Mais de 170 ocorrências de tráfico em Rio Claro neste ano

Carine Corrêa

O site da Secretaria da Segurança Pública (SSP) evidencia na área de produtividade policial em Rio Claro que foram mais de 170 ocorrências de tráfico de drogas registradas na cidade do mês de janeiro até o mês de outubro deste ano.

O número é menor se comparado ao mesmo período do ano passado, quando foram contabilizadas 213 ocorrências do mesmo gênero. O balanço entra no âmbito da ‘produtividade policial’, pois é avaliado de forma positiva pelas forças de segurança – o número é proporcional aos trabalhos de apreensão.

Disputa por território

Recentemente, a delegada seccional de Rio Claro Adriana Galloni afirmou que o último homicídio que aconteceu na região do bairro Terra Nova está sendo investigado como disputa por território, relacionado a tráfico de drogas.

“Estamos investigando como briga por território de tráfico. A vítima era irmão de um rapaz que prendemos por tráfico de drogas na semana passada”, declarou a seccional nessa semana. A vítima a quem se refere é Jonatas Vieira Lopes, 26 anos, identificado nas redes sociais como ‘Jonatas Liu’.

Ele foi assassinado na Rua 18 com Avenida 6, Jardim Novo II – bem próximo à divisa com o Terra Nova. Uma pessoa que ficou baleada nessa ação relatou aos policiais que um carro com quatro pessoas passou onde Jonatas estava e uma delas começou a atirar.

Rota internacional

Vale lembrar que no fim do ano passado o JC evidenciou em suas páginas uma denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) que pedia a condenação dos membros do grupo terrorista Hezbollah, com núcleo operacional que teria dois rio-clarenses, diversos brasileiros e libaneses subordinados ao partido islâmico. Na época o MPF detalhou que galpões localizados em Rio Claro eram utilizados para esconder as drogas em carregamentos de pisos cerâmicos que eram transportados até o porto de Santos e despachados em contêineres. As investigações foram iniciadas em 2014 após pedido de cooperação da agência antidrogas do governo dos Estados Unidos. “A mercadoria era transportada do Paraguai para a região de RC”, dizia o documento.

Redação JC: