Ratinho lê expediente, mas deve ficar na presidência até decisão sobre agravo judicial

Antonio Archangelo/Coluna PolítiKa

Sessão plenária foi realizada na noite de terça-feira, 10 de fevereiro, na sede do legislativo em Santa (Foto: Arquivo)

Pela segunda vez, a Câmara de Santa Gertrudes encerrou a sessão ordinária sem a Ordem do Dia. O motivo é o impasse que envolve o atual presidente da Casa, José Luiz Vieira (Ratinho), do PMDB, que deverá deixar a função a pedido do Ministério Público que propôs liminar acatada pela Justiça local.

Na sessão realizada na noite de terça-feira, 10 de fevereiro, Ratinho leu a decisão judicial aos nobres pares e o expediente, além de anunciar a entrada de dois projetos de lei. Existe a tendência que o vereador só deixe a presidência apôs julgamento de um agravo proposto no Tribunal de Justiça de São Paulo. “Entramos com um agravo em São Paulo para tentar cassar a liminar” disse a Coluna o procurador jurídico da Câmara de Santa Gertrudes, José Antonio Escher.

Além disso, mesmo se a liminar for mantida, existe um dúvida quanto ao pedido, se a Mesa Diretora inteira deverá ser alvo de nova eleição interna ou, somente, o presidente.

Cabe citar, que o vereador Ratinho esteve em Rio Claro nas últimas semanas, de acordo com o que apurou a Coluna, para de aconselhar com o ex-prefeito de Santa Gertrudes e atual Chefe de Gabinete do prefeito de Rio Claro, Valtimir Ribeirão, também do PMDB.

No dia 13 de janeiro, a Justiça Pública acatou pedido de liminar e ordenou o afastamento do vereador. O magistrado Cláudio Luíz Pavão deferiu liminar proposta pelo Ministério Público sob argumento de que a permanência de “Ratinho” fere o princípio da rotatividade. Ele foi reconduzido ao cargo, após eleição interna, pela terceira vez seguida.

Redação JC: