VÍDEO: Uber X taxistas motiva bate-boca na Câmara

Carine Corrêa

Na sessão ordinária do último dia 19, a vereadora Carol Gomes (PSDB) discursou na tribuna quanto a uma agressão que havia ocorrido no fim de semana anterior à sessão. Um motorista do Uber – empresa prestadora de serviços eletrônicos na área do transporte privado urbano – e um passageiro foram agredidos por taxistas na Rodoviária, segundo a parlamentar. Na ocasião, intitulou os taxistas agressores de “quadrilha”, o que motivou uma réplica do vereador Pereirinha (PTB) – autor da Lei municipal nº 2.950/1998 que proíbe o aplicativo em Rio Claro – na sessão dessa segunda (26), em sua fala no plenário.

“Eu gostaria de esclarecer, em especial à vereadora Carol, que generalizar um fato não faz parte de uma conduta de pessoa que prima pela democracia, mas sim dos tiranos e dos ditadores. A nobre vereadora Carol, ao falar sobre o suposto fato, não tomou cuidado de ser específica e dar nome aos bois. Por isso, acabou chamando todos taxistas da nossa cidade de bandidos e de quadrilheiros. Gostaria de pedir que a nobre vereadora postasse em todas suas mídias sociais sua retratação do que falou. De forma a esclarecer que ela não se referiu a todos os trabalhadores que ofendeu. Não pode se esconder na imunidade parlamentar para ofender quem quer que seja. Se realmente ocorreu, quem vai dizer isso é a Justiça. As consequências pelos atos praticados, com a cassação de seu alvará, que a submeta às mesmas penalidades a quem infringe as leis municipais ao se utilizar de transporte clandestino”, disse.

Em sua defesa, a jovem parlamentar afirmou que se referiu como quadrilha aos taxistas agressores. “Eu não me retrato. Quem vai ter que se retratar é o Sr. Eu deixo muito claro pra que todos possam ver que essas pessoas que agrediram não representam a categoria. Quem está querendo deturpar toda uma fala e um projeto é o Sr. Antes de proferir tantas inverdades da minha fala, deveria ter assistido ao vídeo antes. Nunca falei que eles representam o taxista”, enfatizou a tucana.

Redação JC: