Fenabrave: mais de um milhão de veículos usados são vendidos em julho

Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil

Segmentos de automóveis e comerciais leves usados já acumulam alta de 5,3% no ano

Em julho, segundo informações da Fenabrave – Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, as transações de veículos usados, considerando todos os segmentos, evoluíram 3,7% sobre o mês de junho, totalizando 1.216.323 unidades. A alta é de 2,5% sobre julho de 2022 e de 4,2% no acumulado do ano.

“As Medidas Provisórias nº 1.175 e nº 1.178, editadas pelo Governo, em junho, também impactaram nos segmentos de automóveis e comerciais leves usados, uma vez que muitos são ofertados como entrada na compra de um novo. Com isso, julho registrou um resultado ligeiramente acima da média mensal de 2023”, analisa Andreta Jr., presidente da Fenabrave, que complementa: “De forma geral, analisando todos os segmentos automotivos, o mercado de veículos usados vem mantendo um bom volume e já superou a marca de 8 milhões de transações no ano”, afirma.

As transações de automóveis e comerciais leves registraram elevação de 4,7% sobre o mês de junho de 2023 e de 3,9% ante julho de 2022. No acumulado do ano, a alta dos segmentos foi de 5,3%.

Os modelos usados com até 3 anos de fabricação representaram 10,5% do total transacionado no mês. No ano, estes veículos acumulam participação de 9,5%.

O mercado de caminhões registrou nova queda mensal (-1,1% sobre junho e -5,7% ante julho de 2022). Com isso, no acumulado do ano, a retração foi de 0,2%.

Os implementos rodoviários, apesar da queda de 4,7% na comparação com junho, tiveram alta sobre julho de 2022 (+5,6%) e se mantêm positivos no acumulado de 2023 (+10,9%).

O segmento de ônibus registrou melhora de 4% sobre junho. Em relação a julho de 2023, no entanto, a queda foi de 7,1% e, no acumulado dos sete primeiros meses do ano, a retração foi de 0,5%.

Já as motocicletas seguem com volume similar ao do ano passado, no acumulado de 2023 (+0,9%), após a alta de 1% sobre junho de 2023 e queda de 1% em relação a julho de 2023.

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