É preciso cautela para utilizar a SP-316 durante o período de obras e melhorias

Laura Tesseti

As obras da SP-316, também chamada de Rodovia Constante Peruchi, estão a todo vapor. Além de melhorias e recuperação do pavimento da estrada, aproximadamente 1,6 quilômetro de pista em Cordeirópolis e pouco menos de cinco quilômetros entre Rio Claro e Santa Gertrudes estão sendo duplicados. O trecho Santa-Rio Claro também receberá uma ciclovia. Mas infelizmente alguns usuários da SP-316 não estão respeitando o limite de velocidade imposto durante as obras na rodovia.

Mesmo com a sinalização na pista, alguns motoristas não respeitam a velocidade máxima permitida no trecho das obras

O deputado estadual Aldo Demarchi, que participou do projeto das obras, esteve na Rádio Excelsior/Jovem Pan News e pediu para que os motoristas utilizem o mínimo possível a via e, caso seja extremamente necessário, que respeitem o limite de velocidade, pois carros, caminhões e motocicletas passando pelo local, acima do limite permitido, colocam a vida dos trabalhadores e também dos motoristas em risco.

“Existem outras alternativas para quem passa por ali, a Washington Luís pode ser usada e não existe pedágio, então acaba sendo a mesma coisa. Claro que, se não houver como, é completamente compreensível, mas precisamos que todos respeitem os trabalhadores que estão realizando essa obra de extrema importância para nossa região”, fala Demarchi.

As obras estão vindo de Cordeirópolis para Santa Gertrudes e a estrada, que já não tem acostamento, dificulta ainda mais a situação dos trabalhadores.

Alencar José da Silva, engenheiro responsável por todo o projeto, explica que a extensão de faixa já é bastante estreita e a falta do acostamento dificulta, mesmo com toda sinalização implantada.

“Existem muitos transeuntes, com carroças e principalmente pessoas que vão para o trabalho de bicicleta, então o perigo aumenta quando um veículo passa em alta velocidade, ou ele desvia do ciclista, pedestre, ou desvia dos funcionários que estão cuidando daquele trecho da obra.”

O engenheiro explica que é necessário usar a tática do pare-siga, quando interditam um trecho da estrada para que o outro lado possa andar, mas mesmo assim existem pessoas que não respeitam a velocidade determinada. “É fundamental que todos que usam essa rodovia tenham consciência de que ela está passando por muitas mudanças que trarão incontáveis melhorias”, finaliza.

Fabiola Cunha: