Uma idosa de 78 anos, moradora da Vila Nova, foi vítima de estelionato e teve um prejuízo de quase R$ 7.000,00. Consta no boletim de ocorrência que a vítima recebeu uma ligação via WhatsApp de uma pessoa desconhecida relatando que tinham sequestrado a filha, genro e neto da idosa.
No telefonema ainda foi repassado que os três estavam sendo mantidos presos no apartamento e que pediam para a idosa depositar o dinheiro que tinha no momento.Por ser noite já, um menor foi até a casa da idosa e buscou o valor de R$ 1.850,00. No dia seguinte ela foi até uma agência bancária e fez um depósito de R$ 5 mil.
No depoimento a idosa relatou que os golpistas mantiveram contato telefônico com ela durante a noite e o dia não a deixando desligar e fazendo ameaçadas a todo momento. Em determinando momento pediram R$ 30 mil para não cortarem a orelha da filha da idosa. Sem ter o valor disse que ia procurar alguém para fazer o empréstimo e posterior viu que havia caído em um golpe. Casos como esse são frequentes e geralmente idosos são as principais vítimas. Confira as recomendações:
- • Desobedeça ao bandido: Ligue para o suposto sequestrado, ainda que o bandido diga para não fazê-lo. Se conseguir contato, o caso está resolvido. Se não, tente um amigo ou parente dele. A hipótese de um sequestrador real fazer essa ameaça é remota – bandidos não vão matar a vítima, e perder seu trunfo, apenas porque o celular dela tocou.
- • Jamais faça nenhum tipo de depósito no calor da emoção ou sob forte pressão.
- • Desconfie de ligações longas: Segundo estatísticas da Polícia, 90% dos primeiros contatos telefônicos feitos por sequestradores reais duram menos de um minuto. Por temerem ser rastreados, eles nunca fazem ligações longas.
- • Não ajude o bandido dando-lhe informações: O nervosismo faz com que muita gente, sem perceber, acabe passando aos bandidos informações que serão usadas para pressioná-las. Em nenhuma hipótese revele nomes de parentes a desconhecidos por telefone.
- • Faça o registro na Polícia: Se você cair no golpe, não deixe de registrar a ocorrência na Polícia. De posse de informações como o número de origem da chamada criminosa ou o número da conta em que o “resgate” foi depositado, a Polícia pode identificar o criminoso e evitar que mais pessoas sejam vítimas dele.