Evitar queimadas em áreas urbanas ainda é um desafio

Sidney Navas

A queimada urbana é cometida por infratores para a remoção de material acumulado em terrenos baldios

Em plena época de seca sem previsão de chuva para os próximos dias, algumas pessoas ainda insistem em atear fogo a terrenos baldios dentro do perímetro urbano. Danilo de Almeida, diretor da Defesa Civil, frisa que, do começo do ano até quarta-feira (20), foram registradas 56 ocorrências do tipo na cidade. Em julho foram sete chamados.

Vale ressaltar que dessa estatística não fazem parte as ocorrências atendidas pelos bombeiros. “O difícil é flagrar esse tipo de ação criminosa, que também atinge a zona rural do município”, destaca o diretor. A Defesa Civil é acionada sempre que a queimada atinge algum terreno baldio dentro da cidade. Quando o fogo é em zona rural, o trabalho fica por conta da Polícia Militar Ambiental. “É preciso consciência e engajamento de toda a sociedade e, sempre que presenciar esse tipo lamentável de atitude, deve fazer a denúncia à Sepladema”, esclarece.

Além dos transtornos causados pela fumaça, as queimadas urbanas afetam também a qualidade do ar, que por conta da estiagem já está comprometida. Rio Claro entrou em estado de atenção, já que o índice da umidade relativa do ar ficou na casa dos 27% nessa quarta-feira.

O perigo também ronda as rodovias. “Uma simples bituca de cigarro jogada para fora do veículo pode atingir o acostamento e dar início a um incêndio de grandes proporções, causando engavetamentos e graves colisões”.

Redação JC: