Crescem agressões sexuais no primeiro trimestre de 2014

Adriel Arvolea

O primeiro trimestre de 2014 teve queda no número de ocorrências criminais, se comparado ao mesmo período do ano passado: foram 2.080 ante 2.268, segundo levantamento da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo. Tentativa de homicídio (7 x 10), roubos gerais (347 x 424), roubos de veículo (62 x 140), homicídios dolosos (7 x 17) e lesões corporais culposas por acidentes de trânsito (322 x 396) foram alguns dos delitos que oscilaram para menos no período.

Apesar da redução dos acidentes de trânsito, trata-se de um problema crônico que preocupa as autoridades. As imprudências verificadas no trânsito local estão relacionadas ao desrespeito dos motoristas quanto às leis e sinalização. “Falta de atenção ao volante e inobservância às regras e à sinalização de trânsito são os principais problemas verificados em Rio Claro”, explica a seção de Comunicação Social do 37º Batalhão da Polícia Militar do Interior (BPM/I).

Estupros

Os registros de crime com teor sexual mantiveram-se em alta. Casos de estupro somaram seis ocorrências contra cinco no ano passado. Na maioria das vezes, o delito é protagonizado por pessoas próximas às vítimas. “Os casos mais comuns envolvem pessoas da própria família, vizinho ou do relacionamento pessoal da vítima”, afirma a seção de comunicação do 37º BPM/I. Ocorre que as vítimas, normalmente, são crianças vulneráveis ou pessoas que acabam se envolvendo com o estuprador sem perceber.

São comuns os casos de chantagem emocional de padrasto e enteada, promessas de brinquedos e doces para atrair crianças, além de ações como o “boa noite Cinderela”, em que o estuprador coloca algum tipo de droga na bebida da vítima, dopando-a, a fim de consumar o crime. “Quando esse tipo de crime chega ao conhecimento da PM, o primeiro passo é prestar todo apoio à vítima e a sua família, com a ação de tentar localizar o autor do delito. Logo em seguida, a ocorrência é apresentada na Delegacia de Defesa da Mulher ou no Plantão Policial, para que a Polícia Civil dê prosseguimento às investigações e ao processo”, explica o 37º BPM/I. Em casos de suspeita ou dúvida, ligar para o telefone 190.

Redação JC: