Um advogado de Rio Claro caiu em um golpe e pagou duas vezes por ternos de alfaiataria adquiridos em Montes Claros. O caso ocorreu na última terça-feira (14), quando ele recebeu em seu escritório um suposto representante de uma marca de roupas finas. Inicialmente, a vítima pagou R$ 2.500 à vista, mas foi informada de que o valor não havia sido recebido. Para resolver o problema, realizou um segundo pagamento, parcelado em 12 vezes, em uma maquininha cadastrada em nome de uma empresa localizada no bairro Alto do São João. Ao conferir o extrato bancário, percebeu a cobrança duplicada e procurou o banco, que recomendou registrar o caso na delegacia. A Polícia Civil investiga o golpe e tenta identificar os responsáveis.
Em outro caso, um idoso de 63 anos, morador do Jardim Bela Vista, caiu em um golpe de R$ 3 mil aplicado pelo WhatsApp. A vítima recebeu mensagens de alguém se passando por seu irmão, que alegou ter trocado de número e pediu ajuda para pagar uma conta urgente via Pix. Confiando na história, o idoso realizou a transferência. Ao perceber a fraude, tentou cancelar a transação pelo aplicativo e procurou o banco para confirmar o bloqueio. A polícia investiga o caso e alerta para nunca realizar transferências sem confirmar a identidade de quem solicita o pagamento.
Golpes envolvendo vendas de veículos pela internet também têm sido registrados em Rio Claro. Um morador perdeu R$ 657 ao negociar um carro pelo Facebook. A negociação começou com um perfil identificado como Ana e prosseguiu pelo WhatsApp com um homem que se apresentou como Carlos, suposto proprietário do veículo. Ele solicitou o pagamento via Pix e enviou documentos falsos para dar veracidade à transação, mas não entregou o automóvel. A vítima possui comprovantes da transferência e dos documentos falsificados, e o caso está sob investigação. A polícia recomenda verificar sempre a identidade do vendedor antes de efetuar pagamentos em compras online.
Outro registro policial envolve a venda de um carro por R$ 14.023,50 em Rio Claro, com problemas na negociação devido a intermediários não autorizados. A vítima conheceu o veículo pelo Facebook e realizou a transferência via TED, mantendo contato com uma pessoa que intermediava a venda. No entanto, o proprietário não recebeu nenhum valor e acompanhou a vítima à delegacia para formalizar a situação. O caso aponta possíveis irregularidades na intermediação de vendas online. A polícia investiga a transação e orienta cautela, destacando a importância de confirmar a autenticidade de intermediários e contas bancárias antes de qualquer pagamento.