Contas de Du Altimari são aprovadas pela Câmara

Antonio Archangelo

Os contas do Executivo relativas ao ano de 2013 foram aprovadas pelos vereadores, incluindo a oposição encabeçada pelo Democratas

Por dez votos (e duas ausências: Calixto [PV] e José Pereira [PTB]), as contas da prefeitura sob a gestão do prefeito Palmínio Altimari Filho (PMDB), relativas a 2013, foram aprovadas pelo legislativo em sessão realizada nessa segunda-feira, 6 de junho. É a quinta conta relativa ao governo do peemedebista: 2009, 2010, 2011 e 2012, período que se refere ao primeiro mandato do prefeito. Todas receberam parecer favorável pela aprovação do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo.

A votação e discussão única do Projeto de Decreto Legislativo 07/2016 – emitido pela Comissão de Acompanhamento da Execução Orçamentária e Finanças – seguiu o parecer favorável às contas de 2013 publicado pelo Tribunal de Contas em sessão do dia 1º de março de 2016.

Em ofício encaminhado ao legislativo, o diretor técnico substituto da Unidade Regional de Araras (UR-10) do Tribunal, Paulo César Silva Alvarenga, avisou que formalizou autos apartados para tratar da alteração dos subsídios dos secretários municipais em 2013.

Com relatoria do processo, no Tribunal de Contas, a cargo de Cristiana de Castro Moraes, a fiscalização da Corte aponta que foram aplicados no Ensino (educação infantil e ensino fundamental) 26,67%; além de 69,35% do percentual do Fundeb aplicado na valorização do magistério. Na Saúde, foram aplicados 20,91%. A prefeitura registrou superávit de 0,01% na execução orçamentária; e 49,92% das despesas com pessoal.

Cabe lembra que inicialmente, na 32ª sessão ordinária, dia 6 de outubro, o Ministério Público de Contas e a Secretaria da Diretoria Geral (SDG) do Tribunal pugnaram por parecer desfavorável pelo deficit de aplicação dos recursos do Fundeb, falta de quitação de precatórios e da ausência de controle e transparência no pagamento de horas extras.

Fazem parte dos responsáveis pelas contas a vice-prefeita Olga Lopes Salomão (PT), que governou entre o dia 10 de abril e 1º de maio de 2013.

Argumento

Em sua argumentação, o advogado de defesa, Marcelo Palavéri, citou que inspeção in loco teria glossado valores repassados pela Secretaria Municipal de Educação ao Instituto de Previdência. O argumento acatado citava que “o Município de Rio Claro tratou essa questão como sendo algo vinculada ao Ensino, por entender que os repasses (…) diziam respeito aos servidores da Educação”.

Redação JC: