Golpes e fraudes digitais não dão trégua e seguem causando prejuízos a moradores de Rio Claro

Golpes em Rio Claro

Golpistas e fraudes eletrônicas têm causado prejuízos a moradores de Rio Claro, que têm procurado a Polícia Civil para registrar ocorrências e buscar orientação sobre como se proteger.

Uma moradora do Jardim Cervezão foi vítima de um golpe aplicado por um falso atendente de concessionária de energia elétrica. O caso ocorreu no início de setembro, resultando em um prejuízo de 487,94 reais. Segundo o boletim de ocorrência, a vítima, com contas de luz atrasadas, recebeu uma mensagem de um número que se apresentava como oficial da empresa, informando o valor a ser pago via Pix. Confiando na informação, realizou a transferência para uma conta em nome de uma empresa. Semanas depois, descobriu pela concessionária verdadeira que as faturas continuavam em aberto, percebendo que havia sido enganada. A Polícia Civil investiga o caso e reforça que os consumidores devem sempre confirmar os canais oficiais antes de efetuar qualquer pagamento.

Em outro caso, uma moradora do Jardim Mirassol identificou compras indevidas em seu cartão de crédito, percebendo transações não reconhecidas e acionando imediatamente o banco. Na última terça-feira, ela recebeu mensagens informando sobre operações em dólar e, ao verificar o aplicativo, constatou 15 transações de dois dólares cada, totalizando 30 dólares. Ela entrou em contato com a central de atendimento, relatou o ocorrido e bloqueou o cartão. No dia seguinte, foi à agência física para reforçar a reclamação. Desde então, não houve novas movimentações. A vítima afirmou que estava com o cartão em mãos e não havia clicado em links suspeitos nem instalado aplicativos fora dos canais oficiais. O caso foi registrado na Polícia Civil, que investiga possíveis fraudes eletrônicas, enquanto o banco orienta os clientes a monitorarem suas faturas e reportarem imediatamente qualquer transação desconhecida.

Ainda nesta sequência de golpes, uma moradora do Jardim São Paulo denunciou ter sido vítima de fraude ao contratar serviços para uma festa que jamais ocorreu. A festa estava marcada para 16 de novembro, e a vítima pagou 2.340 reais em várias transferências via Pix para a organizadora contratada. No dia do evento, o serviço não foi prestado, e a contratada não compareceu. A vítima tentou contato por telefone e buscou informações com familiares, sem sucesso. Conversas com conhecidos revelaram que a mesma pessoa já havia causado prejuízos semelhantes a outras pessoas, reforçando a suspeita de golpe. A Polícia Civil investiga o caso e orienta a população a verificar referências antes de contratar serviços, especialmente em transações digitais.

Redação JC: