Usuários reclamam da falta de remédios

Da Redação

Foto de um documento para controle da retirada de medicamentos, postada por um paciente na rede social Facebook

Pacientes que utilizam a insulina Humalog reclamam da falta do medicamento na rede pública de saúde. O remédio é fornecido pela farmácia do Cead (Centro de Especialidades e Apoio Diagnóstico), que não informou a previsão de chegada do produto.

Um paciente relata que há vários dias está sem a insulina e não recebeu informação de quando o fornecimento será regularizado. Além da falta da insulina, ele reclama da necessidade de se deslocar até a farmácia para verificar se o medicamento chegou ou não, porque é praticamente impossível obter essa informação por telefone.

Segundo ele, quando a linha não dá sinal de ocupado, a ligação não é atendida. Dessa forma, o paciente tem que ir até o local regularmente, se não quiser ficar sem a medicação. De fato, a reportagem tentou falar na farmácia entre as 11 horas e meio-dia e não conseguiu. Ou dava sinal de ocupado ou a ligação não era atendida. Para o paciente, esse fato é uma “vergonha”. Se não é para utilizar o telefone em benefício da população, então a linha deveria ser cortada, gerando economia de uma conta telefônica para o município.

Outras pessoas também reclamam da falta de medicamentos de uso contínuo na farmácia da unidade de saúde da Avenida 29. Uma delas disse que “a prefeitura tem R$ 2 milhões ou mais para patrocínio de balões e deixa faltar remédio de uso contínuo na farmácia da 29”, fazendo alusão ao Campeonato Mundial de Balonismo que está sendo realizado em Rio Claro.

Questionada, a Fundação Municipal de Saúde informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “o medicamento insulina Humalog já está disponível na rede desde o começo da semana. Sobre o telefone, seu uso é mais voltado à comunicação interna”.

A autarquia municipal explica ainda que “a farmácia do Cead prioriza o atendimento das pessoas que comparecem pessoalmente, pois a presença é previamente agendada”. De acordo com a fundação, a unidade atende uma média diária de 400 pessoas. Sobre os demais medicamentos, de uso contínuo, a Fundação Municipal de Saúde aguarda pela entrega dos pedidos.

Redação JC: