Santa e Ipeúna se destacam em avaliação

Vivian Guilherme

Santa Gertrudes e Ipeúna estão entre as cidades com índice B+, ou ‘muito efetivo’ na gestão municipal, conforme levantamento divulgado pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Da região, são os dois municípios com a melhor avaliação média em todos os quesitos.

Na sequência estão as cidades com índice B, ou ‘efetivo’: Cordeirópolis, Corumbataí, Itirapina e Rio Claro. O único município da região com índice C+, ou ‘em fase de adequação’, foi Analândia, apenas 30 cidades no Estado foram classificadas neste índice.

O resultado do Planejamento das Contas Públicas é calculado automaticamente com base nas informações enviadas de forma eletrônica pelos órgãos municipais integrantes do orçamento fiscal e da seguridade social. Foram avaliadas as gestões do meio ambiente, fiscal, proteção dos cidadãos, educação, saúde, tecnologia da informação e planejamento.

Ao todo, 406 municípios ficaram com índice médio B; 198 cidades com B+; 30 com C+ e 10 com C. Não houve cidades com índice A ou “Altamente Efetiva”.

ÍNDICE DE EFETIVIDADE
O indicador avalia a efetividade das políticas públicas desenvolvidas pelos gestores de cada cidade e a eficiência da gestão pública em sete índices setoriais.

Prefeitos comentam a pontuação

Para o prefeito Ildebran Prata, o resultado B+ para Ipeúna reitera o esforço da atual gestão administrativa em promover o desenvolvimento da cidade. “Temos trabalhado com foco no controle das despesas, de forma a elevar cada vez mais nossa capacidade de gerar recursos próprios, investindo na infraestrutura, priorizando o bem-estar e qualidade de vida da população”, comentou.

O prefeito Rogério Pascon destacou que Santa Gertrudes ficou acima da média do Estado de São Paulo na avaliação do Tribunal de Contas quanto à efetividade e qualidade dos gastos públicos. Dos 644 municípios avaliados, apenas 198 receberam a avaliação B. É importante ressaltar que nenhum município conseguiu atingir a nota A.

Rogério Ulson, prefeito de Analândia, diz que a cidade, de acordo com o próprio TCU, deixou de receber do Governo Federal nos últimos anos mais de R$ 10 milhões. “Para cumprir a legislação, a prefeitura adotou diversas medidas, tais como redução das secretarias municipais, do horário de atendimento da prefeitura, prorrogou prazo do programa de regularização dos débitos com a prefeitura, além da rescisão de contrato com fornecedores.”

Redação JC: