Luciano Hang posta críticas ao ‘IPTU dos mortos’ em Araraquara e assunto ganha repercussão

Um assunto envolvendo a Prefeitura e a Câmara Municipal de Araraquara, no interior de São Paulo, ganhou muita repercussão nas redes sociais nos últimos dias.

Nesta quinta (2), Luciano Hang, empresário e dono da rede de lojas Havan, defensor assumido de Bolsonaro e seus ideais, publicou críticas a um projeto de lei proposto pelo prefeito Edinho Silva (PT) e aprovado em primeiro turno pelos vereadores.

Nem morrer em paz o povo de Araraquara (SP) pode mais. O prefeito petista @edinhosilvaararaquara criou um projeto de lei, aprovado na Câmara de Vereadores, em 1º turno, que inclui a cobrança de uma taxa anual que ficou conhecida como ‘IPTU dos Mortos’. Ele é a verdadeira representação da esquerda, que cria problemas para soluções e que tem objetivo de só tirar o dinheiro do povo. Inadmissível. O povo da cidade não pode aceitar um absurdo desse. Ao invés de facilitar a vida dos cidadãos, cria mais burocracias, mais impostos. É aquela velha história, onde o PT governa, nem morto tem paz. Quem vai pagar essa conta? Será que o prefeito espera pela volta dos mortos-vivos?“, colocou o empresário em suas redes sociais.

O projeto de lei pode alterar as regras nos cemitérios públicos da cidade. O texto do projeto inclui a cobrança de uma taxa anual que ficou conhecida como ‘IPTU dos Mortos’.

Em Março, quando apresentou a proposta, o prefeito Edinho Silva negou a existência de um ‘IPTU dos mortos’ e explicou qual é a ideia do projeto: “Estamos recadastrando todo mundo com túmulo no cemitério São Bento para saber quem de fato é usuário, pois ninguém é dono, é um concessionário. A Prefeitura dá a concessão para a pessoa enterrar os seus entes queridos, por aquele cemitério ser público, pertence ao povo de Araraquara, portanto, ninguém tem o direito de vender”.

Edinho Silva ainda disse que o objetivo do Projeto de Lei Complementar 03/2022 é inibir a venda ilegal de túmulos no cemitério São Bento. Segundo a Prefeitura, 90% das sepulturas no local estão irregulares, facilitando a prática na cidade. Outro ponto explicado por Silva é que as concessões nos Britos recolhem uma taxa de cerca de R$ 70 anuais. 

Redação JC: