Por equilíbrio, Rápido SP pede passagem a R$ 4

Antonio Archangelo

Desde o dia 13 de outubro, a Rápido SP, concessionária dos serviços de transporte coletivo de passageiros, aguarda decisão da Secretaria de Mobilidade Urbana em relação ao pedido de equilíbrio econômico e financeiro do contrato de concessão.

No pedido, a concessionária pleiteia reajuste da passagem para R$ 3,70 em relação à tarifa técnica com cartão magnético e R$ 4,00 – referente à tarifa a bordo em dinheiro. Atualmente os valores cobrados são de R$ 3,20 no cartão magnético e R$ 3,30 no dinheiro a bordo.

Se aprovado, o reajuste será de 21,21% para pagamento da passagem em dinheiro e de 15,65% nos valores cobrados dos passageiros que utilizam o cartão. De acordo com o pedido, a empresa alega que é notório “que, desde meados de 2014, a economia brasileira tomou ritmo ascendente, vem atravessando uma fase de sucessivos aumentos nos preços dos insumos que compõem a tarifa do transporte coletivo”, cita o documento.

Usuário do transporte coletivo aguarda para entrar em ônibus da Rápido SP no terminal urbano de Rio Claro

“Por mais esforço que a delegada e ora signatária possa imprimir no sentido de conter parte do repasse desses aumentos de preços, ‘cortando despesas’, ‘enxugando pessoal’, ‘reduzindo quilometragem’, mesmo assim não consegue alcançar o resultado desejado, diante da forte recessão com que o país passou a conviver”, pontua a concessionária, citando que houve uma queda de 11% em relação ao ano anterior.

Com base nestes argumentos, a Rápido SP acredita que a indicação para a tarifa é de R$ 3,68, incluindo todos os aumentos dos insumos e também o aumento de 1% de INSS sobre o valor de faturamento, cuja alíquota passou de 2% para 3% desde o dia 1º de dezembro.

A prefeitura de Rio Claro não comentou, até o fechamento deste texto, o aumento pleiteado. A matéria na íntegra você confere na edição impressa do JC desta quarta-feira (16).

 

Redação JC: