A situação é vivenciada na Associação de Catadores Novo Tempo em Rio Claro, que fica na Avenida Tancredo Neves, sem número, ao lado do ecoponto do bairro Inocoop.
Do trabalho realizado no local dependem 18 famílias que viram a arrecadação de materiais e também financeira despencar nos últimos meses.
“Este mês eu acredito que vai sobrar entre 400 e 500 reais por catadora. Pra mim é muito difícil dizer isso, porque eu sou representante delas, me sinto responsável e ter que dar pouco dinheiro me dói. A maioria paga aluguel, tem filhos e não conta com a ajuda do pai da criança”, disse Jozilma de Jesus, que é presidente da Associação.
Em razão disso, ela pede o apoio da população para que separe o material reciclável em casa e entregue à associação: “Com a pandemia muitos condomínios e empresas pararam de nos ajudar. O que para muitos é lixo, para nós é o nosso sustento e as pessoas dependem disso para viver. Muitos nos ajudam com alimentos e nós agradecemos, mas acontece que na hora de pagar uma conta de luz, de água ou o aluguel precisamos ter o dinheiro em mãos”, relatou Jozilma, que deixou o telefone e WhatsApp para contato: (19) 99846-1477.