Seresteiros trazem a nostalgia para animar os domingos

Damaris Bortolozi

O Recanto da Saudade, localizado no Jardim Público, é o palco dos seresteiros rio-clarenses. Todos os domingos, das 11 às 13h, seresteiros, amigos e público em geral se reúnem para curtir os grandes sucessos musicais de todos os tempos. Músicas brasileiras, italianas e até francesas fazem parte do vasto repertório. Quem aprecia musicas antigas se deleita diante de tantos títulos que já fizeram história e que com certeza marcaram a vida da maioria.

A Seresta, como é popularmente chamada, acontece há mais de 25 anos e em todo esse tempo conseguiu atrair um público cativo e que faz da seresta seu compromisso dominical.

Fernandes Lima é um desses frequentadores que todo domingo “bate cartão” junto com seus amigos. “Eu frequento aqui há 4 anos. Rio Claro está de parabéns por esse programa aos domingos oferecido a todos, e eu todos os domingos estou aqui firme e forte porque eu adoro o repertório musical que ouço aqui”.

Maria da Gloria diz não se lembrar há quanto tempo frequenta o jardim. “Quase todos os domingos estou aqui, como eu não sou da cidade eu venho aqui para reencontrar meus amigos e claro me divertir. Recomendo a todos a seresta”.

Em todo esse tempo de existência, a Seresta conquistou o coração de muitos fazendo com que uma turma cativa frequente todos os domingos e nessa turma sempre encontramos as figuras carimbadas do domingo: como o querido Paiaiá, com seu super churrasquinho quentinho; a Renata Zanotti e seu fiel escudeiro Laercio, que proporcionam aquela bebida geladinha sempre com bom humor e simpatia; a mesa do Valdir Duarte, presidente do Grêmio dos Seresteiros, sempre com figuras importantes da cidade.

“Isso aqui é um grupo de pessoas voluntárias que se dedicam, principalmente os cantores profissionais. Nossa cidade é um celeiro de grandes músicos profissionais, são artistas que recebem apenas uma ajuda de custo, e que durante a semana se preparam pra fazer bonito no domingo com novas musicas e novos arranjos”.

Mesmo com todo o entusiasmo e voluntariado dessas pessoas, existem algumas dificuldades devido à estrutura. Em alguns dias, faltam mesas e cadeiras para os frequentadores, que também se queixam sobre alguns atritos na convivência com os moradores de rua que se abrigam na praça.

Redação JC: