Tráfego intenso de caminhões em Santa Gertrudes contribui para poluição

Ednéia Silva

Estiagem deixa prefeitura em alerta devido à poluição

A época de estiagem sempre traz preocupação para a população de Santa Gertrudes por causa da poluição. A cidade tem um alto índice de poluição causado por materiais particulados dispersos no ar. O problema é creditado ao tráfego intenso de caminhões, que transportam argila para as cerâmicas nas estradas sem pavimentação.

O assunto foi abordado pelo prefeito Rogério Pascon no programa Jornal da Manhã da Rádio Excelsior Jovem Pan nessa sexta-feira (24). De acordo com ele, o período de estiagem é sempre preocupante e a prefeitura tem se mantido atenta ao problema. Ele informou que na terça-feira (28) tem reunião agendada com o pessoal da Cetesb para discutir a qualidade do ar na cidade.

A Cetesb tem feito monitoramento do ar em Santa Gertrudes por meio de sistema que faz medição de hora em hora. Segundo o prefeito, na reunião de terça, a companhia deverá apresentar relatório dessas aferições. Ele acredita que o resultado será bom, porque o índice de poluição na cidade vem caindo.

A prefeitura implantou algumas medidas para melhorar a qualidade do ar em Santa Gertrudes. Uma delas proíbe o tráfego de veículos com correntes nos pneus nas vias públicas asfaltadas e também o tráfego de caminhões com as carrocerias descobertas, estando eles carregados ou não.

A Cetesb informou que a qualidade do ar nessa sexta-feira (24) em Santa Gertrudes estava ruim, com índice 83 de material particulado inalável (MP10). Para ser considerada bom, esse índice deve ser inferior a 40. Nesse tipo de situação, a Cetesb observa que as pessoas com doenças respiratórias ou cardíacas, idosos e crianças podem ter os sintomas agravados. A população em geral pode apresentar sintomas, como ardor nos olhos, nariz e garganta, tosse seca e cansaço. A recomendação da companhia para proteger a saúde é “reduzir o esforço físico pesado ao ar livre, principalmente pessoas com doenças cardíacas ou pulmonares, idosos e crianças”.

Redação JC: