Rio-clarense relata tensão em Las Vegas

Lucas Calore

O atentado que deixou 58 mortos e mais de 500 feridos em Las Vegas, nos Estados Unidos, na noite de domingo (1º), já é considerado o maior ataque a tiros da história daquele país.

O atirador identificado pelas autoridades americanas como Stephen Paddock, de 64 anos, usou o 32º andar de um resort da cidade para atingir a multidão que estava em um festival de música country.

Apesar de o massacre ter sido reivindicado pelo Estado Islâmico, o FBI – polícia federal americana – afirmou às agências internacionais de notícia que não viu ligação oficial entre o homem e o grupo terrorista.

O atirador foi encontrado morto pelas forças de segurança americana, sendo considerada a hipótese de suicídio. No quarto do hotel que usou para cometer o ataque, foram encontradas ao menos 18 armas.

RELATO

O estudante rio-clarense Murilo Gustineli, de 23 anos, está morando em Las Vegas há alguns meses e relatou para a reportagem do Jornal Cidade que a união dos munícipes locais é grande.

“Não acredito que estão com medo. Na verdade, a comunidade está bastante unida, tentando dar o maior apoio possível às vitimas da tragédia. Inclusive, há uma fila imensa nos postos de saúde para doar sangue às pessoas que ficaram feridas”, comenta.

Apesar de nenhum amigo ter sido vítima no ataque, Murilo diz que muitos conhecidos estavam no evento musical. “Conheço pessoas da faculdade que frequento que estavam no concerto. Graças a Deus, elas não sofreram nada”, conta o estudante.

Os trabalhos do setor policial também contribuem para o bem-estar da vizinhança após o ataque. “A polícia daqui é muito prestativa, eles passam bastante segurança para as pessoas. Foi uma tragédia que não tinha como ter sido prevenida”, finaliza.

Redação JC: