Libertadores não tem data para retorno

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A Conmebol anunciou ter elaborado um protocolo com especialistas para a volta da Taça Libertadores e a Copa Sul-Americana, mas afirmou que isso não acontecerá “do dia para a noite”. Um dos itens do protocolo exige que o retorno aconteça em partidas sem a presença de torcedores.

O presidente da entidade, Alejandro Domínguez, declarou que a saúde das pessoas envolvidas no futebol sul-americano é a prioridade no momento, mas ressaltou a importância do futebol na economia, como geração de empregos, para que seja discutida uma retomada.

Em seu discurso, o presidente da Conmebol disse ainda que o futebol é “um alívio nas tensões sociais, é uma válvula de escape de energias que dissipam o mal-estar e reanimam o espírito. Em circunstâncias como vivemos, o retorno do nosso esporte fica mais importante”.

Domínguez também ressaltou que a volta depende dos presidentes dos países envolvidos nas competições, aliados no Mercosul. “Nós, da Conmebol, queremos estar preparados para o dia da volta. Para isso, uma equipe de especialistas elaborou um protocolo para treinamentos, viagens, competições, assim como um manual operativo de saída e chegada de voos de delegações”, explicou ele.

“Ele foi concebido para um primeiro momento que começará com partidas sem público. Nossa intenção não é voltar da noite para o dia. O futebol precisa voltar com total segurança, quando vocês, senhores presidentes, com suas autoridades sanitárias, considerarem seguro”, concluiu.

Vale destacar que a Libertadores da América foi suspensa, após a realização das duas primeiras rodadas da fase de grupos da competição.

O secretário-geral adjunto da Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol), Gonzalo Belloso, disse na manhã de ontem que a atual edição da Copa Libertadores deve ser retomada no segundo semestre e pode terminar apenas em janeiro de 2021.

Por enquanto, a final da Libertadores de 2020 está programada para acontecer no Maracanã, no dia 21 de novembro, mas já existem rumores de que, se a situação no Brasil não melhorar, o local pode ser alterado.

Redação JC: