Moradores se reúnem para cuidar de praça no Arco-Íris

Vivian Guilherme

Há esperança. Ao menos na pequena pracinha localizada na Rua 9-A, com ruas 19 e 22, no bairro Arco-Íris. Não há uma pessoa que não passe pelo local e não se encante com a beleza da vegetação bem cuidada, os postes, bancos e guias pintados e ornamentados com objetos de decoração reciclável.

Sergio Rampin dá os últimos retoques de tinta branca em uma das guias da pracinha localizada na Rua 9-A, com a Rua 19

Élide Oliveira, que mora vizinha à praça há 32 anos, passeava pelo local e fez questão de constatar: “se todo mundo cuidasse assim, esta cidade estaria muito melhor, mas se não cuida, fica abandonada”, exclama, destacando que, com cuidado, a violência diminui. Outras três famílias passeavam com crianças, que andavam de bicicleta ou patinete, aproveitando o final da tarde de uma segunda-feira.

Enquanto isso, Sergio Antonio Rampin se esforçava para dar os últimos retoques de tinta branca em uma das guias da pracinha. Sua esposa, a filha e outras vizinhas ajudavam a cuidar do espaço. “Nosso bairro estava abandonado, se não fosse ele [Rampin], estaria pior. Agora só falta uma academia ao ar livre”, diz Maria do Carmo da Silva.

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Sempre sorridente, Rampin lembra que já fez ação semelhante em alguns ecopontos do município, o que despertou a atenção de muitos e, agora, diz que a tentativa é levar para outras praças. “Tudo que usamos foi doação ou é reciclado, como tinta, pincéis. Os vizinhos todos ajudam na pintura, na jardinagem, entre eles o Alfredo, o Adão e o Leonildo”, revela Rampin.

Passeando com a família, Maria Gertrudes Martins também demonstrou alegria em morar próxima ao local. “Eu gostei, ficou muito bom. Depois de 20 anos alguém fez alguma coisa por aqui”, comentou. A Praça da Rua 9-A foi nomeada Praça da Esperança pelo projeto de lei nº 3.041, de 1999.

Redação JC: