Polícia investiga homicídio no Arco-Íris como “acerto de contas”

Carine Corrêa

No corpo de Cleison foram constatadas 14 perfurações. Na cena do crime, que ocorreu ao lado da Escola Estadual José Cardoso, ainda havia marcas dos tiros

Morador do bairro Arco-Íris havia muito tempo, Cleison de Oliveira Carlos, de 33 anos, foi morto a tiros na noite de terça-feira, dia 11 de novembro. A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), diz que a morte teria ocorrido por motivo de “acerto de contas”. Cleison estaria em dívida com traficantes.

Segundo informado pelo setor de comunicação do 37º Batalhão da Polícia Militar de Rio Claro, a PM foi acionada na Rua 20. No local, Cleison de Oliveira já estava sem vida, caído ao solo. A equipe de Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) se deslocou ao endereço e o médio de plantão constatou o óbito do homem, que morava na Rua 21. Em seu corpo havia 14 perfurações. Os tiros atingiram a perna, ombro, braço e costas de Cleison Carlos.

O crime ocorreu ao lado da Escola Estadual José Cardoso. As suspeitas dos moradores do bairro, que preferiram não se identificar, são convergentes à linha de investigação das autoridades: Cleison teria envolvimento com drogas. Um morador ainda afirmou que há muito tempo ele morava no imóvel conhecido como ponto de tráfico. “Seus pais morreram já faz tempo. Pelo que sei, ele tinha um irmão que está morando no Estado do Mato Grosso”, informou.

Segundo a Polícia Civil, o assassinato foi praticado por duas pessoas que ocupavam uma motocicleta. Após descarregar a arma em Cleiton, teriam fugido em direção ao bairro Jardim Bandeirante. O delegado de plantão esteve no local do assassinato. Posteriormente o carro da funerária João de Campos recolheu o corpo, que foi levado para o IML. Os dados foram apresentados no plantão policial e elaborado boletim de ocorrência de Homicídio Qualificado.

Com a morte de Cleison de Oliveira Carlos, o município contabiliza a 41ª morte violenta do ano. Está incluso neste balanço o latrocínio que vitimou um idoso no mês de março.

Redação JC: