Mulher: um VIVA às lutas diárias e conquistas ao longo dos anos

A rio-clarense Kessya Nayanne Cândido, aos 30 anos, conta um pouco da trajetória que trilha diariamente. “Faço mil coisas!”, confessa ela, que é modelo, auxiliar de Saúde Bucal e percussionista.

Dentro de uma única mulher existem várias mulheres. Com a rio-clarense Kessya Nayanne Cândido não é diferente. Aos 30 anos ela celebra o Dia Internacional neste 8 de março com uma entrevista ao Jornal Cidade, em que conta um pouco da trajetória que trilha diariamente. “Faço mil coisas!”, confessa a modelo, auxiliar de Saúde Bucal e percussionista.

Foto: Arquivo Pessoal.

JC: Fale um pouco de como a música surgiu na sua vida e de como passou a fazer parte de um grupo como percussionista.

Kessya: Surgiu desde pequena! Eu estudava na escola municipal Antonio Maria Marrote, onde implementaram a Fanfarra. Eu de imediato quis participar e desde então não parei. Passei pela Banda Marcial da Guarda Mirim durante o período eletivo da instituição. Após isso foi criado um grupo de pagode com as minhas amigas chamado Essência Feminina, mas logo após se desmanchou e depois de anos sem tocar fui convidada a fazer parte novamente de um grupo com uma característica nova que estava se formando, e eu topei. A única mulher do grupo Agitaê.

Foto: Arquivo Pessoal.

Mulheres! Não tenham medo de ser quem vocês são. Infelizmente às vezes a criação nos limita, porém precisamos dessa liberdade de mostrar para o mundo do que somos capazes. Somos resistência! Lugar de MULHER É ONDE ELA QUISER!

Kessya Nayanne Cândido

JC: É um mundo onde a grande maioria é de homens. Você se sentiu acolhida?

Kessya: Sim. A todo momento tive peças fundamentais dentro do grupo me acolhendo e dando suporte, até mesmo em instrumentos os quais eu ainda não havia tocado.

Foto: Arquivo Pessoal.

JC: Que tipo de instrumentos você toca? Algum que ainda tenha vontade de aprender?

Kessya: Percussão geral, bateria e já fiz também aulas de violão e saxofone. Ainda tenho vontade de aprender teclado.

Kessya com os companheiros do grupo Agitaê.

JC: Como é a reação das pessoas ao verem você ali no palco, você percebe que inspira outras mulheres?

Kessya: É surreal, e é muito gratificante quando acaba um show e as pessoas, principalmente as mulheres, vêm falar comigo dizendo que estou ali por elas, representando elas. Me agradecem por estar ali. É muito especial.

JC: Qual o seu maior sonho?

Kessya: Além do meu trabalho, sou formada em Auxiliar de Saúde Bucal e exerço a profissão, da música e também como Modelo, poder através da minha dedicação e empenho ajudar e dar um conforto para a minha família.

Foto: Arquivo Pessoal.
Vlada Santis: