Carine Corrêa
Na tarde desta terça-feira, dia 20, o Sindicato dos Investigadores de Polícia do Estado de São Paulo (Sipesp) convocou a Polícia Civil de Rio Claro a aderir à paralisação da categoria amanhã, quarta-feira, dia 21.
Segundo o presidente do Sipesp, João Batista Rebouças da Silva Neto, a paralisação foi decidida por unanimidade durante reunião em Brasília há 15 dias. Participaram do evento representantes de 26 estados. “Será uma advertência às autoridades e governantes sobre a situação caótica da segurança pública”, afirmou em entrevista concedida para a redação do JC.
Segundo ele, as principais reivindicações do movimento estão atreladas à falta de investimento na segurança pública e falta de condições de trabalho aos profissionais, além da necessidade de se elaborar um Plano de Segurança. A falta de estrutura no setor resulta em índices baixos dos trabalhos da Polícia, como por exemplo, o esclarecimento de apenas 2% dos crimes em virtude da falta de contratação de mais profissionais. “Em Rio Claro a defasagem de policiais é de 46%”, revela João Rebouças.
Outra crítica feita pela organização da paralisação é a falta de treinamento dos policiais para a Copa do Mundo. O presidente do Sipesp alerta que, caso não haja retorno dos governantes, a organização irá “radicalizar”.
Mais informações na edição impressa de amanhã, 21 de maio, nas páginas do JC.
