É grave o estado de saúde do técnico de enfermagem Wellington Felipe Silva dos Santos, 22 anos. Ele está internado na UTI de um hospital de Rio Claro e já passou por três cirurgias após sofrer um acidente na tarde de segunda-feira (15) no km 82 da SP-191 – “Trevo da Korin”.
Wellington pilotava uma motocicleta e levava na garupa o irmão Gustavo Gabriel Silva dos Santos, 18 anos. Eles seguiam de Ipeúna para Rio Claro quando, no trevo do km 82, a condutora de uma Saveiro que estava no sentido do bairro Bonsucesso para a SP-191 não teria respeitado a sinalização de “pare” e com isso ocasionado a colisão.
“No veículo havia duas mulheres e uma criança, ou seja, já estava com o número de ocupantes além do permitido. Testemunhas que pararam para ajudar as vítimas realizaram filmagens que, depois que assistimos, percebemos que a mulher que se apresentou como motorista do carro havia descido do passageiro e a que estava como condutora não assumiu tal posição para os policiais rodoviários que atenderam a ocorrência. Outro ponto que questionamos é em relação ao teste do bafômetro, que foi realizado apenas no Wellington e deu negativo. Agora, por que não fazer na condutora do carro ou naquela que se apresentou como motorista?”, questiona Sindi Bezerra da Silva França, que é tia das vítimas.
Sindi ainda relata que a família recebeu um pedido de desculpas da outra parte envolvida mas que parou por aí: “A recuperação do Wellington principalmente será extremamente delicada e ele pode ficar com sequelas permanentes. Hoje já compramos fraldas e não houve uma preocupação de oferecer ajuda. Também nos disseram que não têm condições de pagar a moto. Acreditamos que está ocorrendo uma sucessão de erros que começou com a imprudência na direção do veículo e agora com esse posicionamento”, finalizou Sindi.
A reportagem do JC procurou a condutora do veículo que informou que realizou o teste do bafômetro e que não houve troca na direção do veículo e que ela parou no sinal de pare mas que não percebeu a aproximação da moto. Também relatou que está prestando o auxílio necessário à família e que vai arcar com os custos que lhe são cabíveis, não fugindo da responsabilidade. A reportagem já fez contato com a Polícia Militar Rodoviária e aguarda um retorno.