Barulho de cães presos em baias e em imóvel alugado vira alvo de queixas no Jd. Paulista

Imóvel particular localizado no bairro Jardim Paulista foi alugado e inquilina colocou em baias cerca de 20 cães

Há quatro meses a vida de mais de 300 moradores de um prédio localizado no Jardim Paulista mudou completamente. O aluguel de um imóvel transformou o período de descanso em pesadelo como conta Anderson Ferreira, síndico do condomínio Vitória: “Essa propriedade que fica ao lado do condomínio foi alugada e a inquilina começou a construir baias no local e trazer cães. No começo eram em torno de 10 e esse número já chegou a mais de 20. O que acontece é que os cães ficam presos 24 horas por dia e latem incessantemente 24 horas por dia”.

O síndico conta que a perturbação de sossego se tornou caótica afetando a vida de quem trabalha e precisa descansar, de idosos e crianças: “Fomos até o local e chegamos a conversar com a inquilina expondo a situação, mostrando os vídeos de madrugada mas ela não foi receptiva e afirmou que alugou o espaço e que diante disso pode fazer o que quiser. Sem sucesso procuramos o proprietário do imóvel que disse que enquanto não finalizar o contrato também não pode fazer nada. Diante disso procuramos a prefeitura, Ministério Público e agora estamos organizando um abaixo-assinado pois precisamos urgente de uma solução”, pontuou o síndico.

“O barulho é constante. Amamos e respeitamos os animais mas estes cães estão confinados em baias, sem espaço adequado para correr e se exercitar. Ninguém tem ideia do que estamos enfrentando diariamente. É impossível descansar ou dormir. A saúde e o bem-estar de nós, como cidadãos, estão sendo ignorados. Estamos pedindo por respeito, fiscalização e providências urgentes. Queremos uma solução que proteja os animais e que devolva o nosso sossego”, declarou a moradora Camila Silva.

A reportagem do Jornal Cidade procurou a Prefeitura de Rio Claro e fez questionamentos sobre a situação. A administração municipal informou que fiscais já estiveram no local mas não conseguiram contato com a inquilina. Em razão disso os proprietários do imóvel foram procurados e notificados pela fiscalização para que cessassem a perturbação de sossego naquele imóvel. Como isso não ocorreu uma multa foi aplicada de 300 UFMRC (Unidades Fiscais do Município de Rio Claro), o que equivale em torno de R$ 1.400,00. “Se a nossa determinação continuar sendo ignorada uma nova penalidade será aplicada”, afirmou a Prefeitura de Rio Claro.

Vlada Santis: