Prédio da Irineu Penteado vai receber nova Escola Estadual

O Governo do Estado de São Paulo, através da Fundação Para Desenvolvimento da Educação, está contratando uma empresa de arquitetura para elaborar o projeto executivo para restaurar o prédio centenário do antigo Grupo Escolar ‘Irineu Penteado’, localizado na Rua 1, no Centro de Rio Claro. Nessa terça-feira (29), foi anunciada que a empresa Apiacás Arquitetos, de São Paulo, venceu a licitação para a execução do estudo. Segundo o edital ao qual a reportagem do JC teve acesso, deverão ser seguidas à risca as determinações do Condephaat, uma vez que o prédio é tombado pelo órgão desde o ano de 2011.

A reforma se dará para uso do prédio histórico como Escola Estadual para atendimento à demanda do município informada pela Diretoria de Ensino da Região de Limeira. Serão atendidos adolescentes para o Ensino Fundamental – Ciclo II e Ensino Médio. O local deverá contar com 10 salas de aula, um laboratório de química e biologia, miniquadra esportiva. Haverá obras para contemplar acessibilidade, sistema de segurança contra incêndio, reforma geral de instalações elétricas, entre outras intervenções.

Em nota ao Jornal Cidade, a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) informa que ainda não se trata de obra nesse local, mas de licitação para a contratação de um projeto executivo de restauro e adequação de prédio de interesse histórico. A proposta técnica está em fase de análise, com previsão para assinatura de contrato em torno de 60 dias. Após a contratação da empresa, o projeto tem prazo de 150 dias para ser elaborado e analisado pela FDE (Fundação Para o Desenvolvimento da Educação). Somente após a conclusão desta fase será feito o orçamento e definido o valor da obra. Ainda não há convênio em trâmite para a realização dessa obra.

O prédio estava em disputa aqui no município de Rio Claro. Desde o Governo Juninho que se estipulava que o local poderia ser utilizado para o Senac. O então prefeito tentou articulação com o Governo de São Paulo para que o local fosse doado à cidade, que repassaria o prédio à instituição. O fato não ocorreu e, já no Governo Gustavo, a mesma iniciativa foi articulada também em vão.

Lucas Calore: