Trabalho da Polícia Civil através da DIG foi fundamental para a elucidação do caso e condenação dos autores
A Justiça condenou na terça-feira (4) os autores do assassinato de Roberta Aparecida Souza Costa. Natural de Manhumirim (MG) ela morava em Santa Gertrudes, vivia em situação de rua e foi assassinada de maneira cruel em Rio Claro. Seu corpo foi encontrado no dia 14 de fevereiro de 2024 em uma casa abandonada na Vila Operária.
No julgamento realizado no Fórum de Rio Claro, Pedro Gabriel Avelino e Tatiana Aparecida da Conceição, autores do crime, foram condenados. Ele a 22 anos, quatro meses e 10 dias de reclusão e ela a 26 anos e 10 meses de reclusão sem a possibilidade de apelarem em liberdade.
“O regime de cumprimento de pena será o inicial fechado para ambos os réus, ante a hediondez do crime de homicídio, e ainda ante a quantidade de pena corporal aplicada, que impedem fixação de regime mais brando”, cita a sentença.
O caso
Consta no boletim de ocorrência que policiais militares foram acionados no final da tarde de do dia 14 de fevereiro de 2024 para irem até o local (Rua 2, entre as Avenidas 30 e 32) por uma testemunha que tinha ido até a casa procurar a irmã que estava desaparecida, pois o imóvel, hoje demolido, na época era utilizado por usuários de drogas. No espaço essa testemunha encontrou uma mulher morta e que não era a irmã e por isso ligou para a PM.
Os policiais descreveram então que localizaram o corpo embaixo de um sofá. A vítima tinha um corte no pescoço, uma lesão aparente na cabeça e afundamento em um dos olhos. Além disso estava com o pé esquerdo e o pulso esquerdo amarrados. Diante disso um delegado e um investigador também foram chamados até o local além de peritos.
O trabalho da DIG
A partir disso a Polícia Civil através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Rio Claro assumiu o caso e após intenso trabalho chegou até os autores. Foram reunidas provas que foram fundamentais para a condenação dos criminosos.