Criminoso é ligado ao Comando Vermelho, está preso preventivamente e era quem estava na direção do veículo usado no dia do homicídio
A Polícia Civil de Rio Claro, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), identificou um dos envolvidos no homicídio que vitimou Cristiano Rodrigues da Conceição, de 47 anos. O crime aconteceu no dia 30 de dezembro do ano passado em um supermercado localizado Jardim Progresso.
A execução
Cristiano Rodrigues da Conceição, de 47 anos, foi perseguido e morto com tiros de fuzil dentro de um supermercado no início da tarde do dia 30 de dezembro de 2024, no Jardim Progresso, em Rio Claro. A vítima havia acabado de fazer compras no estabelecimento comercial e quando voltou ao carro, estacionado defronte ao supermercado, dois homens fortemente armados desceram de um veículo Corolla branco dirigido por um terceiro indivíduo.
A vítima estava na companhia de uma mulher e uma criança que foram poupados. Já Cristiano saiu correndo para dentro do estabelecimento e neste momento tiros começaram a ser efetuados.
O local estava com demais clientes e funcionários, que nada sofreram além do pânico diante da situação. Os criminosos conseguiram chegar à vítima e o executaram no local com muitos tiros na cabeça. A Polícia Militar atendeu a ocorrência e a Polícia Civil acionada. Imagens de câmeras de monitoramento mostraram a perseguição à vítima durante o crime.
A investigação
Após o crime a Polícia Civil de Rio Claro através da DIG iniciou as investigações que apontaram que a execução aconteceu por uma disputa de facções por território de tráfico de drogas em Rio Claro. Segundo a Polícia Civil, Cristiano – (o que foi morto) era conhecido como irmão Cigano e ligado ao PCC. Já os envolvidos ao Comando Vermelho, outra facção criminosa.
“No início de dezembro saiu uma lista de integrantes do Comando Vermelho que estavam jurados de morte. Os três que participaram da execução do Cristiano estavam nessa lista e quem nós identificamos era o condutor do Corolla branco usado na ação. Esse indivíduo é de Rio Claro, mas como estava jurado de morte fugiu para o Rio de Janeiro e estava em uma favela escondido. Através dos nossos meios investigativos descobrimos que ele retornou para Rio Claro um dia antes do crime com tudo arquitetado já junto com outros dois comparsas. Após o crime permaneceu em Rio Claro onde pode ter envolvimento e está sendo investigado por um outro homicídio, este na madrugada do dia 1º de janeiro de 2025, no Jardim Novo I”, conta o delegado Alexandre Socolowski, titular da DIG.
Após isso, esse indivíduo identificado retornou para o Rio de Janeiro onde passou mais um tempo e depois voltou novamente para Rio Claro com o intuito de cometer um outro assassinato, mas antes que isso acontecesse ele foi preso em uma ocorrência dos policiais do 10º Baep no dia 6 de maio: “Ele estava em um carro com mais duas pessoas com drogas e munições. Ele já estava como procurado pelo crime contra o Cristiano e foi localizado. Conseguimos concluir a investigação contra ele e agora sua prisão foi convertida em preventiva. As investigações seguem para que a gente consiga prender também os outros dois comparsas que foram os que efetuaram os tiros de fuzil contra Cristiano”, finaliza o delegado.