a chegar aos estados no início da semana.

Segundo dados do LocalizaSUS, plataforma administrada pelo Ministério da Saúde, já foram aplicadas 74,5 milhões de doses em todo o país. Por enquanto, 23,4 milhões concluíram o esquema vacinal com as duas doses, o que representa cerca de 11% da população brasileira.

Ministro do STJ restabelece condenações por massacre do Carandiru

O ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), restabeleceu as condenações dos policiais envolvidos na morte de 111 internos na Casa de Detenção do Carandiru, em 10 de outubro de 1992. A decisão foi assinada em 2 de junho.O episódio ficou conhecido como massacre do Carandiru.

Os julgamentos pelo Tribunal do Júri sobre o caso resultaram na condenação de 73 policiais, com penas que variam de 48 a 624 anos de prisão.

Para Paciornik, o Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) errou ao anular, em 2016, os cinco júris que resultaram nas condenações – um para cada grupo de policiais que atuou nos quatro pavimentos do Carandiru, e um quinto, de um policial que conseguira apartar seu caso dos demais. A anulação fora confirmada pela 4ª Câmara Criminal do TJSP, por maioria, no julgamento de embargos em 2018, quando foi determinada realização de novo júri.

Na Justiça paulista, havia prevalecido a tese de que os jurados condenaram os policiais de forma “manifestamente contrária à prova dos autos”. Isso porque não foi possível, por meio de exame balístico, individualizar qual policial matou exatamente qual vítima.

Paciornik, contudo, discordou dos desembargadores do TJSP. Para o ministro, não há no processo prova que seja manifestamente contrária à condenação dos policiais, pois a tese acusatória pedia a condenação dos agentes com base em sua atuação conjunta no massacre, e não do exame das condutas individualizadas.

O ministro destacou que os júris, em todos os julgamentos, reconheceram a unidade de desígnios dos policiais ao perpetrar o crime, o chamado liame subjetivo, motivo pelo qual “a decisão dos jurados não pode ser acoimada de manifestamente contrária à prova dos autos”, escreveu Paciornik.

Pelo contrário, “respaldam a tese acusatória: a) os laudos de necropsia; b) o depoimento das vítimas sobreviventes; c) o depoimento de perito; d) o depoimento de diretor de disciplina da casa de detenção; e) perícia de fl. 1170 [folha 1.170 dos autos] ; e f) sindicância realizada por três juízes corregedores”, enumerou o ministro do STJ.

Dessa maneira, o ministro deferiu um recurso especial do Ministério Público de São Paulo (MPSP) e, além de restabelecer as sentenças, determinou que o TJSP retome o julgamentos das apelação relativas às condenações.

Juliette supera Neymar e é a brasileira com mais engajamento no Instagram no país

SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) – Pouco mais de um mês após vencer o Big Brother Brasil 21, Juliette Freire, 31, continua crescendo nas redes sociais. O perfil dela no Instagram é o quarto com mais engajamento no Brasil, superior ao do jogador Neymar, e das cantoras Billie Eilish, Taylor Swift e Beyoncé.

Os dados são da plataforma Hype Auditor. A advogada e maquiadora só fica atrás no engajamento no país de Ariana Grande, Kylie Jenner e Cristiano Ronaldo. Engajamento é a forma de medir as interações de uma conta nas redes sociais, ou seja, o número de curtidas e comentários que as publicações no perfil conseguem gerar.

Em número de seguidores, Juliette tem 30,5 milhões de fãs, e ainda segue atrás de Neymar, que soma 151 milhões de seguidores. Além dela e do atacante, a influenciadora Virgínia Fonseca, o humorista Whindersson Nunes e a cantora Anitta são os outros perfis brasileiros que aparecem nas 20 primeiras posições do ranking de engajamento em 9º, 14º e 16º lugares, respectivamente.

No final de maio, Juliette ultrapassou Sabrina Sato e se tornou a ex-BBB mais seguida da história do reality no Instagram. Fenômeno nas redes sociais, a paraibana entrou no reality com menos de 4.000 seguidores. Ao longo do programa, ela ganhou mais de 23 milhões de fãs e segue crescendo após o fim do programa no dia 4 de maio.
Em entrevista recente, ela afirmou que tem enfrentado crises de ansiedade e que a fama repentina a fez procurar por acompanhamento psicológico duas vezes por semana.

“Comecei a ter problema de ansiedade no início da pandemia, mas não era algo patológico, a se tratar. Agora, está muito intenso, chego a me tremer toda. Tenho medo de tudo”, afirmou a maquiadora em entrevista ao jornal Extra.

RANKING DE INFLUENCIADORES NO BRASIL
1º Ariana Grande
2º Kylie Jenner
3º Cristiano Ronaldo
4º Juliette
5º Neymar
6º Billie Eilish
7º Taylor Swift
8º Beyoncé
9º Virginia Fonseca
10º Kendall Jenner

Anvisa autoriza testes clínicos da vacina Butanvac contra Covid

NATÁLIA CANCIAN BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS) – A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) informou nesta quarta-feira (9) ter concedido autorização para a realização dos testes clínicos da vacina contra Covid Butanvac, em desenvolvimento pelo Instituto Butantan. Segundo a agência, porém, antes de iniciar a vacinação dos voluntários o Butantan ainda apresentará algumas informações complementares sobre os testes em andamento.

“Logo em seguida, o Butantan deve iniciar a aplicação experimental da Butanvac”, informa. O aval concedido pela agência se refere às fases 1 e 2 dos testes clínicos da vacina, quando o imunizante começa a ser aplicado em humanos.
Até o momento, a Butanvac foi testada apenas em animais e no laboratório, nos chamados testes pré-clínicos.
A pesquisa deve ser dividida em três etapas (A, B e C), que devem envolver ao todo 6.000 voluntários com 18 anos ou mais.

Neste momento, segundo a agência, está autorizada a etapa A do estudo, que vai envolver 400 voluntários.
A vacina será aplicada com duas doses, com um intervalo de 28 dias entre a primeira e a segunda dose. O estudo deve ser realizado no Hospital das Clínicas (FMUSP) e no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto.

Jornal Cidade RC
Privacy Overview

This website uses cookies so that we can provide you with the best user experience possible. Cookie information is stored in your browser and performs functions such as recognising you when you return to our website and helping our team to understand which sections of the website you find most interesting and useful.