Criminosos voltam a aplicar golpes pelo WhatsApp em Rio Claro

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Uma idosa de 71 anos, moradora na Vila Alemã, procurou a Polícia Civil nessa quinta-feira (06) após cair em um golpe aplicado por falsos atendentes bancários que entraram em contato pelo WhatsApp por volta das 13h00. Segundo o boletim de ocorrência, o golpista afirmou que havia uma compra suspeita na conta da vítima e orientou que ela transferisse o dinheiro para contas consideradas seguras.

Sem desconfiar, a mulher realizou duas transferências via Pix totalizando R$ 3.140,00, para contas em nome de terceiros. Ao perceber que não houve reembolso, procurou sua agência bancária, que recomendou o registro da ocorrência. O caso será investigado como estelionato. As autoridades alertam para que nunca sejam feitas transferências sob orientação de supostos atendentes de bancos por aplicativos de mensagem.

Em outro caso, uma mulher de 43 anos, moradora no Jardim Bela Vista, também procurou a polícia nessa quinta-feira após ser vítima de um golpe aplicado por um indivíduo que se passou por seu advogado por meio do WhatsApp. O estelionatário, utilizando um número com prefixo (67), convenceu a vítima a realizar transferências via Pix, alegando tratar-se de um procedimento jurídico.

A mulher acabou enviando cerca de R$ 2 mil para uma conta em nome de uma pessoa desconhecida. Ao perceber que havia sido enganada, registrou o boletim de ocorrência. A polícia investiga a origem do número e do titular da conta utilizada, reforçando o alerta para que as pessoas confirmem diretamente com seus advogados antes de realizar qualquer transferência.

Um terceiro registro ocorreu na Vila Indaiá, onde um morador relatou que seu celular foi clonado nessa quinta-feira, após receber uma ligação de um número desconhecido prometendo um prêmio de uma cartela da sorte. O golpe aconteceu por volta das 13h30. De acordo com a vítima, os criminosos pediram o compartilhamento da tela do celular e de dados pessoais.

Durante o contato, os golpistas orientaram a vítima a apagar conversas e comprovantes do WhatsApp, eliminando as evidências das transações. Ao todo, foram feitas duas transferências via Pix, somando mais de R$ 3 mil, enviadas a contas de empresas. O caso está sob investigação, e a polícia reforça o alerta para que a população desconfie de ligações que prometem prêmios e nunca compartilhe informações pessoais ou permita acesso remoto ao celular.

Redação JC: