Prefeitura faz análise final da licitação do transporte

Atualmente a empresa Rápido SP é responsável pelo serviço de transporte público coletivo através de mais um contrato emergencial firmado com a Prefeitura Municipal de Rio Claro. Foto: Arquivo JC.

Ainda não há uma definição sobre o início do novo serviço de concessão do ônibus em Rio Claro. Empresa Auto Viação Beira Rio saiu na frente com melhor proposta

O secretário municipal de Mobilidade Urbana, Paulo Paulon, em entrevista nessa terça-feira no programa Farol JC.

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A Prefeitura de Rio Claro, através da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana, avança no estudo para a elaboração de um parecer final que definirá a empresa que vai operar a concessão do transporte público coletivo na cidade. Conforme o JC revelou dias atrás, a concorrente Auto Viação Beira Rio saiu na frente com a oferta do melhor preço da tarifa de remuneração, porém, agora está em andamento a fase em que se analisam as condições financeiras para que o serviço seja concretizado. A segunda empresa concorrente é a Sancetur, que já opera o transporte escolar no município.

“As empresas fizeram a apresentação dos preços, mas tivemos que fazer a revalidação dos valores. Já foi realizada essa sessão e agora entramos com um projeto de análise das propostas para ver a exequibilidade, mas ainda temos uma parte não pronta que precisamos garantir que esteja em ordem para dar continuidade ao processo”, explica Paulo Paulon, secretário municipal de Mobilidade Urbana em entrevista de ontem (25) no programa Farol JC, disponível em vídeo nas redes sociais do Jornal Cidade.

Conforme o titular da pasta, há várias frentes de investimentos na licitação, como a frota dos ônibus, intervenções no terminal da antiga Estação, entre outras. “Os custos variáveis que são alocados, como preço do diesel e consumo, tem todo um pacote de custeio que está precificado. Precisamos analisar se os números estão alinhados, pois tem custo fixo envolvido”, acrescenta. O secretário afirma que na próxima semana deverá ser assinado o parecer final. Em seguida, será aberto prazo recursal às empresas. Não havendo recursos, será aberta a negociação do contrato, sua execução e implantação do serviço em até 180 dias.

Hoje a tarifa pública paga pela população está em R$ 3,90, mas a Prefeitura já trabalha com uma possibilidade de aumento para R$ 4,90. Atualmente o serviço vem sendo prestado através de contrato emergencial com a empresa Rápido SP, que ficou por cerca de 10 anos num longo contrato com a municipalidade. Dias atrás o quarto contrato emergencial foi firmado com o poder público para a continuidade do serviço por R$ 5,1 milhões, conforme revelou a reportagem do JC.

Lucas Calore: